sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Percepção da Realidade

Temos convicção absoluta do que vemos, sentimos, ouvimos e pensamos, não é assim?
Pois bem, vamos fazer uma reflexão sobre esta afirmação.

As percepções dos seres vivos, incluindo os seres humanos encarnados, variam de acordo com os órgãos dos sentidos, uns mais desenvolvidos em algumas espécies e outros, em outras diversas formas de vida.

Nós humanos, percebemos o mundo através do tato, do paladar, do olfato, da audição, da visão e alguns outros órgãos sensoriais e extra-sensoriais, mais despertos em uns que em outros.

No mundo físico, tudo é vibração, ondas, e no mundo espiritual, emanação, regulada por regras e leis até o momento desconhecidas.

Ondas ou pulsos energéticos podem viajar através de meios físicos e também no vácuo, se existir, como as ondas eletromagnéticas e gravitacionais, e têm características próprias.

Ondas podem ser descritas usando um número de variáveis, incluindo: freqüência, amplitude e período, todas variando entre - ∞ a + ∞, isto é, de menos infinito a mais infinito.

Por exemplo, o ser humano é dotado de um órgão auditivo que pode captar sons entre 20 e 20.000 Hz (Hertz – um ciclo por segundo). Os cães entre 15 e 50.000 Hz e os morcegos entre 1.000 e 120.000 Hz.

Pelo tato captamos entre 2 a 8 Hz e pela visão entre 383 e 769 THz (terahertz – um número seguido de doze zeros).

Ensinamentos nos trazem que a realidade do perispírito encarnado é inibida pelas limitações organizacionais do corpo físico, sendo que a realidade definitiva ou a Realidade Divina somente pode ser aquilatada por Deus e quiçá pelos Espíritos Puros.

Agora, voltando à afirmação inicial, podemos afirmar com absoluta certeza que o que vemos, sentimos ou ouvimos é real? Ou a realidade é relativa para cada um dos seres vivos considerando sua condição evolutiva espiritual?

Pensem: Deus poderia ter dotado, por exemplo, o corpo físico do encarnante dito humano, de órgãos capazes de ver o som e escutar a luz. Como seria nesse caso? Como estaríamos percebendo o Universo?
Impressionante não?

Agora, imaginem quando inserimos nessa equação os sentimentos dos seres vivos, também variando de intensidade de menos infinito a mais infinito!

É inimaginável!

A única convicção que podemos ter é de que a realidade em todos os tempos é irreal e relativa porque nessa equação também pode ser inserida a variável temporal.


Por enquanto, boa reflexão a todos!



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