sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Velhas Recordações, Velhas Doenças (*)


Muitas das nossas doenças físicas estão ligadas à nossa vida cotidiana. Eventos desagradáveis reforçam sentimentos de mágoa, culpa e vergonha, modificando a qualidade de nosso sangue, dos nossos hormônios e até perturbando a multiplicação natural de nossas células.

Quantas vezes Jesus nos deu a solução para esses problemas?

"Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhes-eis não sete, mas setenta vezes sete vezes..."

"Escutai, pois, essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos: perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, pródigos mesmo de vosso amor..."


Não devemos entender literalmente este número, mas sim com o simbolismo que ele traz em si.

Na Bíblia o 7 tem significado de totalidade, de plenitude, completação, sendo assim ao Cristão não cabe colocar limite.

Na oração que Jesus nos deixou - "Perdoai as nossas ofensas assim como perdoamos a quem nos ofendeu" - a disposição de Deus para nos perdoar depende da nossa disposição de perdoar a quem nos ofendeu. Não há margem de hesitação.

A misericórdia é o complemento da mansuetude, pois os que não são misericordiosos, também não são mansos e tampouco pacíficos. Ela consiste no esquecimento e no perdão.

O ódio e o rancor denotam uma alma sem elevação e sem grandeza.
Uma está sempre inquieta e de uma sensibilidade sombria e amargurada. A outra é calma, cheia de mansuetude e caridade.

O ressentimento é o mesmo que você tomar diariamente um pouco de veneno, esperando que aquele te magoou venha a morrer.

A falta de perdão produz dano maior em quem está ferido do que naquele que feriu.

"Sem perdão não há cura!"

A doença interior só se complica, e a saúde espiritual, emocional e física da pessoa ressentida é seriamente afetada.

Perdão não é sentimento, é uma decisão. É também uma atitude de fé!

Não me alegro de ter sido lesado, mas libero aquele que me lesou por uma decisão racional.

Portando, perdão não flui espontaneamente, deve ser gerado no coração por levar em consideração aquilo que Deus fez por mim.

É preciso fé para perdoar!


(*) Colaboração de Elisabeth Benatti - Estudo do Livro Renovando Atitudes de Francisco do Espírito Santo Neto e espírito Hammed.





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