segunda-feira, 4 de junho de 2018

Sexo sem amor.



Nestes tempos de liberdade onde praticamente todas as pessoas colocam suas necessidades acima das demais, esperava-se que essa liberdade fosse de alguma forma uma oportunidade de rever princípios estabelecidos de longa data e estabelecer uma nova ordem de relacionamento mais humano e menos instintivo. Não é o que está ocorrendo. O que estamos observando e presenciando é a destituição das estátuas de bronze e elegendo provisória e transitoriamente estátuas de barro. Parte da humanidade está regredindo e utilizando da liberdade para, sem reflexão, externar suas piores qualidades, suas paixões desenfreadas e seu apetite pelo holocausto.

A força maior que move nossa humanidade precisa se reinventar, entretanto é preciso também mirar objetivos mais sensatos e duradouros. Não devemos em nome da liberdade adentrar em áreas insalubres e desconhecidas do sentimento e das emoções pois não temos a capacidade de vislumbrar as consequências de nossos atos.

Se você não é capaz de se colocar no lugar de seu companheiro ou de sua companheira, o melhor é não aprofundar uma relação e evitar dessa forma atritos autóctones entre a ética e a liberdade.

Neste tocante, lembramos que sexo sem responsabilidade, sexo sem retorno, sexo sem envolvimento amoroso, trás dor no coração. Depressão. Sentimento de culpa. Arrependimento. Deixa um gosto amargo na boca. Nos faz sentir mal. Fere nossa consciência mais profunda.

Sexo sem amor é como batata frita sem sal! Não tem gosto. Não tem tempero.

E quando nossas crianças começam a fazer perguntas a respeito do gênero humano e suas peculiaridades começa o tormento dos pais atenciosos e exige uma série de precauções e habilidades.

Mas é muito fácil esclarecer esse assunto tão espinhoso. Pergunte aos seus filhos ou filhas se eles te amam. Se a resposta for sim, ensine a eles que sexo saudável é aquele sustentado por este tipo de sentimento em que o outro é mais que si mesmo. Esclareça o que é amor e o que é paixão. Estabeleça as diferenças. Não deixe se tornar uma banalidade. Ensine que é necessário levar em conta o sentimento do outro envolvido. Não se pode deixar ser algo descartável e passível de ser ignorado. As pessoas merecem ser respeitadas. Merecem ter suas emoções preservadas.

E finalmente mostre a elas que "Amor liberta e paixão escraviza"!