sexta-feira, 29 de julho de 2022

Visão – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 49.3 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

 Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus. (Mateus 5:8)

 

 A sua realidade é o resultado de como você interage com o mundo à sua volta.

O sentido que você dá às relações e vivências, determina sua forma de ver e entender.

Em razão disso, tomará pessoas e fatos sempre sob a ótica de seus sentimentos e sob a lente do conhecimento que possui.

Se estiver na sombra da vida, absorverá as vibrações de baixo teor com o qual asfixiará suas emoções e pensamentos.

Se você se adianta na luz, consumirá a essência vitalizada do bem.

Olhe-se com honestidade, assuma para si mesmo o que sente, mergulhe em meditação sincera sem recriminação e exagero. Após o que, recolha-se na oração e prossiga dia após dia, ininterruptamente, perdoando-se e mirando, sem receios, sua imagem no espelho da consciência.

Com o coração limpo, perceberá que Deus age em você.



sábado, 23 de julho de 2022

Pressões Psíquicas e Autoconhecimento – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 20.3 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.


 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos. (Mateus 7:2).

Nas experiências de pressões psíquicas (conscenciais), passados os momentos de maior assédio, será oportuno investigar as causas de semelhantes ocorrências em si mesmo.

Através de um sincero autoexame, verifique quais os pontos morais e mentais podem ter servido de conexões com as mentes em desalinho. Tal aferição dilatará o seu discernimento.

Você perceberá que as tormentas obsessivas são convites autênticos de autoconhecimento e ocasião para a solidariedade com quantos ainda carregam afinidades com suas próprias mazelas (más tendências).

As pressões vêm de fora, mas a obsessão, invariavelmente, nasce dentro, através dos pontos ainda obscuros de sua personalidade. Faça luz sobre sua sombra e descubra estes pontos em favor da melhoria de seus estados interiores.

A obsessão é, sem dúvida, um espelho fiel de você mesmo.

 

O ponto principal do estudo é reforçar o aspecto da influência entre os Espíritos, evidenciando que, nos encontraremos envolvidos de acordo com a natureza de nossos pensamentos.

 

Livro dos Médiuns (Capítulo 23/237) - A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais.

Evangelho Segundo o Espiritismo (Capítulo 28/81) - Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau.

§ Pessoas que revelam imaturidade da personalidade.

§ Indivíduos portadores de neuroses e psicoses, fobias.

§ Criaturas reprimidas, complexadas, inseguras.

§ Personalidades autoritárias, egoísticas, vaidosas, mentirosas, submissas etc.

Livro dos Espíritos Capítulo 9

Pergunta 457 - Os Espíritos podem conhecer nossos mais secretos pensamentos?

Resposta - Frequentemente, eles conhecem aquilo que quereríeis ocultar de vós mesmos; nem atos, nem pensamentos podem lhes ser dissimulados.

Pergunta 459 – Os Espíritos influem sobre nossos pensamentos e as nossas ações?

Resposta – A esse respeito sua influência é maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos dirigem.

Neste caso vale uma observação: as companhias dependem do pensamento e ações do Espírito, encarnado ou não.

 

Estaremos sempre imersos no mundo das vibrações a que nos afeiçoamos.



sexta-feira, 15 de julho de 2022

Abertura para o auxílio – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 07.3 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. (Mateus 2:4)

 

O símbolo desse buraco no teto é rico em reflexões.

Se você deseja auxílio e amparo, deverá adotar o rompimento com as concepções que lhe protegem o abrigo da experiência. Abrir uma fresta na estrutura de suas concepções.

Crenças e conhecimentos podem manter você em extenso e pernicioso leito de comodismo e vantagens, distante dos Caminhos Divinos.

Cultive a humildade na rotina das horas a fim de não construir bases para a ilusão.

Acostume-se a ouvir e a permutar valores, dilatando a benfazeja abertura mental para a vida. Subtraia de você mesmo os leitos provacionais da dor voluntária.

 

Sectarismo: Posicionamento filosófico em que uma teoria - qual um dogma - é admitida sem contestação, configurando intolerância e intransigência de sua linha de pensamento. Os evangélicos, quando alguém tenta discutir a Bíblia, não admitem em hipótese alguma qualquer contestação!

O sectário é intolerante, intransigente e não admite interpretações diversas de sua crença e opinião. É fechado em si mesmo.

Não devemos ser exclusivistas e inflexíveis.

O conhecimento é extenso e não temos ideia do seu tamanho, dos seus segredos, dos seus mistérios, das maravilhas que Deus nos reserva, e, portanto, não podemos nos deixar levar por algum tipo de orgulho de possuir um conhecimento específico de certa matéria. Isto, com certeza nos levará a cometer enganos desastrosos. Observar com os nossos olhos é enxergar parte da Verdade Absoluta.

O texto chama nossa atenção para a necessidade de sermos humildes no sentido de estarmos sempre prontos para angariar novos conhecimentos úteis e de elevado padrão moral para que possamos, cada vez mais, compreender o verdadeiro sentido de nossas vidas, e o porquê de nossa criação.

Muitas vezes nos colocamos na defensiva e não aceitamos alterações de nosso modo de vida, perdendo excelentes oportunidades de esclarecimentos e evolução espiritual. Isto, não quer dizer que devemos nos entregar de pronto a quaisquer experimentações extravagantes sem a necessária reflexão.

Tudo em seu tempo.

Procuremos evitar tomar decisões com o coração e sim, tomá-las assentadas na razão.



sexta-feira, 8 de julho de 2022

Tolerância com Você – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 2.45 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.  (Lucas 6:36)

Perante cada compromisso de aperfeiçoamento espiritual que você assumir, evite a severidade com si mesmo.

Ainda que deseje ardentemente a corrigenda do proceder, perceberá que a tolerância é a base de qualquer mudança.

Se você já recebe claramente os chamados da consciência nessa ou naquela ocasião de desajuste, é sinal que já possui condição de realizar algo mais.

A criação de um relacionamento sadio e amoroso com suas imperfeições e erros será o caminho para que avalie com proveito o que fazer ante as determinações do progresso.

É comum comparecer o desânimo com os ideais superiores tão somente porque você não aceita as parcelas de culpa e tristeza com as falhas de cada dia.

Pense e medite.

O que será preferível: o recomeço com mais força ou o derrotismo depois de tanto esforço?

A luta transformadora, por longo tempo ainda, será recheada de frustrações e desgostos. E, mesmo que esteja claro ao seu entendimento o imperativo da responsabilidade que adquiriu ante o conhecimento libertador, isso não implica na eliminação imediata das limitações a vencer.

Tenhamos, todos, muita tolerância com nós mesmos.

Sempre!

 

Vejamos,

 

A ilusão de que podemos comandar tudo é motivo da maioria das frustrações que vivemos. Se olharmos mais de perto iremos perceber que em tudo há algo que pode nos incomodar. A forma como enxergamos é que nos proporciona mais ou menos prazer diante de tal situação. No livro As coisas que você só vê quando desacelera, o monge budista Haemin Sumin diz: “Nós nos sentimos infelizes não só porque algo ruim aconteceu, mas também por causa do turbilhão de pensamentos sobre o que aconteceu”.

 

Em resumo, ficar remoendo os acontecimentos não resolvidos só trás insatisfação, ansiosidade e desequilíbrio para nossos espíritos.

 

E continua: Desacelerar vai ajudar a sermos menos rigorosos conosco mesmo e vai facilitar o processo de transformação - e a também, aceitarmos isso nos outros.

 

Repare que não estamos falando em ver a situação com uma “lente cor-de-rosa”, mas, sim, em podermos entender que se armar contra nós mesmos só afasta ainda mais qualquer possibilidade de solução.

 

A questão principal é focar nos objetivos a serem alcançados, determinados por nós, e entender que somos falíveis; vamos nos equivocar muitas vezes, entretanto, no final, teremos vencido nossas imperfeições ou, pelo menos algumas delas.

 

A compaixão é para ser exercida e não somente comentada.



sexta-feira, 1 de julho de 2022

Perdas – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 30.3 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.


Mas ajuntai tesouros no céu... (Mateus 6:20)

Mesmo guardando prudência e moderação, você será convocado ao aprendizado do desapego (Inclusive da vitalidade física). Na condição de usufrutuário passageiro das bênçãos que o felicitam, você não obterá certidão de posse definitiva sobre nenhum de seus bens ou vínculos afetivos.

Não existem perdas reais no universo, porque nada pertence a ninguém.

Quando a vida convidar você às necessárias renovações, ainda que sofra a dolorosa cirurgia do desprendimento, mantenha-se no controle de si mesmo.

Hoje é o filho que muda, amanhã um vínculo que parte, depois é um bem surrupiado, mais além o emprego é retirado.

Guarda calma e equilíbrio para que entenda o recado de Deus endereçado a você, nas alterações a que a existência o convida, por via da perda.

As dores das perdas são preciosos receituários contra as ilusões que carregamos. São mudanças necessárias, visando ao caminho das conquistas que legitimamente pertencem a você no reino profundo e particular de sua alma.

 

Deveríamos adotar o modo de vida original dos indígenas do Brasil onde tudo era de todos com exceção dos colares, do cocar, do arco e flecha e tacape. Taba, ocas, plantações, animais abatidos, inclusive as terras, pertenciam a todos igualmente. Entre os indígenas não havia classes sociais, todos tinham os mesmos direitos e recebiam o mesmo tratamento.

Jesus, na última ceia, dividiu igualmente entre todos, o pão e o vinho, e pelo que consta, não premiou uns em detrimento dos outros.

Dois exemplos que nos levam a acreditar que os bens da Terra deveriam ser de todos e não somente de alguns. Evidentemente não é o que ocorre.

Ainda hoje, impera a concentração de renda e poder nas mãos de alguns, tendo como conseqüência as diversas classes de pessoas apreciadas pelo volume de recursos e bens que possuem.

Também é verdade que muitos detém o que ninguém lhes pode tirar, como por exemplo, a cultura, a inteligência, a educação e todas as demais virtudes do espírito, que são tesouros inalienáveis do homem que as possui.

Entretanto, neste orbe, ainda impera o receio pelo dia do amanhã, gerando todos os tipos de atritos e desavenças.

Quando já estivermos amadurecidos o bastante para convivermos harmoniosamente, aqui reinará a paz e a felicidade, pois, não mais haverá a necessidade do acúmulo individual das dádivas do Criador.

Interessante observar que chegamos sem nada, lutamos desesperadamente por tudo, e partimos sem nada, o que nos leva a refletir na real necessidade do acúmulo de posses materiais sem limites, muito além do satisfatório para manutenção do corpo físico.