sexta-feira, 27 de maio de 2022

Acredite em sua Luz – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 35.1 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

 Vê, pois, que a luz que em ti há não seja trevas. (Lucas 11:35)

Você se recrimina com rigor diante das atitudes dissociadas da conduta cristã? Acusa-se, infelicita-se com sentimentos de culpa e castiga o seu íntimo com severas repreensões?

Tenha piedade (compaixão, indulgência, misericórdia) de si mesmo. Nos instantes do erro acalme-se na oração, desvencilhe-se das más recordações e perdoe-se!

Dimensione seus valores e fuja do perfeccionismo nocivo e de dilatado ônus para sua caminhada.

Pare de se punir, quando o que a misericórdia da Lei Divina aguarda de você é o serviço da reparação.

Enquanto pune, adia.

Tolerando-se, caminha.

Amando-se, reparará no futuro.

Nossos valores são a única referência que interessa ao nosso bem, quando a sombra dos enganos e dos erros nos situarem no tribunal da consciência.

Acredite nos seus valores, conceda-se nova chance e recomece fazendo melhor que ontem, em clima genuíno de esperança, renovando suas energias e reparando seus caminhos.

Fomos criados à semelhança de Deus. Somos uma centelha Divina. Isto não quer dizer que somos perfeitos, e sim, que um dia estaremos próximos da perfeição de Deus. É uma questão de tempo em nossa concepção.

Nosso histórico reencarnatório, desde sempre e invariavelmente, devido às condições de evolução planetária, sem o devido amadurecimento espiritual até o momento, carreados por filosofias religiosas equivocadas de toda ordem, levaram a humanidade a pensar que fora da religião e seus preceitos humanos não havia salvação.

Felizmente, hoje, compreendemos que nosso caminho até ao Pai se fará por experimentações diversas, onde, se não acertarmos, teremos a oportunidade Divina da reparação através do perdão e do entendimento de que não somos detentores da verdade, e esta, deve ser alcançada através do esforço próprio, constante e para sempre.

O que importa é estabelecermos valores dignos, íntegros e virtuosos para a condução de nossas vidas e adotá-los como regra de relacionamento, conosco e para com todos, e não nos deixarmos intimidar pelos equívocos do caminho.

Nunca devemos afirmar que estamos perdendo tempo na reparação. Tudo é aproveitável na visão de Deus.

“Acreditar em sua Luz” significa pavimentar seu caminho com suas ferramentas e no seu devido tempo. Já diz o ditado: Se der um passo maior que a perna...

Chico Xavier - Aos outros, dou o direito de ser como são. A mim, dou o dever de ser cada dia melhor.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Calma – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 44.1 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

 E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência. (Romanos 5:3)

A rotina impõe diversas formas de avaliar suas reações.

A calma nos momentos de avaliação é sua defesa, a fim de que perceba qual a saída mais harmonizada com suas aspirações de agir no bem.

Em tempo algum a irritação será para você uma providência de bons resultados, podendo se transformar em elemento complicador em seus exames de conduta. Um momento de perturbação pode colocar toda uma vida em risco, arruinar relações e alterar o rumo do destino para caminhos distantes de suas necessidades mais profundas.

A irritação afasta a alma daquilo que ela mais busca.

Por mais que os testes pressionem ao desequilíbrio, improvise reações incomuns para sua saúde espiritual não ser agredida pelo vírus do mau humor, do remorso e do agravamento de suas provas.

Calma é prova de inteligência espiritual. Se você se candidatar a experimentá-la, terá motivos de sobra para se alegrar consigo mesmo e transformará suas tribulações em degraus de progresso e crescimento na direção da serenidade.

Vejam, é necessário olhar para além da vista física quando o espírito se apresenta encarnado, e consequentemente vivenciando suas provas e tarefas a que se prontificou realizar.

Há duas formas bastante diversas de encarar os problemas: Uma é de reação utilizando a emoção e a outra é de reação utilizando a razão. A primeira, normalmente, se faz de imediato, sem muito pensar e muito errar. A segunda aguarda o raciocínio inteligente buscar a melhor forma de gerenciar o problema sem agravá-lo.

 O que buscamos nessa vida? Esse é o nosso alvo.

Creio que, detentores de educação espiritual em um bom nível de preparo, buscamos ser bons, corretos e dispensadores de auxílio fraterno. Seguindo estes passos vamos adquirindo a experiência necessária para bem conduzir nossas vidas na direção da paz e da felicidade, como também de todos que nos cercam.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Recursos – Livro Ceifas de Luz – Chico Xavier - Estudo

 

Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza, porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens (materiais) que ele possui. Jesus (Lucas, 12:15)

Frequentemente, quando nos referimos à propriedade, recordamos, de imediato, posses e haveres de expressão material e reconstituímos na lembrança a imagem dos nossos amigos que carregam compromissos com a fortuna terrestre, como se eles fossem os únicos responsáveis pelo equilíbrio do mundo. Entretanto, assim agindo, escorregamos inconscientemente para a fuga de nossos próprios deveres, sem que isso nos isente das obrigações assumidas.

Devemos lembrar que, com raras exceções, entidades responsáveis pelo cuidado de ordem espiritual da humanidade, deixam muito a desejar e misturam o Céu com a Terra, trazendo uma falsa figura de que estão associadas, isto é, sem a contribuição material não há salvação espiritual, infelizmente.

Simbolicamente, todos retemos capitais a movimentar, uma vez que, em cada estância regeneradora ou evolutiva em que nos encontramos, somos acompanhados por valiosos créditos de tempo, pelos quais a Divina Providência nos considera iguais pela necessidade e, simultaneamente, nos diferencia uns dos outros pela aplicação individual que fazemos deles.

Vejam que, para avançar espiritualmente, cada um de nós, de posse das mesmas condições iniciais, deve esmerar-se em bem aplicar o que Deus dispõe à sua criação. Não há meio termo. Somos herdeiros do que semeamos.

Somos todos, deste modo, convocados não apenas a empregar dinheiro, mas também saúde, condição, profissão, habilidade, entendimento, cultura, relações e possibilidades outras de que sejamos detentores, em favor dos outros, porquanto pelas nossas próprias ações somos valorizados ou depreciados, enriquecidos ou podados em nossos recursos pela contabilidade da eterna Justiça.

 

Permaneçamos, assim, atentos às menores oportunidades de ajudar que se nos ofereçam, na experiência cotidiana, aproveitando-as, quanto possível, porque, se as nossas reservas de tempo estão sendo realmente depositadas no Fundo de Serviço ao Próximo, no Banco da Vida, a Carteira do Suprimento Espontâneo nos enviará, estejamos onde estivermos, os dividendos de auxílio e felicidade a que tenhamos direito, sem que haja, de nossa parte, nem mesmo a preocupação de sacar.

 

Texto “Teia da Solidariedade” – Vibrações de Paz em Família

Você sabe que pode contar com Deus quando precisar. Isso, no entanto, não dispensa sua colaboração ativa e consciente nos passos de cada dia, a fim de que alcance as metas que acalentam seus sonhos de progresso.

Sem buscar o sol e a vida, a tenra planta não frutificará.

Se você procura melhorar-se, expulse o manto ilusório da expectativa de receber tudo da vida porque oferece pequenas migalhas de cooperação e benefícios materiais a quem quer que seja.

Se você quer usufruir da complacência do Criador, entenda melhor Suas sábias e justas leis. Evite o contágio do interesse pernicioso que tudo quer, em troca de pequenos movimentos de solidariedade calculada.

Doe-se sem esperar nada em troca. Doe, porque é bom se sentir útil, doe para somar na teia solidária do universo na qual você deve colaborar na condição de dispensador de benções e alegrias em favor do bem.

Devemos ser, acima de tudo, fraternos.


sexta-feira, 6 de maio de 2022

Amor Sempre – Livro Encontro de Paz - Chico / Espíritos Diversos

 

Que faremos da caridade, quando todas as questões econômicas forem resolvidas?

Esta é a indagação que assinalamos, todos nós, muitas vezes.

Muitos acreditam que a solução de semelhantes problemas autorizaria a demissão da sublime virtude das empresas e encargos pelos quais se responsabiliza ela no mundo.

Entretanto, a cooperação do dinheiro, sempre indispensável no sustento das boas obras, é apenas um ângulo da beneficência na Terra.

Neste orbe de provas e expiações, onde a preservação da matéria ainda se faz necessária para cumprir os objetivos traçados por Deus para cada um de nós, é imprescindível adotar uma forma de remuneração do trabalho que todos os encarnados aceitem sem contestação. Nem sempre é válido. Ainda hoje há muitas discussões do por que o mais inteligente, estudado e culto ser mais valorizado do que aquele que não possui estes atributos intelectuais.

Estamos evoluindo, e um dia, quando o planeta Terra alcançar padrão elevado de relacionamento entre seus habitantes, não será mais esta a forma mais conveniente de remuneração, e talvez, nem tenha este aspecto. Haverá muitas outras formas de aquilatar nossas boas tendências e nosso esforço.

Lembremos que em “Nosso Lar” se obtém “Bônus Hora” pelo trabalho realizado, qualquer que seja. O que importa é a boa vontade de servir o próximo.

O que podemos afirmar é que os habitantes de cada orbe em particular procura uma forma de avaliar e remunerar o trabalho, o que nem sempre é justo e claro.

A mais alta percentagem dos nossos companheiros menos felizes não se encontra nos vales da penúria de ordem material.

Pergunte-se aos povos mais industrializados e mais ricos na cultura da inteligência se conseguiram unicamente com isso erguer a felicidade integral de seus filhos.

Consulte-se-lhes as estatísticas de suicídio e loucura, na maioria dos casos com vinculação na patologia da alma, e em todos os recantos do Orbe Terrestre indaguemos das classes situadas na frente do conforto e da instrução universitária se com esses tesouros – aliás, necessários e legítimos para todos os filhos da Terra – lograram consolidar a segurança r a paz de que se reconhecem carecedores.

Ouçamos os companheiros relegados à solidão em refúgios dourados; os que a desilusão alcançou, estirando-os ao desânimo, apesar das alavancas amoedadas que lhe sustentam a vida; os quase loucos de sofrimento moral, diante das provas ou doenças irreversíveis; as criaturas geniais que não puderam aguentar as dificuldades educativas, indispensáveis ao burilamento do Espírito, e derivaram para os tóxicos que lhes consomem as forças; os que foram abafados pela superproteção no campo do excesso e não souberam suportar os problemas da escala evolutiva; e aqueles outros, semimortos de angústia, que tateiam a lousa indagando pelos entes queridos e que dariam, de pronto, a fortuna em que se lhes valoriza a existência em troca de fé na imortalidade.

Anotemos os irmãos caídos em desprezo, abandono, desequilíbrio, enfermidade, desalento ou perturbação e, embora louvando o apostolado bendito do dinheiro, a serviço do bem, verificaremos que a caridade em si é sempre amor e que a missão do amor, em todos os mundos e em todas as circunstâncias, é tão infinita, quanto infinita em tudo e com todos, é a Bondade de Deus.

A felicidade ainda não é desse mundo. Valorizamos em demasia o aspecto material em detrimento do espiritual, levando os indivíduos sofrerem superlativamente quando da perda de sua posse. Daí sobrevém todas as insatisfações, doenças do corpo físico e do corpo imaterial. 

O relacionamento entre os espíritos moradores de orbes mais elevados, com certeza deve se apresentar mais cordial e afetivo, dispensando qualquer forma de pagamento que não seja a compaixão e a caridade.

Creio que, Amor Incondicional, somente em Orbes Crísticos.