sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Percepção da Realidade

Temos convicção absoluta do que vemos, sentimos, ouvimos e pensamos, não é assim?
Pois bem, vamos fazer uma reflexão sobre esta afirmação.

As percepções dos seres vivos, incluindo os seres humanos encarnados, variam de acordo com os órgãos dos sentidos, uns mais desenvolvidos em algumas espécies e outros, em outras diversas formas de vida.

Nós humanos, percebemos o mundo através do tato, do paladar, do olfato, da audição, da visão e alguns outros órgãos sensoriais e extra-sensoriais, mais despertos em uns que em outros.

No mundo físico, tudo é vibração, ondas, e no mundo espiritual, emanação, regulada por regras e leis até o momento desconhecidas.

Ondas ou pulsos energéticos podem viajar através de meios físicos e também no vácuo, se existir, como as ondas eletromagnéticas e gravitacionais, e têm características próprias.

Ondas podem ser descritas usando um número de variáveis, incluindo: freqüência, amplitude e período, todas variando entre - ∞ a + ∞, isto é, de menos infinito a mais infinito.

Por exemplo, o ser humano é dotado de um órgão auditivo que pode captar sons entre 20 e 20.000 Hz (Hertz – um ciclo por segundo). Os cães entre 15 e 50.000 Hz e os morcegos entre 1.000 e 120.000 Hz.

Pelo tato captamos entre 2 a 8 Hz e pela visão entre 383 e 769 THz (terahertz – um número seguido de doze zeros).

Ensinamentos nos trazem que a realidade do perispírito encarnado é inibida pelas limitações organizacionais do corpo físico, sendo que a realidade definitiva ou a Realidade Divina somente pode ser aquilatada por Deus e quiçá pelos Espíritos Puros.

Agora, voltando à afirmação inicial, podemos afirmar com absoluta certeza que o que vemos, sentimos ou ouvimos é real? Ou a realidade é relativa para cada um dos seres vivos considerando sua condição evolutiva espiritual?

Pensem: Deus poderia ter dotado, por exemplo, o corpo físico do encarnante dito humano, de órgãos capazes de ver o som e escutar a luz. Como seria nesse caso? Como estaríamos percebendo o Universo?
Impressionante não?

Agora, imaginem quando inserimos nessa equação os sentimentos dos seres vivos, também variando de intensidade de menos infinito a mais infinito!

É inimaginável!

A única convicção que podemos ter é de que a realidade em todos os tempos é irreal e relativa porque nessa equação também pode ser inserida a variável temporal.


Por enquanto, boa reflexão a todos!



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Identidade Espiritual

O corpo físico do ser humano é uma aglutinação de pequenas partículas, íons, átomos, moléculas, todos elementos inertes, que ocorre durante a gestação.

O molde é o perispírito que, de acordo com a evolução espiritual do indivíduo em desenvolvimento fetal, lhe imprime características de inteligência através da sua imantação vibratória particular e específica, apropriando elementos mais sutis e leves ou mais toscos e pesados.

Estas características são próprias da evolução de cada ser em sua viagem de retorno ao Pan, após a involução.

A sensibilidade decorrente é conseqüência de toda uma história de vivências e experiências de inúmeras encarnações a que o espírito se dispôs a laborar e estruturar sua consciência em torno dos objetivos compromissados perante seus mentores.

Dessa forma cada um de nós é tocado de maneira e profundidade singular, refletindo nossas propriedades e tendências.

A isso chamamos de identidade espiritual.

A dúvida insistente e recorrente de como os espíritos se reconhecem, encarnados ou não, e que suscita imaginativas respostas, pode ser explicada por esta estampa inalienável e intransferível, expressa pelas qualidades inerentes de cada um deles.

Somos herdeiros de nós mesmos, hoje e sempre.


Cuidemos de nosso domicílio físico e espiritual para que possamos ser reconhecidos e respeitados em qualquer psicosfera a que tenhamos facilidade e permissão de transitar.


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O melhor presente de Natal

Neste momento você se vê no espelho e pergunta o que deseja ganhar neste Natal?

Ou, o que oferecer a você mesmo neste fim de ano?

Uma análise fiel e sem pudor de você mesmo e o que merece receber é uma aventura deveras marcante.

Uma palavra amiga, um abraço apertado e fraterno ou um sorriso amigável?

Nada contra aquisições materiais. Somente que enferrujam e se deterioram.

Merecemos o melhor de nós mesmos.

As melhores idéias.

Os pensamentos mais carinhosos.

Os olhares mais doces.

Afinal, a vida é maravilhosa e terna.

Meus amigos e amigas não estamos caminhando sobre essa Terra para sofrer e

sermos abatidos pelos nossos preconceitos e crenças.

Somos livres, e liberdade acrescenta criatividade e esperança ao ser humano.

Vejam Jesus: nada trouxe, mas tudo deixou.

O ensinamento que eleva.

A ternura que abranda.

A esperança que nutre.

A simplicidade que educa.

O desprendimento que ilumina.

A humildade que iguala.

E seu amor que cresce continuamente!



domingo, 1 de dezembro de 2013

Vida

Houve um tempo em que desejava fechar os olhos e me cercar da obscuridade.

Isolado em mim mesmo não encontrava saída que me satisfizesse.

Era um círculo vicioso de medos e desencontros.

Minha imaginação teimava me trair, na tentativa de visualizar uma porta de esperança e fé.

Porque era assim, tão amedrontador?

Meus pés falseavam no nada.

Abrir os olhos? Jamais.

Aos poucos fui me acostumando com os restos de pensamentos desarticulados e toscos.

Que peso desproporcional para ombros tão frágeis e inexperientes.

A vida não deveria ser uma experiência assim tão amarga!

Deus nos criou para isso? Para sofrimentos, angústias e desesperos?

Não!

Evidentemente que não!

A resposta está no aspecto consciencial do espírito humano.

Somente quanto espíritos, é possível tais absorções mentais.

Nós criamos o céu e o abismo no interior de nossas almas.

É necessário o transbordamento da fermentação doentia para obtermos uma visão mais lúcida e luminosa da existência.

É necessário acreditar que a vida é real e preenche todo o espaço criado por Deus, dentro e fora dos limites estabelecidos por nós!

Vida pulsa.

Vida irradia.

Vida cunha.

Vida emociona.

Vida crê.

Vida é, e nada mais!



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Luzes

Caminhando pelo parque, dois amigos conversavam animadamente. Um deles mais alegre e o outro um pouco mais carrancudo.

Era época de natal e uma grande árvore aparecia no centro de um jardim bem cuidado, toda iluminada por lâmpadas coloridas e enfeitada com bolas que refletiam o brilho da iluminação artificial.

O mais animado dos dois observava a árvore e parecia estar fora daquele ambiente, enlevado pela beleza das luzes que alegrava a todos que por ali passavam. Mas seu amigo parecia de mau humor e de tudo reclamava. Levantou de pé esquerdo, como dizem.

Em dado momento, reclamou de que não estava prestando a devida atenção aos seus comentários a respeito de seus problemas e aflições.

Veja meu amigo a beleza desta árvore!

Sim, eu vejo. E vejo também que uma das lâmpadas está queimada, observe bem ao alto.

É verdade, há uma lâmpada queimada. E você só conseguiu vê-la porque está pessimista. Não conseguiu perceber a beleza das dezenas de outras luzes coloridas que acendem e apagam, lançando reflexos no ambiente.

Assim também com a nossa vida. Você está reclamando daquilo que te aflige e está esquecido das dezenas de bençãos que brilharam durante todo o ano para nós. Você está fixando o olhar na única lâmpada que não iluminou nada.

Não há dúvida de que acharemos, no balanço das nossas vidas, diversas ocorrências nas quais nos poderemos dizer muito infelizes. Podemos até chegar a sentir como se o Mundo ruísse sob nossos pés.

Porém, a maior tristeza que pode se abater sobre a criatura, multiplicando desditas para o Espírito, é o mau aproveitamento das oportunidades que lhe concede o Criador, para evoluir e brilhar.

Ao lado das dores e problemas que nos atingem todos os dias, numerosas são as bençãos que nos oferece a Divindade.

Apliquemo-nos no dom de ver e ouvir o que é bom, belo e positivo.

Contemplemos a noite que se estende sobre a Terra e sem nos determos no seu manto escuro, descubramos no brilho das estrelas, os milhares de lâmpadas que Deus posicionou no espaço para encher de luz os nossos olhos.

Acostumemo-nos a observar e a ver o bem em toda a parte a fim de que a felicidade nos alcance e possamos sentir a presença do Criador, que é amor na sua expressão mais alta, alevantando-nos as vidas.

Meditemos sobre isso e descubramos as centenas de lâmpadas que brilham em nossos caminhos e que muitas vezes nos esforçamos para não ver.




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Amor a Si Mesmo.

A proposição de Jesus, em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o absoluto, inverte a ordem do ensinamento amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência.

Esforçando-se para adquirir valores iluminativos a cada momento, cresce na direção do amor ao próximo, decorrência natural do auto-amor, já que o outro é extensão dele mesmo.

Então, finalmente conquista o amor a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.

O Espírito Joanna de Angelis apresenta a necessidade primeira de auto-amor, como alavanca fundamental para a conquista de todas as esferas desse sentimento supremo.

Mas, de que forma amar a si mesmo?

O como a si mesmo, da proposta de Jesus, é um imperativo que não deve ser confundido com o egoísmo, ou o egocentrismo.

Amar a si mesmo significa respeito e direito à vida, à felicidade que o indivíduo tem e merece, afinal, Deus não criou os seres para serem infelizes.

Trata-se de um amor preservador da paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais, espirituais e intelectuais para consigo mesmo.

É fazer, sempre, as melhores escolhas para si mesmo, vendo-se como Espírito imortal, sem nunca deixar de respeitar, obviamente, o bem comum.

Quando escolho amar mais minha família, dedicando-me inteiramente aos relacionamentos, cultivando a paciência e a tolerância, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho perdoar e deixar de levar comigo o peso de uma mágoa, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho aprender, buscando aprimoramento intelectual nas áreas do conhecimento de meu interesse, estou-me auto-amando.

Quando me aceito como sou e vejo em minhas imperfeições situações temporárias - uma vez que me esforço para corrigir meus erros - estou amando a mim mesmo.

Quando me dedico, diariamente, ao exame de consciência, à meditação, ao autoconhecimento, estou dando provas de amor a mim mesmo.

São exemplos de atitudes, de pensamentos e sentimentos que elevam nossa auto-estima - que é este julgamento que fazemos de nós mesmos - e nos empurram sempre para frente, para a felicidade.

O auto-amor proporciona uma visão mais clara de quem se é, do que se deseja e do que não se deseja para si.

É através dele que estabelecemos metas para nossa existência: metas educacionais, familiares, sociais, artísticas, econômicas e espirituais, pensando em nós não apenas agora, mas nos cuidados para com o futuro.

Somos todos importantes. Criaturas únicas no Universo que buscam a felicidade através do aprender a amar: a si, ao outro e a Deus.

Ame a você mesmo... Enquanto é hoje.


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dúvida


De início devo lhe dizer que qualquer tipo de credo, religião, crença e demais atividades humanas com intenção de se ligar a Deus é boa, desde que lhe traga benefícios, que lhe faça bem. Não há esta melhor do que aquela.

Prosseguindo, Deus nos deu o livre-arbítrio para conduzirmos nossas vidas da forma que nos aprouver. Somente que colheremos amanhã o que estamos plantando hoje. A responsabilidade é de cada um, individualmente.

Acrescento que sempre devemos agregar a nós mesmos o que nos faz crescer, mesmo que em ambientes diversos e não aconselháveis.

Imagine Jesus, Nosso Mestre Maior, convivendo no meio de homens toscos há 2.000 anos, somente porque dividia a mesma mesa, com eles não se confundiu. Se assim fosse, todos os médicos seriam doentes.

Equilíbrio é a palavra chave, e só obteremos o equilíbrio se mantivermos nossos pensamentos adequados, educados e preservados de sentimentos inferiores, inclusive a respeito de nós mesmos.

Digo ainda com convicção que ninguém é obrigado a "trabalhar" onde quer que seja. O que não podemos é confundir as coisas. Trabalho material tem seu lugar, assim como o trabalho espiritual. Tudo na sua ordem e tempo. Há hora para ganhar o pão que alimenta o corpo material e há hora para ganhar o alimento do corpo espiritual.

Se mantivermos nossos pensamentos elevados e adequados, se aproximarão de nós pessoas encarnadas e desencarnadas de mesma vibração e é por isso que devemos "orar e vigiar".

"Orar" para que possamos resistir às nossas tendências de voltar a cometer os mesmos erros do passado, perpetuando assim nossa necessidade de muitas encarnações onde haverá muitos sofrimentos e dores e, "Vigiar" nossos pensamentos, atitudes e obras para nos aliviar dos sentimentos de arrogância, prepotência e orgulho que leva os homens a sentirem "Deuses"!

Finalmente, cara amiga, sem "Fé" nada se produz ou se faz. Até para mover um grão de arroz é necessário ter fé. Não uma fé vazia, sem sentido e substância. Sim, aquela fé raciocinada, verdadeira, alicerçada em conhecimento, estudo, experimentação, vivência e principalmente em Deus, Nosso Divino Criador que tudo vê e governa.

Nossos sofrimentos, com certeza absoluta, são produto de nossa invigilância e desprezo pelas Leis Universais que regem toda criação e as relações entre Criador e tudo por Ele criado.

Não creia ser incapaz de gerir sua própria vida. Em cada um de nós, Deus colocou uma pequena centelha divina quando de nossa criação e cabe, através de nosso esforço, de nossa dedicação e trabalho, fazer dessa centelha divina, uma grande e formosa Estrela Brilhante, que além de iluminar nossos caminhos, estarão iluminando também a quantos se aproximarem, por necessidade ou por empatia.

A caridade, a simplicidade e a humildade devem florescer de forma espontânea em nossos corações.

Jesus é nosso exemplo maior e devemos acima de todas as nossas dúvidas calçar suas sandálias e provar da doce e suave brisa do maior amor que já foi derramado sobre a humanidade.

Abrindo nossos corações para o Amor Maior e os nossos pensamentos para o entendimento Divino, estaremos seguros, protegidos e amparados, não restando uma dúvida sequer dos caminhos que devemos tomar.

A você minha irmã um abraço afetuoso.





quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Escolhas


Cada qual de nós, seja onde for, está sempre construindo a vida que deseja. Somos exatamente o que semeamos. Ou será que a Lei Divina do Retorno está equivocada?

Existência é a soma de tudo o que fizemos de nós até hoje. De nós, e cada um caminha e caminhou usando suas próprias sandálias e as de mais ninguém.

Toda melhoria que realizarmos em nós, é melhoria na estrada que somos chamados a percorrer. Podemos caminhar no leito da via ou fora dela.

Toda ideia que você venha a aceitar influenciará seu espírito; escolha os pensamentos do bem para orientar-lhe o caminho e o bem transformará sua vida numa cachoeira de bênçãos.

Se você cometeu algum erro não se detenha para lamentar-se; raciocine sobre o assunto e retifique a falha havida porque somente assim, a existência lhe converterá o erro em lição.

Muito difícil viver bem se não aprendemos a conviver. Os sentimentos que direcionamos ao outro é aquele que retornará.

A vida por fora de nós é a imagem daquilo que somos por dentro. Perfeito! Todas as nossas atitudes refletem o que vai pela nossa alma. Desde o que se fala até o que se deseja. Portanto, todo cuidado é pouco!

Viver é lei da natureza, mas a vida pessoal é a obra de cada um. Somos o primeiro e único construtor da nossa ventura ou infelicidade.

Toda vez que criticamos a experiência dos outros, estamos apontando em nós mesmos os pontos fracos que precisamos emendar em nossas próprias experiências. Benditos os inimigos que nos fazem enxergar nossas fraquezas.

Seu ideal é o seu caminho, tanto quanto seu trabalho é você.


A felicidade não entra em portas fechadas!


Texto base de Chico Xavier



sábado, 5 de outubro de 2013

Mais ou menos - Chico Xavier e comentários

A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, de jeito nenhum...

É amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

Comentários do blogueiro.

A situação mais danosa para o ser humano é estar em cima do muro. Ora pende de um lado, ora pende para o outro, não se definindo. Mais ou menos equilibrado!

É semelhante ao pêndulo de um relógio de corda que se move de um lado a outro e jamais tem a possibilidade de assumir uma das posições, a não ser quando a energia geradora definha.

Nesta vida, devemos ser assertivos, afirmativos, decididos, positivistas, resolvidos, determinados, resolutos e convictos para vencer a apatia do mais ou menos.

Convicção, mesmo que nos cause danos físicos e espirituais, é fator de progresso. Pode não parecer, mas é.
Toda vez que temos absoluta certeza de alguma coisa e escorregamos, o aprendizado jamais será esquecido. É ferramenta de adiantamento.

Não se definir é estar em contradição consigo mesmo e com a Lei do Progresso, cansa e nos torna ansiosos. Prejudica a saúde!

É muito comum pessoas afirmando que estão vivendo mais ou menos! Que dificuldade de compreensão.


Então..., Deus permita que tenhamos muita Fé! Porque tendo Fé, removeremos todo e qualquer obstáculo e estaremos longe de sermos pessoas mais ou menos!


domingo, 1 de setembro de 2013

O Valioso Tempo dos Maduros...


Contei meus anos e descobri
que terei menos tempo
para viver daqui para a frente
do que já vivi até agora.
Tenho muito mais
passado do que futuro.

Sinto-me como aquele
menino que recebeu uma
bacia de cerejas.

As primeiras,
ele chupou displicente,
mas percebendo que
faltam poucas,
rói o caroço.
Já não tenho tempo
para lidar
com mediocridades.

Não quero estar em
reuniões onde desfilam
egos inflamados.

Inquieto-me com invejosos
tentando destruir quem
eles admiram,
cobiçando seus lugares,
talentos e sorte.

Já não tenho tempo
para conversas intermináveis,
para discutir assuntos
inúteis sobre vidas alheias
que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo
para administrar
melindres de pessoas,
que apesar
da idade cronológica,
são imaturos.

Detesto fazer acareação
de desafetos que
brigaram pelo majestoso
cargo de
secretário-geral do coral.

'As pessoas não
debatem conteúdos,
apenas os rótulos'.

Meu tempo tornou-se
escasso para debater rótulos,
quero a essência,
minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia,
quero viver ao
lado de gente humana,
muito humana;
que sabe rir de seus tropeços,
não se encanta com triunfos,
não se considera
eleita antes da hora,
não foge de sua mortalidade,
caminhar perto de coisas e
pessoas de verdade,
o essencial faz a vida
valer a pena.

E para mim,
basta o essencial!

TEXTO DE: Mário de Andrade





sábado, 17 de agosto de 2013

Os Cinco Princípios do Yoga


  1. Exercícios apropriados (Asanas)
Nosso corpo precisa de movimento e exercício. Se nosso estilo de vida não permite o movimento natural dos músculos e articulações, então é quase certo que a doença ou algum desconforto físico ocorrerá com o tempo. É desejável que o exercício físico apropriado facilite o desenvolvimento espiritual além de ser benéfico ao corpo e à mente.

  1. Respiração apropriada (Pranayamas)
O Yoga ensina como utilizar os pulmões em sua capacidade máxima. Uma respiração apropriada deve ser profunda, lente e ritmada, pois assim ela também aumenta a vitalidade e a clareza mental.

  1. Relaxamento apropriado (Savasana)
Muito antes de experimentar a moderna vida estressante, os Rishis (sábios que vêm além da forma) e os yogues já ensinavam o relaxamento profundo. Na verdade, as atuais técnicas de relaxamento anti-estresse, “emprestaram” seu conhecimento e técnica do Yoga. Através do profundo relaxamento muscular consegue-se um rejuvenescimento do sistema nervoso e uma profunda sensação de bem-estar e paz.

  1. Dieta apropriada (Vegetariana)
O alimento, além de promover a construção e manutenção do corpo físico, também afeta nossas mentes. O Yoga aconselha uma dieta lacto-vegetariana como um estilo de vida saudável.

  1. Atividade mental apropriada e meditação (Dhyana)
Somos o que pensamos, portanto este é um princípio muito importante. Pensamentos otimistas, criativos e positivos reforçam a saúde física e mental. Uma visão positiva e alegre da vida é uma característica de uma mente tranquila e controlada através de práticas meditativas. Pode-se aprender a ter esta visão positiva através do estudo e prática do Vedanta*, bem como através dos ensinamentos de expoentes do pensamento positivo como Deepak Chopra, Louise Hay e Wayne Dyer.

*Vedanta (devanágari: वेदान्त, Vedānta), também denominada Uttara Mimamsa, é uma tradição espiritual explicada nos Upanishads, que se preocupa principalmente com a auto-realização, através da qual se pode compreender qual a real natureza da realidade (Brahma). O Vedanta - que significa "a meta de todo o conhecimento" - por definição não se restringe ou está confinada a um único livro, e não é a única fonte da filosofia vedântica. O Vedanta se baseia nas leis espirituais imutáveis que são comuns às tradições religiosas e espirituais ao redor do mundo, onde a "meta do conhecimento" se referiria a um estado de auto-realização ou de consciência cósmica. Historicamente, o Vedanta tem sido compreendido como um estado de transcendência, e não como um conceito que pode ser compreendido apenas pelo intelecto.


terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pensamentos de Pitágoras


  • Educai as crianças e não será preciso punir os homens.
  • Não é livre quem não obteve domínio sobre si.
  • Pensem o que quiserem de ti; faz aquilo que te parece justo.
  • O que fala semeia; o que escuta recolhe.
  • Ajuda teus semelhantes a levantar a carga, mas não a carregues.
  • Com ordem e com tempo encontra-se o segredo de fazer tudo e tudo fazer bem.
  • Todas as coisas são números.
  • A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar é aproximar-se de Deus.
  • A Evolução é a Lei da Vida, o Número é a Lei do Universo, a Unidade é a Lei de Deus.
  • A vida é como uma sala de espetáculos: entra-se, vê-se e sai-se.
  • A sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas os homens podem desejá-la ou amá-la tornando-se filósofos.
  • Anima-te por teres de suportar as injustiças; a verdadeira desgraça consiste em cometê-las.


Os Seis Princípios da Doutrina Pitagórica



1. O princípio de todas as coisas é Deus, unidade absoluta do espírito e da matéria. É o número 1, o número dos números. 

2. O resto do mundo consiste em coisas e seres imperfeitos e duais. 

3. De Deus emanam os espíritos, os demônios e as almas dos homens. 

4. A alma, por participar da unidade (emana de Deus) e a dualidade (pertencente ao homem) é o número. Para Nietzsche, o ponto de partida para a análise do pensamento pitagórico é a apologia da ciência matemática contra o eleatismo.
  
5. As almas de existência eterna emigram de um corpo a outro, e vão se purificando progressivamente até alcançar a divindade.
  
6. A medida é a harmonia das coisas contingentes a lei suprema do universo. Os números, a regularidade, a ordem e a simetria são os princípios essenciais das coisas.




domingo, 11 de agosto de 2013

Orixás - Corpos e Chakras




ORIXÁ
PLANO DIMENSIONAL
CHAKRA
SÍNTESE
OXALÁ
CORPO ÁTMICO
CORONÁRIO (Sol)
Ponte de ligação com o Alto. Sede da consciência do Espírito.
YEMANJÁ
CORPO BÚDICO
FRONTAL (Lua)
Clarividência da natureza astral e de seus cenários coloridos.
YORI
MENTAL SUPERIOR
LARÍNGEO (Mercúrio)
Materialização das idéias por meio do verbo articulado.
XANGÔ
MENTAL INFERIOR
CARDÍACO (Júpiter)
Centro de força do equilíbrio. Mede as emoções e sentimentos.
OGUM
CORPO ASTRAL
UMBILICAL (Marte)
Faz o homem perceber as emanações adversas e afetivas.
OXOSSI
CORPO ETÉRICO
ESPLÊNICO (VÊNUS)
Função vitalizadora do organismo. Regula a entrada do Prana.
YORIMÁ
CORPO FÍSICO
BÁSICO (Saturno)
Ativa as energias inferiores e instintivas.