sexta-feira, 16 de abril de 2021

Imunização Espiritual - Estudo Capítulo 48 – Livro Ceifa de Luz – Emmanuel / Chico Xavier


Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos

 perseguem”. – Jesus (Mateus, 5:44.)

 

Pergunta inicial: por que ainda possuímos inimigos (adversários), quaisquer que sejam?

 

Temos, efetivamente, duas classes de adversários (rival, competidor, concorrente), aqueles que não concordam conosco e aqueles outros que suscitamos (provocamos, ocasionamos, promovemos) com a nossa própria cultura de intolerância.

Os primeiros são inevitáveis. Repontam da área de todas as existências, mormente quando a criatura se encaminha para diante nas trilhas de elevação. (Se tivéssemos agido no passado com prudência e sabedoria, poderíamos estar livres de tais inimigos).

Nem Jesus viveu ou vive sem eles.

Os segundos, porém, são aqueles cujo aparecimento podemos e devemos evitar. Para isso, enumeremos alguns dos prejuízos que angariaremos (colheremos), na certa, criando aversões (aborrecimentos, antipatias), em nosso caminho:

Para entendermos melhor os prejuízos, vamos nos colocar como integrantes de uma reunião de trabalho ou de família e refletir sobre os comentários, atitudes e posturas dos participantes em relação às nossas colocações e, mesmo as nossas em relação a eles:

         . focos de vibrações contundentes;

         . centros de oposição sistemática;

         . ameaças silenciosas;

. portas fechadas ao concurso espontâneo;

. opiniões quase sempre tendenciosas, a nosso respeito;

. suspeitas injustificáveis;

. propósitos de desforço (revanche, desforra, retaliação);

. antipatias gratuitas;

. prevenções e sarcasmos (ironias, deboches);

. aborrecimentos;

. sombras de espírito;

Qualquer das parcelas relacionadas nesta lista de desvantagens bastaria para amargurar larga faixa de nossa vida, aniquilando-nos possibilidades preciosas ou reduzindo-nos eficiência, tranquilidade, realização e alegria de viver.

Fácil inferir (deduzir, concluir, entender) que apenas lesamos (danificamos, prejudicamos, ferimos) a nós mesmos, fazendo adversários, tanto quanto é muito importante saber tolerá-los e respeitá-los, sempre que surjam contra nós. (Aquele que tende a ferir ainda não despertou para a caridade e a compaixão – possui ainda vícios e defeitos incontornáveis no momento e necessita de auxílio).

Compreendamos, assim, que quando Jesus nos recomendou amar os inimigos estava muito longe de induzir-nos à conivência com o mal, e sim nos entregava a fórmula ideal do equilíbrio com a paz da imunização. (Induzir pensamentos e atitudes que nos protejam de nós mesmos, dos nossos instintos de reação sem reflexão, da possibilidade de externarmos nossas próprias deficiências morais).


Observações do autor do Blog em Ink Free.



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