segunda-feira, 31 de julho de 2017

Recomeço - Bráulio Bessa


Quando a vida...

Quando a vida bater forte e sua alma sangrar,

quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar,

é hora do recomeço, recomece a lutar.


Quando tudo for escuro e nada iluminar,

quando tudo for incerto e você só duvidar,

é hora do recomeço, recomece a acertar.


Quando a estrada for longa e seu corpo fraquejar,

quando não houver caminho, nenhum lugar para chegar,

é hora do recomeço, recomece a caminhar.


Quando o mal for evidente e o amor ocultar,

quando o peito for vazio e o abraço faltar,

é hora do recomeço, recomece a amar.


Quando você cair e ninguém lhe aparar,

quando a força do que é ruim lhe derrubar,

é hora do recomeço, recomece a levantar.


Quando a falta de esperança lhe açoitar,

se tudo que for real for difícil suportar,

mais uma vez é hora de recomeçar, recomece a sonhar.


Enfim meu povo. É preciso de um final para poder recomeçar.

Como é preciso cair para poder se levantar.

Nem sempre engatar a ré significa voltar.

Remarque aquele encontro, reconquiste um amor, reúna quem lhe

quer bem.

Reconforte um sofredor, reanime quem está triste,  reaprenda na 

dor.

Recomece, se esforce, relembre o que foi bom, reconstrua cada

sonho, redescubra algum dom, reaprenda quando errar,

rebole quando dançar.


E se um dia lá na frente a vida der uma ré, recupere sua fé  e

recomece novamente.



quarta-feira, 26 de julho de 2017

Futuro.

Cada um de nós escreve o futuro por ações determinantes em intervalos de tempo diminutos alterando significativamente os resultados de acordo com os passos tomados. Pensemos assim somente por alguns segundos e já constatamos que o futuro foi alterado e não podemos supor como seria se tivéssemos escolhido algo diferente daquilo que o fizemos. Aqui escrevo e vocês logo estarão lendo se, e somente se, eu publicar e, vocês só lerão se, e somente se, estiver ao alcance de vocês. O tempo e o espaço são elementos filosóficos aceitos como verdadeiros e não nos damos conta de que assim sempre foi e acreditamos no que vemos e ouvimos e ainda no que falamos. Sabiam que, se algum de nós falar e estiver em velocidade diferente do ouvinte, será ininteligível? O futuro é aqui e agora, e sempre foi. É uma ilusão imaginarmos que temos o domínio da verdade . Vamos supor que o homem viva no corpo físico por oitenta anos e a idade do Universo conhecido seja 13,5 bilhões de anos. Sabem o que significa esses oitenta anos de vida? - Aproximadamente 0,0000006 % - Isto é, nada! Seria isso que Deus reservou para nós? Evidentemente que não.

Exemplificando melhor a questão das escolhas. À nossa frente encontramos uma sala onde há correntes penduradas no teto e devemos nos dirigir ao outro lado. Ao se apoiar em uma dessas correntes, a regra é não poder voltar e sim somente para frente. Após tomar a decisão, há uma série de possibilidades à frente. Podemos escolher à vontade qual corrente se apoiar e seguir adiante. Verifiquem quantos futuros diferentes estaremos determinando para qualquer das alternativas escolhidas. Assim é a vida. Escolhida uma das alternativas estaremos definindo nosso futuro futuro. Este é o borogodó do nó!

Vamos imaginar agora que estamos vivendo em um mudo quântico onde podemos estar ou não estar num mesmo instante: sou e não sou, vivo e não vivo, penso e não penso. Aumentando nossa visão verificamos que nossos corpos são constituídos de milhões de células que por sua vez são constituídas por outras milhares de partículas que existem e não existem!!! Maravilhoso! Somos e não somos ao mesmo tempo! Parte de nós está aqui e parte está lá. Lá não sei onde! Parte está presente e outra parte está ausente. "Penso logo existo!" Lembram desta afirmativa? Será? Onde eu existo? Neste Universo ou no paralelo? Ou nos paralelos? Ou nos complementares? Ou nos congruentes? A verdade, se é que ela existe, é que somos constituídos de elementos não palpáveis e absolutamente paradoxais.

Voltando às primeiras afirmações e observações, onde encontrar a verdade das coisas? Onde encontrar o fio da meada do início da existência? Ou da inexistência? Estamos vivendo uma experiência "sui generis" e singular. Singular no sentido de única e irreversível. Se quiséssemos voltar ao ponto de partida e recomeçar exatamente da mesma forma, já não seríamos mais nós, e sim um outro, que poderia até parecer conosco, entretanto, nunca saberemos não é verdade?

Vamos exercitar a mente. Inicie a descida de uma escada. Pode ser de sua casa, do seu prédio, do seu escritório. Ao mesmo tempo em que desce, mentalize que está subindo... Ou faça exatamente ao contrário. Suba uma escada e mentalize que está descendo... Conseguiu? Se você conseguiu, parabéns, você faz parte dos humanos que já podem viver no mundo quântico. "Ser ou não ser, eis a questão!"

A mente humana é capaz de coisas fantásticas e dizem que utilizamos somente 10% de nossas capacidades. Imaginem quando pudermos utilizar os 100% disponíveis! Poderemos, talvez, pensar em quatro dimensões, ou cinco. Quantas descobertas novas não serão alcançadas e mesmo vividas? Será esse o paraíso? Os homens estarão se comunicando através dos 360° e nada escapará de suas percepções. O que nos aguarda?

Vamos em frente... A Luz percorre o espaço a uma velocidade de 300.000 km/s e o pensamento a 3.000.000 km/s. E há aqueles que afirmam ser o pensamento muito mais veloz que isso! Vejam que interessante: em um pensamento lento, estaremos observando a luz em movimento e navegando ao seu lado experimentando todas as suas qualidades e o verdadeiro mistério da possibilidade de "ver" será desnudado. E as sombras? Estas estarão fadadas ao esquecimento por toda a eternidade. Sendo a sombra a ausência da luz, babau! Todos viveremos de luz! E se estivermos em pensamentos rápidos ou ultrarrápidos? Viraremos de costas e estaremos dando tchauzinhos à luz! Fantástico!

Acompanhem meu raciocínio. E se, para percorrer espaços tão imensos do Universo conhecido, pelo menos este que nos apresenta no momento, pudéssemos utilizar a velocidade de nossos pensamentos, perderíamos a noção de espaço e tudo estaria ocorrendo imediatamente! Perdendo a noção de espaço também estaríamos perdendo a noção do tempo! Pronto, chegamos a uma conclusão definitiva(?) de que não há espaço e nem tempo e logicamente não há "FUTURO"! Tudo é presente e vivemos numa eterna ilusão de vida morosa e demorada. Oh! vida.

Segundo Einstein E = mc², isto é, Energia(E) é igual a Massa(m) do corpo, multiplicada pela Velocidade da Luz(c) ao quadrado. Perguntamos se esta equação é válida para elementos sutis e extracorpóreos? Qual seria a equação para as almas no mundo dos espíritos? Fica a pergunta para que vocês possam refletir e deduzir tal fórmula mágica. Quem sabe em um futuro(?) próximo, possamos, dentro das probabilidades dos conjuntos infinitos, nos encontrar. Boa sorte!





terça-feira, 25 de julho de 2017

Futuro.


Cada um de nós escreve o futuro por ações determinantes em intervalos de tempo diminutos alterando significativamente os resultados de acordo com os passos tomados. Pensemos assim somente por alguns segundos e já constatamos que o futuro foi alterado e não podemos supor como seria se tivéssemos escolhido algo diferente daquilo que o fizemos. Aqui escrevo e vocês logo estarão lendo se, e somente se, eu publicar e, vocês só lerão se, e somente se, estiver ao alcance de vocês. O tempo e o espaço são elementos filosóficos aceitos como verdadeiros e não nos damos conta de que assim sempre foi e acreditamos no que vemos e ouvimos e ainda no que falamos. Sabiam que, se algum de nós falar e estiver em velocidade diferente do ouvinte, será ininteligível? O futuro é aqui e agora, e sempre foi. É uma ilusão imaginarmos que temos o domínio da verdade . Vamos supor que o homem viva no corpo físico por oitenta anos e a idade do Universo conhecido seja 13,5 bilhões de anos. Sabem o que significa esses oitenta anos de vida? - Aproximadamente 0,0000006 % - Isto é, nada! Seria isso que Deus reservou para nós? Evidentemente que não.

Exemplificando melhor a questão das escolhas. À nossa frente encontramos uma sala onde há correntes penduradas no teto e devemos nos dirigir ao outro lado. Ao se apoiar em uma dessas correntes, a regra é não poder voltar e sim somente para frente. Após tomar a decisão, há uma série de possibilidades à frente. Podemos escolher à vontade qual corrente se apoiar e seguir adiante. Verifiquem quantos futuros diferentes estaremos determinando para qualquer das alternativas escolhidas. Assim é a vida. Escolhida uma das alternativas estaremos definindo nosso futuro futuro. Este é o borogodó do nó!

Vamos imaginar agora que estamos vivendo em um mudo quântico onde podemos estar ou não estar num mesmo instante: sou e não sou, vivo e não vivo, penso e não penso. Aumentando nossa visão verificamos que nossos corpos são constituídos de milhões de células que por sua vez são constituídas por outras milhares de partículas que existem e não existem!!! Maravilhoso! Somos e não somos ao mesmo tempo! Parte de nós está aqui e parte está lá. Lá não sei onde! Parte está presente e outra parte está ausente. "Penso logo existo!" Lembram desta afirmativa? Será? Onde eu existo? Neste Universo ou no paralelo? Ou nos paralelos? Ou nos complementares? Ou nos congruentes? A verdade, se é que ela existe, é que somos constituídos de elementos não palpáveis e absolutamente paradoxais.

Voltando às primeiras afirmações e observações, onde encontrar a verdade das coisas? Onde encontrar o fio da meada do início da existência? Ou da inexistência? Estamos vivendo uma experiência "sui generis" e singular. Singular no sentido de única e irreversível. Se quiséssemos voltar ao ponto de partida e recomeçar exatamente da mesma forma, já não seríamos mais nós, e sim um outro, que poderia até parecer conosco, entretanto, nunca saberemos não é verdade?

Vamos exercitar a mente. Inicie a descida de uma escada. Pode ser de sua casa, do seu prédio, do seu escritório. Ao mesmo tempo em que desce, mentalize que está subindo... Ou faça exatamente ao contrário. Suba uma escada e mentalize que está descendo... Conseguiu? Se você conseguiu, parabéns, você faz parte dos humanos que já podem viver no mundo quântico. "Ser ou não ser, eis a questão!"

A mente humana é capaz de coisas fantásticas e dizem que utilizamos somente 10% de nossas capacidades. Imaginem quando pudermos utilizar os 100% disponíveis! Poderemos, talvez, pensar em quatro dimensões, ou cinco. Quantas descobertas novas não serão alcançadas e mesmo vividas? Será esse o paraíso? Os homens estarão se comunicando através dos 360° e nada escapará de suas percepções. O que nos aguarda?

Vamos em frente... A Luz percorre o espaço a uma velocidade de 300.000 km/s e o pensamento a 3.000.000 km/s. E há aqueles que afirmam ser o pensamento muito mais veloz que isso! Vejam que interessante: em um pensamento lento, estaremos observando a luz em movimento e navegando ao seu lado experimentando todas as suas qualidades e o verdadeiro mistério da possibilidade de "ver" será desnudado. E as sombras? Estas estarão fadadas ao esquecimento por toda a eternidade. Sendo a sombra a ausência da luz, babau! Todos viveremos de luz! E se estivermos em pensamentos rápidos ou ultrarrápidos? Viraremos de costas e estaremos dando tchauzinhos à luz! Fantástico!

Acompanhem meu raciocínio. E se, para percorrer espaços tão imensos do Universo conhecido, pelo menos este que nos apresenta no momento, pudéssemos utilizar a velocidade de nossos pensamentos, perderíamos a noção de espaço e tudo estaria ocorrendo imediatamente! Perdendo a noção de espaço também estaríamos perdendo a noção do tempo! Pronto, chegamos a uma conclusão definitiva(?) de que não há espaço e nem tempo e logicamente não há "FUTURO"! Tudo é presente e vivemos numa eterna ilusão de vida morosa e demorada. Oh! vida.

Segundo Einstein E = mc², isto é, Energia(E) é igual a Massa(m) do corpo, multiplicada pela Velocidade da Luz(c) ao quadrado. Perguntamos se esta equação é válida para elementos sutis e extracorpóreos? Qual seria a equação para as almas no mundo dos espíritos? Fica a pergunta para que vocês possam refletir e deduzir tal fórmula mágica. Quem sabe em um futuro(?) próximo, possamos, dentro das probabilidades dos conjuntos infinitos, nos encontrar. Boa sorte!



segunda-feira, 17 de julho de 2017

Por que a pessoas gritam?


Diz-se que a voz, assim como outras possibilidades de comunicação entre os seres, é a forma mais rápida e insensata de exalar o que se passa em nossos corações, cerne dos sentimentos. O coração, às vezes entendido como sendo a essência das criaturas, aparelho mantenedor da vida e muito mais, merece cuidados especiais para que possamos desfrutar da possibilidade de observar a natureza das coisas. Não somente no sentido físico mas, principalmente, no sentido das emoções.

Então, deveríamos nos conter e considerar a extensão dos prejuízos ou dos ganhos quando estivéssemos utilizando a ferramenta "voz" para nossas comunicações. Tanto pode ferir quanto curar, como também propiciar alegria ou dor.

Pensando nisso, vamos refletir sobre este aspecto, colocando à apreciação o seguinte ensinamento...

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

Gritamos porque perdemos a calma, disse um deles.

Mas, por que gritar quando a pessoa está a seu lado?, questionou novamente o pensador.

Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça, retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:

Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?

O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.

Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.

Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?

Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?

Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.

Seus corações se entendem.

É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas."

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

"Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."
(Mahatma Gandhi)


Cabe aqui lembrar também de um ditado bastante popular:

"Quando um não quer, dois não brigam!"

Quando um não se deixa envolver na atmosfera da animosidade, a distância entre os corações permanece inalterada e a possibilidade da congruência torna-se real.

Vamos guardar a tranquilidade e a serenidade para que a todo momento possamos desfrutar da alegria do entendimento e da harmonia, da alegria da paz e da luz.

Recomenda LáuLúnSi: "Antes da entrevista com teu inimigo, apazigua teu coração".

Aconselhável não esquecer que o bem deve prevalecer em todas as ocasiões.


O resto é passageiro e ilusório.