sexta-feira, 8 de julho de 2022

Tolerância com Você – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 2.45 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.  (Lucas 6:36)

Perante cada compromisso de aperfeiçoamento espiritual que você assumir, evite a severidade com si mesmo.

Ainda que deseje ardentemente a corrigenda do proceder, perceberá que a tolerância é a base de qualquer mudança.

Se você já recebe claramente os chamados da consciência nessa ou naquela ocasião de desajuste, é sinal que já possui condição de realizar algo mais.

A criação de um relacionamento sadio e amoroso com suas imperfeições e erros será o caminho para que avalie com proveito o que fazer ante as determinações do progresso.

É comum comparecer o desânimo com os ideais superiores tão somente porque você não aceita as parcelas de culpa e tristeza com as falhas de cada dia.

Pense e medite.

O que será preferível: o recomeço com mais força ou o derrotismo depois de tanto esforço?

A luta transformadora, por longo tempo ainda, será recheada de frustrações e desgostos. E, mesmo que esteja claro ao seu entendimento o imperativo da responsabilidade que adquiriu ante o conhecimento libertador, isso não implica na eliminação imediata das limitações a vencer.

Tenhamos, todos, muita tolerância com nós mesmos.

Sempre!

 

Vejamos,

 

A ilusão de que podemos comandar tudo é motivo da maioria das frustrações que vivemos. Se olharmos mais de perto iremos perceber que em tudo há algo que pode nos incomodar. A forma como enxergamos é que nos proporciona mais ou menos prazer diante de tal situação. No livro As coisas que você só vê quando desacelera, o monge budista Haemin Sumin diz: “Nós nos sentimos infelizes não só porque algo ruim aconteceu, mas também por causa do turbilhão de pensamentos sobre o que aconteceu”.

 

Em resumo, ficar remoendo os acontecimentos não resolvidos só trás insatisfação, ansiosidade e desequilíbrio para nossos espíritos.

 

E continua: Desacelerar vai ajudar a sermos menos rigorosos conosco mesmo e vai facilitar o processo de transformação - e a também, aceitarmos isso nos outros.

 

Repare que não estamos falando em ver a situação com uma “lente cor-de-rosa”, mas, sim, em podermos entender que se armar contra nós mesmos só afasta ainda mais qualquer possibilidade de solução.

 

A questão principal é focar nos objetivos a serem alcançados, determinados por nós, e entender que somos falíveis; vamos nos equivocar muitas vezes, entretanto, no final, teremos vencido nossas imperfeições ou, pelo menos algumas delas.

 

A compaixão é para ser exercida e não somente comentada.



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