sexta-feira, 23 de abril de 2021

Estudo Capítulo 19 – Livro Ceifa de Luz – Emmanuel / Chico Xavier

 

Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus (Mateus, 5:9.).

 

Efetivamente, precisamos dos artífices da inteligência, habilitados a orientar o progresso das ciências no planeta. Necessitamos, porém, e talvez mais ainda, dos obreiros do bem, capazes de assegurar a paz no mundo. Não somente daqueles que asseguram o equilíbrio coletivo na cúpula das nações, mas de quantos se consagram ao cultivo da paz no cotidiano:

. dos que saibam ouvir assuntos graves, substituindo-lhes os ingredientes vinagrosos pelo bálsamo do entendimento fraternos;

. dos que percebem a existência do erro e se dispõem a saná-los, sem alargar-lhe a extensão com críticas destrutivas;

. dos que enxergam problemas, procurando solucioná-los, em silêncio, sem conturbar o ânimo alheio;

. dos que recolhem confidências afetivas, sem passá-las adiante;

. dos que identificam os conflitos dos outros, ajudando-os, sem referências margas;

. dos que desculpam ofensas, lançando-as no esquecimento;

. dos que pronunciam palavras de consolo e esperança, edificando fortaleza e tranquilidade onde estejam;

. dos que apagam o fogo da rebeldia ou da crueldade, com exemplos de tolerância;

. dos que socorrem os vencidos da existência, sem acusar os chamados vencedores;

. dos que trabalham sem criar dificuldades para os irmãos do caminho;

. dos que servem sem queixa;

. dos que tomam sobre os próprios ombros toda a carga de trabalho que podem suportar no levantamento do bem de todos, sem exigir a cooperação do próximo para que o bem de todos prevaleça.

Paz no coração e paz no caminho.

Bem-aventurados os pacificadores – disse-nos Jesus – uma vez que todos eles agem na vida, reconhecendo-se na condição de fiéis e valorosos filhos de Deus.

Emmanuel, novamente nos brinda com ensinamentos objetivos e práticos à toda prova. Espírito de grande sensibilidade e conhecedor dos sentimentos e emoções humanas expõe de maneira impecável a conduta que devemos adotar para continuidade de nossa escalada espiritual rumo à Luz! Expõe o quanto ainda somos infantis diante da vida infinita e propõe comportamentos e atitudes para nos desvencilhar de nossas imperfeições. Trata-se de uma cartilha de conduta diante da criação Divina. Vamos em frente que à nossa frente tem muita gente.

 

Observações do autor do Blog em Ink Free.




sexta-feira, 16 de abril de 2021

Imunização Espiritual - Estudo Capítulo 48 – Livro Ceifa de Luz – Emmanuel / Chico Xavier


Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos

 perseguem”. – Jesus (Mateus, 5:44.)

 

Pergunta inicial: por que ainda possuímos inimigos (adversários), quaisquer que sejam?

 

Temos, efetivamente, duas classes de adversários (rival, competidor, concorrente), aqueles que não concordam conosco e aqueles outros que suscitamos (provocamos, ocasionamos, promovemos) com a nossa própria cultura de intolerância.

Os primeiros são inevitáveis. Repontam da área de todas as existências, mormente quando a criatura se encaminha para diante nas trilhas de elevação. (Se tivéssemos agido no passado com prudência e sabedoria, poderíamos estar livres de tais inimigos).

Nem Jesus viveu ou vive sem eles.

Os segundos, porém, são aqueles cujo aparecimento podemos e devemos evitar. Para isso, enumeremos alguns dos prejuízos que angariaremos (colheremos), na certa, criando aversões (aborrecimentos, antipatias), em nosso caminho:

Para entendermos melhor os prejuízos, vamos nos colocar como integrantes de uma reunião de trabalho ou de família e refletir sobre os comentários, atitudes e posturas dos participantes em relação às nossas colocações e, mesmo as nossas em relação a eles:

         . focos de vibrações contundentes;

         . centros de oposição sistemática;

         . ameaças silenciosas;

. portas fechadas ao concurso espontâneo;

. opiniões quase sempre tendenciosas, a nosso respeito;

. suspeitas injustificáveis;

. propósitos de desforço (revanche, desforra, retaliação);

. antipatias gratuitas;

. prevenções e sarcasmos (ironias, deboches);

. aborrecimentos;

. sombras de espírito;

Qualquer das parcelas relacionadas nesta lista de desvantagens bastaria para amargurar larga faixa de nossa vida, aniquilando-nos possibilidades preciosas ou reduzindo-nos eficiência, tranquilidade, realização e alegria de viver.

Fácil inferir (deduzir, concluir, entender) que apenas lesamos (danificamos, prejudicamos, ferimos) a nós mesmos, fazendo adversários, tanto quanto é muito importante saber tolerá-los e respeitá-los, sempre que surjam contra nós. (Aquele que tende a ferir ainda não despertou para a caridade e a compaixão – possui ainda vícios e defeitos incontornáveis no momento e necessita de auxílio).

Compreendamos, assim, que quando Jesus nos recomendou amar os inimigos estava muito longe de induzir-nos à conivência com o mal, e sim nos entregava a fórmula ideal do equilíbrio com a paz da imunização. (Induzir pensamentos e atitudes que nos protejam de nós mesmos, dos nossos instintos de reação sem reflexão, da possibilidade de externarmos nossas próprias deficiências morais).


Observações do autor do Blog em Ink Free.