quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O primeiro Mandamento.


Em recente estudo, intentamos refletir sobre a profundidade do primeiro Mandamento: " Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento", acrescido do segundo: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo"!

Com certeza é fundamental para o equilíbrio do Cosmos, e mais precisamente da Ética Cósmica, haver um ordenamento das coisas de forma que sua estrutura permaneça inalterada ou que siga certas regras muito bem definidas frente às mesmas origens.  

Esta última pequena frase acrescida ao primeiro Mandamento é de uma sutileza diáfana e permite uma reflexão sobre o papel do Espírito na Criação Divina.

Quem é o próximo mais próximo de nós? Quais são as nossas responsabilidades para com ele?

São perguntas que parecem de uma clareza pura, entretanto, é muito mais do que isso.

Quem a não ser nós mesmos é o próximo mais próximo?

Nesse enfoque, nossa responsabilidade é acrescida de uma imensa gama de novos conceitos que até então nos pareciam simples e casuais: "Amor ao próximo"!

Vejam que surge após essa afirmação um novo universo de questões a serem esmiuçadas e tratadas uma a uma como preciosidades.

Evidente que todos fomos criados para um fim e os meios, os instrumentos, os passos, os processos, as proposições, os caminhos, os conceitos e tudo mais para um final feliz, maravilhosamente depende somente de um serzinho chamado "EU"!

E nesse ponto verificamos a necessidade de bem cuidar e de bem guardar o corpo físico que é a ferramenta de aprimoramento do espírito aqui nesta Terra, sem resvalar na egolatria. Buscamos a elevação e não a introspecção deletéria do pior dos defeitos.

É desejável que as pessoas se abstenham de abusar de substâncias que contaminam os órgãos físicos, sobrecarregando-os desnecessariamente e forçando-os a uma aceleração na troca de fluídos energéticos vitalizadores, desgastando o veículo denso prematuramente.

Impreterível para atingir o objetivo de pleno desenvolvimento e crescimento, os bons pensamentos, os argumentos de elevado teor, as atitudes de tolerância, a serenidade e principalmente a simplicidade, sentimentos do espírito que trarão o bem estar ao corpo somático fazendo com que os fluídos da manutenção do equilíbrio físico tenham a necessária alimentação e distribuição no decorrer da existência menos sutil.

Para auxílio de caráter permanente e efetivo aos próximos, é interessante estarmos de bem com a nossa personalidade física atual que é o próximo mais próximo.

Estejamos atentos aos deveres que primeiramente devemos dedicar ao nosso corpo físico para bem desempenhar a tarefa de efetivamente sermos um no todo e todo em um!

Tudo é possível mas nem tudo nos é lícito!


Pensemos nisso...



sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Velhas Recordações, Velhas Doenças (*)


Muitas das nossas doenças físicas estão ligadas à nossa vida cotidiana. Eventos desagradáveis reforçam sentimentos de mágoa, culpa e vergonha, modificando a qualidade de nosso sangue, dos nossos hormônios e até perturbando a multiplicação natural de nossas células.

Quantas vezes Jesus nos deu a solução para esses problemas?

"Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhes-eis não sete, mas setenta vezes sete vezes..."

"Escutai, pois, essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos: perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos mesmo de vosso amor..."


Não devemos entender literalmente este número, mas sim com o simbolismo que ele traz em si.

Na Bíblia o 7 tem significado de totalidade, de plenitude, completação, sendo assim ao Cristão não cabe colocar limite.

Na oração que Jesus nos deixou - "Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos ofendeu" - a disposição de Deus para nos perdoar depende da nossa disposição de perdoar a quem nos ofendeu. Não há margem de hesitação.

A misericórdia é o complemento da mansuetude, pois os que não são misericordiosos, também não são mansos e tampouco pacíficos. Ela consiste no esquecimento e no perdão.

O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem grandeza.
Uma está sempre inquieta e de uma sensibilidade sombria e amargurada. A outra é calma, cheia de mansuetude e caridade.

O ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que aquele te magoou venha a morrer.

A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu.

"Sem perdão não há cura!"

A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada.

Perdão não é sentimento, é uma decisão. É também uma atitude de fé!

Não me alegro de ter sido lesado, mas libero aquele que me lesou por uma decisão racional.

Portando, perdão não flui espontaneamente, deve ser gerado no coração por levar em consideração aquilo que Deus fez por mim.

É preciso fé para perdoar!


(*) Colaboração de Elisabeth Benatti - Estudo do Livro Renovando Atitudes de Francisco do Espírito Santo Neto e espírito Hammed.