sábado, 29 de dezembro de 2012

Aparências


“Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiura  a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente”. (Dalai Lama)

Crianças se transformam em homens, crisálidas em borboletas, ódio em amor. Toda criação divina é uma eterna transformação e nada é o que parece e tudo é o que parece. A ambiguidade e a dualidade estão presentes em todo o Universo.

A aparência é temporal e a essência eterna. Temporalidade e matéria, eternidade e espírito.

Nós, os humanos, travestidos temporariamente de carne, mestres no disfarce de toda ordem, deveríamos em nome da ética, aparentar a realidade do espírito, o que, infelizmente ou, felizmente sob o domínio da bondade de Deus, já nascidos compilados nas influências da genética da matéria, nos acostumamos em fantasias forasteiras e aparentemente reais e dificilmente concluiremos pela verdade pura e absoluta.

O propósito, talvez, seja aparentar aparentemente a aparência mutável, enquanto a consciência busca dentre as escolhas racionais ou não, o concebível real.

O que é a aparência senão a forma aparente do ser?

Aparência, rainha entre os encarnados e andrajo pestaloso nos domínios dos desencarnados.

Essência e aparência, duas pontas da mesma corda, ligadas permanentemente pelo pensamento.

O espírito, princípio inteligente, em permanente construção e consolidação, é a totalidade das experiências, vivências, pensamentos, atos, obras e ainda assim, na erraticidade, através da força mental, pode apresentar-se por corpos de ilusão, aparentemente.

O que está em cima está embaixo e o que está dentro, fora. A proposição Divina faz que sejamos parte do todo e o todo, contido em nós! 



domingo, 23 de dezembro de 2012

Arrependimento


Ofensas e dívidas são vacilos de nossa falta de maturidade espiritual. Enquanto estivermos sob o domínio de nossas tendências inferiores estaremos o tempo todo procedendo inadequadamente.

Arrepender-se é ter mágoa ou pesar pelos erros ou faltas cometidas.

Como reconhecer um erro ou uma falta cometida? Qual a referência?

Necessário que o espírito esteja desperto, que ele esteja maduro, que ele já tenha adquirido lucidez e, dessa forma reconhecer que em algum momento atentou contra seu progresso ou de outros.

Alterar a linha natural e o desenrolar dos acontecimentos por meios censuráveis e desonestos é criar débitos para a alma.

Reconhecendo tais atitudes, fica claro a esse espírito que é necessário resgatar esse saldo prejudicial e iniciar uma fase de trabalho e afirmação no intuito de alcançar o equilíbrio entre seus atos e as Leis Divinas.

Espiritualização


Aquele espírito que já experimentou muitos degraus da evolução e conhece a si mesmo, guardando na sua memória o aprendizado, sabe perfeitamente que a solidez de qualquer virtude, base da espiritualização, demanda muito esforço no sentido de, depois de obtida a vitória, não retornar ao ponto de partida.

A prática do desenvolvimento do espírito recomenda que: se fizer, faça bem feito e entenda porque assim o fez, para não ser obrigado a tornar a um ponto primitivo.

Melhor caminhar em ritmo mais lento, ou ainda, de acordo com a possibilidade inata de cada ser, progredindo pouco a pouco do que principiar. O recomeço é sempre mais trabalhoso porque incute no aprendiz o receio de mais uma vez não ser capaz de vencer as dificuldades internas, os preconceitos e os sentimentos de perda.

Não há fórmulas mágicas para adquirirmos a espiritualização. Há de se esforçar, e muito, para eliminar a incerteza dos sentidos e, cercear os instintos para que ele não obscureça a razão.

Se pudermos, dia a dia, minuto a minuto, instante a instante, adquirir um pouquinho mais de consciência e confiança em nossas intenções, estaremos certamente no caminho da redenção, assumindo-nos como capazes de um dia sermos “Seres Divinizados”.



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Meditação

 
 
 
ESPERANÇA 
 
 
 
 
 
ELEVAÇÃO
 
 
 
 
 
SERENIDADE
 
 
 
 
 
FELICIDADE

 
 

 
ALEGRIA

 
 
 
 
 
HARMONIA


 
 
 
 
PAZ
 
 
 
 
 
 
TRANQUILIDADE
 
 
 
 
 
 
AMOR
 

 
 
 

domingo, 9 de dezembro de 2012

Número de Ouro x Pentagrama


Depressão



Somente quem passou por essa experiência ou experiências, pois o processo depressivo não é um evento solitário, pode avaliar o sofrimento do indivíduo frente a um acontecimento completamente desconhecido e inusitado, envolvendo sentimentos desconcertantes e às vezes sem nexo, pelo menos enquanto imerso no processo.

A questão transcende o corpo físico, pois se trata de um alerta de que algo em nossa vida não transcorre de acordo com o que foi planejado, especialmente se o indivíduo é sistemático, convicto de suas ideias, perfeccionista e imaturo diante da vida
.
Parece que a ocorrência é de fato um aviso de que necessitamos alterar o rumo do que estamos realizando para que no futuro não venhamos a nos precipitar em algo muito maior e desastroso, apesar do sofrimento.
Interessante observar que chega sem pedir licença e se instala sem que tenhamos defesa e conhecimento das causas, principalmente quando somos feridos justamente naquele ponto em que achávamos ser mais fortes.

Expresso minha vontade de que não gostaria que pessoa alguma passasse pelo que passei, mas de outra forma como seria possível o crescimento do indivíduo? É lícito remover o obstáculo a fim de que não haja sofrimento? Nesta Terra o progresso espiritual ainda se faz pelo sofrimento.

Especificamente no meu caso, o período crítico, porque tem isso, há horário certo para o rebaixamento vibratório, ocorria por volta das onze horas da manhã, próximo da hora do almoço. Tinha verdadeiro pânico de almoçar sozinho. Passei a observar as reações e conclui que a primeira crise havia ocorrido pela manhã, próximo daquele horário e continuou a se refletir durante algum tempo, até o recuo da ressonância.

Esses eventos ocorreram outras vezes e com duração aproximada de vinte anos, sendo cada crise subsequente mais amena até chegar a um ponto que não mais aflorou. Certo ou não ocorreram na ordem inversa do esforço na busca do autoconhecimento e das razões de nossa existência.

Como afirmei o progresso espiritual se faz através do sofrimento, entretanto não afeta a todos nós de forma linear. O importante é retirar ensinamentos de todo o processo de depressão e utilizá-los para o crescimento íntimo.

Não há ilusão, crescemos e muito!


Presente de Natal



O presente mais valioso, mais importante, que você pode oferecer a si mesmo é a disposição de realizar um esforço de modificar suas tendências e hábitos e iniciar um processo de reforma íntima que elevará sua alma, e uma vez em movimento, agradecerá a si mesmo pelo resto de sua existência.

Esperamos, quase que na maioria das vezes, presentes que nos alegram durante certo espaço de tempo, que satisfaçam algum desejo momentâneo e que logo se desfaz.

Valores da alma, aqueles que ninguém retira de nós, que demanda esforço para adquirir, não se ganham de presente. São construídos à base de trabalho árduo no sentido de alterar nossas vontades, nossas inclinações e propensões.

Agradar nosso espírito com o desejo de renascer mais consciente, forte e preparado, agregando elevados conceitos e significativos predicados, é direito e dever de todos. Vamos assegurar agora a postura que desejamos, não perdendo a oportunidade e o bom ânimo que hoje se nos depara.

Basta uma pequena chance para que cada um de nós possa se modificar. Essa chance ninguém lhe dará de presente. Você está apto a recebê-la de você mesmo. Pense que temos todo o tempo do mundo para nos aperfeiçoar, entretanto é preciso iniciar o processo de desenvolvimento individual por vontade própria.

Ofereça a você mesmo essa abertura e presenteie-se neste Natal com o maior dos presentes, o AMOR que tem por ti mesmo! Ele fará a diferença.


domingo, 2 de dezembro de 2012

Orixás - Vibrações Cósmicas



Poucos temas despertam tanta curiosidade e estudo quanto o vocábulo “Orixá”. Muitas correntes de pensamentos tentam defini-la filosófica e até conceitualmente sem chegarem a um consenso; um pouco devido às ideias cristalizadas ou à nossa pouca habitualidade de tratar da nossa evolução como possível, através de exercícios de reflexões e meditações profundas.

Muitos chegam a tecer extensos pergaminhos de conhecimentos e tratados extraordinários sem ao menos resvalar de leve nos misteriosos caminhos Divinos.

Pensando nisso, para que possamos refletir sobre este assunto, retrato a seguir sob o olhar de diversos autores, definições e explicações desse mundo tão diverso e interessante, que procuram nos trazer entendimento e até conceituação dos atributos dos Orixás.

É necessário, para correta interpretação dos textos, nos despojarmos de todo e qualquer conceito estabelecido em nossas mentes, seja religioso ou científico, sob pena de julgamentos precipitados que certamente nos levarão ao descrédito dos fundamentos expostos.

Livro - Umbanda Sagrada, Religião, Ciência, Magia e Mistérios – Rubens Saraceni.
Livro - As Sete Linhas de Umbanda – A religião dos Mistérios – Rubens Saraceni.

“Orixás são as divindades de Deus que concretizam sua criação e, dão sustentação a ela o tempo todo, pois são, em si, os processos criadores de Deus”.

  • Oxum não é as pedras minerais. Mas estas são a concretização de um atributo exclusivo dele: a agregação dos outros elementos.
  • Yemanjá não é a água. Mas esta é a concretização de um atributo exclusivo dela: desencadear os processos genéticos ou geradores.
  • Assim todos os outros Orixás da umbanda.
Nem índios nativos nem os povos africanos adoravam a natureza em si, mas sim as potências associadas aos muitos aspectos desta natureza viva e capaz de alimentá-los ou de castigá-los com inclemência caso lhes fugisse do controle.

Nos trás Saraceni o seguinte:

Orixás Ancestrais (Telas Mentais Divinas) – Divindades por onde Olorum flui o tempo todo e durante todo o tempo, manifestando-se a todos e em todos os níveis, por inteiro e em todos os sentidos.
Orixás Naturais – Regentes das dimensões onde a vida se processa em nível original. Puros e unielementais.

  • Oxum é a regente natural do amor (concepção).
  • Yemanjá é a regente natural da geração (maternidade).
Orixás Dimensionais (Regentes de Dimensões) – Desdobramentos ou amalgamações energéticas dos Orixás Naturais.

Orixás Encantados (Regentes de Reinos Naturais) – Divindades assentadas em reinos naturais que sustentam vibratoriamente, milhões de seres chamados de “encantados” da natureza.

Orixás Mistos ou Polielementais (Regentes dos Níveis Vibratórios) – Atuam no sentido de atraírem os seres naturais ou “encantados” afins e repelirem os não-afins.

Orixás Auxiliares ou Regentes de Subníveis Vibratórios – Têm como função intervir quando desvios acontecem nos subníveis evolutivos, ou então ocorrem desequilíbrios energo-magnéticos.

Livro - A Missão da Umbanda - Ramatís / Norberto Peixoto.

Existem vários padrões vibratórios que envolvem nosso orbe e o Cosmo; os Orixás atuam em faixas de frequência vibratória que se interpenetram. Essas forças divinas, subatômicas, são “acondicionadas” em várias combinações, em ritmos peculiares, ocasionadas por seus próprios movimentos, traduzindo a imensidão cósmica do Incriado, em maior ou menor amplitude de ondas, em maior ou menor grau de densidade. No Universo, tudo é energia em diferentes estágios de condensação.

O que mais se aproxima do vosso entendimento é que os Orixás são emanações oriundas do Divino, expressas desde as dimensões imateriais sem forma até os mundos manifestados na forma (astral, etérico, físico) em planos de vida distintos, de faixas vibratórias específicas. O que mantém a harmonia universal são os Orixás, vibrações cósmicas conhecidas milenarmente pelas religiões e filosofias orientais e que agora estão sendo elucidadas com maior clareza para o Ocidente.

Toda a condensação de energia movimentada no Cosmo tem, inicialmente, a atuação de uma mente poderosa, seja um ser angélico, um engenheiro sideral, um arcanjo, seja um mentor ascencionado, consciências estas individualizadas de alta estirpe evolutiva que atuam como “Orixás maiores”. Mas tudo no Cosmo parte de uma força maior, abstrata, sem forma e manifestação, que nunca teve ou terá individualização, sendo única e inigualável, mantendo a própria coesão energética do Universo manifestado nas formas, desde os planos superiores, menos condensados e rarefeitos, até o Astral mais inferior, condensado e denso; repercute vibratoriamente em vós, como se o plano material fosse um gigantesco mata-borrão: nas matas, nas cachoeiras, nos mares, no ar, no fogo, na terra, nos homens, animais, todos como variações de energias espirituais pulsantes em vida infinita, alimentadas pelo Eterno. Os poderes volitivos dos Orixás são a origem de todo o processo de agregação de energia, formadores de todas as dimensões do Cosmo imensurável.

Livro - Umbanda Pé no Chão - Ramatís / Norberto Peixoto.

Os Orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo.

Cada um dos Orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planeta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astro-magnéticas que fundamentam a magia na Umbanda por linha vibratória.

Encontraremos nos sítios vibracionais dos Orixás sempre três reinos: animal, vegetal e mineral.

Os sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir:

Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.

Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.

Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.

Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo como um todo (no físico-elétrico).

Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.

Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.

Montanha: mesmo procedimento anterior, havendo predominância dos elementos eólicos.

Livro - Mediunidade e Sacerdócio – Vovó Maria Conga e Ramatís / Norberto Peixoto.

A palavra “Orixá”, em seus aspectos básicos de interpretação, quer dizer: ”luz do senhor”, “mensageiro”, “força de cabeça”. “Ori” significa “cabeça”, elemento primaz para o pensamento contínuo, o discernimento e o poder criativo da mente. “Xá” é força característica, essência divina. Trata-se de uma corruptela de “Purushá”, senhor da força sutil, regente da natureza, manifestação diferenciada das qualidades e fatores de Deus. O Orixá de cada individualidade não tem a ver com uma entidade extracorpórea, mas com uma essência primordial e básica, energética e vibratória, que influencia o modo de ser e o destino de cada espírito, seja encarnado ou desencarnado, demarcando profundamente a mônada (centro vibrado do espírito) do ente individualizado.

Não há como falar em Orixá sem citar os mitos. Os cultos da matriz africana foram disseminados no Brasil pelos descendentes dos escravos que para cá vieram. Longe de suas terras de origem e separados de suas famílias, os negros escravos mantiveram na fé a única maneira de sobreviver diante da ignomínia e dos maus tratos que receberam. No interior das senzalas insípidas, entre amores, traições, assassinatos e contendas, preservaram as histórias ancestrais que personificam os Orixás como homens e mulheres.

Através das figuras humanas e historietas romanceadas mantidas pela oralidade, de geração a geração, foram preservados os conhecimentos das essências ou fatores divinos da cosmogonia religiosa, preponderantemente a yorubá. Com as lendas e antropomorfismo de cada Orixá (fator divino), eles são interpretados como humanos com poderes sobrenaturais para exercerem o domínio sobre um reino da natureza. Pela representação simbólica de seus aspectos comportamentais, com atributos de divindade materializados numa personalidade, aproxima-se o intangível sacralizado do tangível profano. O sagrado passou a fazer parte da manifestação das almas encarnadas e o próprio corpo o receptáculo, através do transe ritualístico.

Livro - Evolução no Planeta Azul – Vovó Maria Conga / Norberto Peixoto.

Orixás são vibrações cósmicas. As forças sutis que propiciam a manifestação da vida em todo o Universo têm a influência dos Orixás, como se fosse o próprio hálito de Deus. Por isso se diz que a própria natureza manifesta na Terra, por intermédio dos elementos do fogo, da água, da terra e do ar, é a concretização das vibrações dos Orixás aos homens, embora não seja em si essas energias, mas emanada deles, dos Orixás. É preciso compreender que existem vários planos vibratórios no Cosmo, e que Deus, em sua benevolência e infinito amor, em todos se manifesta pelas vibrações próprias a cada dimensão. É como se os Orixás fossem regentes ou senhores das energias em cada Universo dimensional manifestado, mas não as próprias energias.

Neste momento, almejamos trazer esclarecimentos os mais simples possíveis, já que o entendimento dos filhos não dá saltos. É por causa do misterioso, do “inatingível” para a maioria, que se criaram tantas desavenças e discórdias na história espiritual e religiosa dos homens. Respeitamos todas as formas de entendimento disponíveis sobre os Orixás, mas não podemos concordar com as personalidades agressivas, volúveis, sensuais, vingativas, e as histórias humanas de paixão e dor, tragédias e desavenças, de assassinatos e traições, que foram utilizadas pela tradição oral de transmissão de conhecimento dos cultos africanos mais remotos, e que para muitos definem o que sejam os Orixás até os dias atuais (*). Sabemos que existem traços comportamentais e psíquicos em comum que se formaram ao longo do tempo no inconsciente dos homens, e manifestas na vida humana, pois em todos os filhos estão as potencialidades dos Orixás, e em todos os planos de vida do Criador, já que nos é destinado o retorno a esse Todo, pois somos unidades provindas desse manancial absoluto no Universo, que é Deus.

(*) – Os grandes princípios cósmicos, que também se acham presentes no psiquismo humano, foram didaticamente simbolizados, na Antiguidade, nos deuses mitológicos. Nesse sentido, a mitologia grega é incomparável: seus deuses são personificações perfeitas dessas forças macrocósmicas (Orixás) e da alma humana, onde se refletem.
Exemplo: o princípio da ação, da luta, que tanto materializa Universo, como incita o homem à luta pela sobrevivência, pela evolução e finalmente pela libertação das formas, foi personificado em ARES (Marte) – Não Áries, o carneiro -, o deus da guerra. É o mesmo arquétipo de OGUM. E assim sucessivamente com todos os Orixás, para que consigamos entender essas vibrações cósmicas no nosso Universo manifestado.
Nos cultos populares, retomou-se essa personificação, e a simplicidade da mente popular os dotou de histórias, emoções, paixões e rivalidades. Tomando ao pé da letra a forma pelo conteúdo – exatamente como fazia a mentalidade do povo da Grécia antiga, em Roma, no Egito, e pelo mundo afora.



sábado, 1 de dezembro de 2012

Umbanda - Religião Sincrética



A Umbanda é uma religião sincrética, pois fundiu quatro culturas religiosas e criou uma quinta, já com feições próprias, pois não é culto de nação; não é espiritismo; não é pajelança; e não é cristianismo, mas, é Umbanda, a religião brasileira por excelência, e é um reflexo da religiosidade desta nação onde os opostos e as paralelas não só se tocam ou se encontram como também costumam se fundir, misturar e mesclar, originando novas feições para coisas já tradicionais.

Senão, vejamos:

  • A cultura religiosa nativa (indígena) praticamente desapareceu, restando só uns poucos redutos do antigo culto natural aqui existente antes da expansão colonial.
  • A cultura religiosa africana, semelhante em alguns aspectos à dos nativos brasileiros, aqui se adaptou tão bem que índios e negros (ambos, escravos do branco colonizador) se entenderam religiosamente, já que ambos associavam suas divindades a fenômenos da natureza. Ou não é verdade que “Tupã” é muito semelhante a “Xangô”, orixá dos raios, e “Yansã”, orixá das tempestades? Tupã era associado aos trovões e aos raios que devastavam as árvores que atingiam e causavam incêndios.
  • A cultura religiosa cristã de então, sustentadora em boa parte da crença em santos poderosos, forneceu a chave para o sincretismo entre as divindades nativas e africanas e os santos católicos. Fato este que até facilitou a catequização dos índios, pois os catequizadores, astutamente, lhes diziam que Deus era Tupã e com isso batizavam e convertiam um povo desprovido de uma doutrina religiosa e de uma teologia pensada em termos expansionistas. E o mesmo se aplica aos negros escravizados e separados de suas raízes religiosas do outro lado do Atlântico.
  • Quanto ao espiritismo Kardecista, este forneceu a chave que explicou cientificamente tanto a religião nativa quanto os cultos de nação ou afro-brasileiros, pois explicou a possessão religiosa como incorporação dos espíritos em pessoas dotadas com esta faculdade mediúnica.
Nada é por acaso, e aqui vemos claramente a sapiência divina dos arquitetos das religiões, porque elementos religiosos não conflitantes foram sendo reunidos pacientemente, e pouco a pouco os pontos em comum foram servindo de elo entre povos, culturas e religiões distintas.

A Umbanda é esta religião pensada pelos arquitetos e pensadores divinos das religiões, pois é espírita (seus médiuns incorporam os espíritos); é cristã (os santos católicos e o Cristo Jesus ornam seus altares); é culto africano (cultuam-se os orixás e os reverenciam em seus santuários naturais); é pajelança (pois os velhos pajés incorporam e dançam suas danças sagradas durante as sessões de trabalho).


Fonte – Umbanda Sagrada – Religião, Ciência, Magia e Mistério – Rubens Saraceni.




A Missão da Umbanda e o Espiritismo



Pergunta – Quais as diferenças entre a umbanda e espiritismo?

Ramatís – As peculiaridades que distinguem as práticas espíritas umbandistas foram aprofundadas na obra “Missão do Espiritismo”. É importante relembrar que a umbanda é um movimento espiritualista visivelmente diferente do espiritismo, mas com muita sintonia em vários aspectos, tendo em vista que ambos são regidos pelas leis universais que regulam o intercâmbio entre os planos da vida. A umbanda fundamenta-se na magia e nas forças da natureza manifestadas nos planos das formas (mental e astral), representadas pelos orixás. Ela não concorre com os centros espíritas, que não permitem símbolos mágicos, cânticos, defumações, ervas, essências aromáticas, fogo, pólvora, velas. O espiritismo preconiza libertar os homens das formas transitórias e não aceita a magia em seus postulados doutrinários. Infelizmente, muitos homens ditos espíritas se consideram melhores, superiores e salvos em relação aos umbandistas, condenando equivocadamente a umbanda em suas atividades de intercâmbio com o Espaço. Lamentavelmente, muitos dirigentes zelosos da pureza doutrinária, às escondidas, como criança que rouba doce da geladeira, encaminham consulentes, alvos de magia negra, aos terreiros, abafando esses casos dos estudos doutrinários, mesmo que ocorram diuturnamente em seus centros.

Comentários do Blog

  1. Este livro, A Missão da Umbanda, foi publicado em 2006 e, felizmente para nós, já percebemos neste momento que há um movimento bastante expressivo no sentido de centros espíritas e centros de umbanda, fundamentado na responsabilidade, na ética e no respeito, aliarem-se na divulgação dos ensinamentos de Jesus e redenção do ser humano, preparando-os para a próxima fase da evolução do planeta Terra.
  2. O que importa é a prática da caridade desinteressada, seja no centro espírita ou no centro de umbanda, cada qual utilizando suas ferramentas para, num sentido ou no outro, aliviar as dores e esclarecer os indivíduos que já despertaram, ou foram despertados, da realidade da existência humana.

Fonte – A Missão da Umbanda – Norberto Peixoto – Espírito Ramatís.



O Triunfo do Meste - Vida atual



Pergunta (página 114) – No atual momento existencial da humanidade, qual o tipo de obsessão que se destaca, em sua arquitetura psíquica?

Ramatís – Sem dúvida, pela atual busca desenfreada de prazeres, na ilusão de viver num mundo “epicurístico” na matéria, as influências obsessivas potencializam os deleites mundanos, estimulando e ampliando o campo sensório-cognitivo das sensações e gozos estremados, em sua urgência de plena satisfação. Enxameiam nos dois planos de existência os obsediados, de um lado, e obsessores, de outro, escravos dos vícios de tudo aquilo que dá prazer: gula, sexo, bebida, poder, beleza, dinheiro, vaidade. A etiologia das obsessões baseadas nos prazeres mundanos mantém-se pelo mecanismo de ressonância, pois o espírito desencarnado se satisfaz pelas sensações e gozos sentidos pelo corpo físico do encarnado.

Aliás, rotineiramente, os encarnados telegrafam para o lado de cá descrevendo os seus recalques, insatisfações e desejos mais ocultos, estabelecendo sintonia por afinidade com os desocupados do Além-túmulo sedentos de se “encostarem” num corpo físico. A obsessão sustenta a fascinação e leva o espírito obsessor a se “profissionalizar”, cuidando com requintes de delicadeza do seu caneco, piteira, copo ou genitália vivos para os seus prazeres. O encarnado obsediado é mimado e adulado em suas mais íntimas aspirações sensórias e exigências de gozo corpóreos. Pelas facilidades de tecnologia disponível, da mídia ostensiva, dos confortos da vida moderna, aliados aos valores transitórios e fugazes de uma sociedade anestesiada pelos excessos de estímulos sensoriais, ampliam-se enormemente as obsessões coletivas arquitetadas na satisfação desregrada dos prazeres de corpos ocos e obesos, encharcados pelos mais diversos tipos de estímulos, bebidas, drogas e quitutes saborosos com os irmãos menores retalhados, que as inteligências das sombras conseguem arquitetar.


Fonte – O Triunfo do Mestre – Norberto Peixoto – Espírito Ramatís.



domingo, 25 de novembro de 2012

Filosofia Esotérica VII



Abertura das Portas

Conquanto a natureza tome esquisitas precauções para resguardar os Chakras, não é seu propósito que permaneçam sempre rigidamente fechados. Há um processo normal de abri-los. Talvez fosse mais próprio dizer que a natureza não se propõe abrir os Chakras mais do que o estão, senão que o homem deve aperfeiçoar-se de modo que lhe aumente até a plenitude a sua atividade.

A consciência do homem comum não é ainda capaz de utilizar a matéria atômica do corpo físico nem a astral, e portanto, em circunstâncias normais não pode estabelecer comunicação voluntária entre os dois planos. O único meio de consegui-lo é purificar ambos os veículos até que se lhes vitalize a matéria atômica, de modo que todas as comunicações entre um e outro sigam seu caminho obrigatório.

Em tal caso, a tela etérica se mantém no maior grau de posição e atividade, e em consequência já não representa obstáculo para a intercomunicação, e contudo impede o contato entre os sub-planos inferiores, que daria passagem a todo gênero de sinistras influências.

Por esse motivo aconselhamos sempre a todos os estudantes de ocultismo e a todos em geral, que esperem as faculdades psíquicas se atualizarem em seu devido tempo, como uma consequência do aperfeiçoamento do caráter, pois segundo inferimos do estudo dos Chakras, assim terá de suceder certamente. Tal á a evolução natural, o único meio seguro, que traz ao estudante todos os benefícios e lhe evita todos os perigos.

Tal é a senda que nossos Mestres trilharam no passado e é portanto a nossa senda astral.

1.        Fonte – Os Chakras – C. W. Leadbeater

sábado, 24 de novembro de 2012

Filosofia Esotérica VI


A Tela Etérica

Os Chakras astrais e etéricos estão em íntima correspondência; mas entre eles há uma cobertura ou tela de textura composta, constituída por uma camada de átomos físicos ultérrimos muito comprimidos. A vida divina desse corpo astral ao físico está sintonizada de modo a passar pela tela com toda a facilidade, mas esta tela constitui uma barreira intransponível para as demais modalidades de energias que não podem utilizar a matéria atômica dos planos físico e astral, e assim é ela o instrumento material para impedir a prematura comunicação entre os planos, o que será irremediavelmente prejudicial.

Essa tela impede em condições normais a clara recordação do ocorrido durante o sono, e é a causadora da temporária inconsciência que se segue sempre à morte.

Sem a misericordiosa provisão da tela etérica, o homem comum, que nada sabe destas coisas e está completamente desprevenido contra elas, poderia ser em qualquer momento vítima de uma entidade astral que o pusesse sob a influência de energias irresistíveis. Ou então estaria exposto à constante obsessão por parte de qualquer entidade astral desejosa de se apoderar de seus veículos.

Compreende-se pois que um defeito ou dano nesta tela ocasione terrível desastre. Muitas maneiras há de estropiar a tela, e portanto, devemos esforçar-nos diligentemente por evitá-los. Pode estropiar-se por acidente ou por algum hábito. Uma violenta sacudida do corpo astral, ocasionada por um terrível pasmo, pode dilacerar de lado a tela e enlouquecer o indivíduo. Também pode produzir o mesmo efeito um tremendo arrebatamento de cólera ou qualquer outra violentíssima emoção de índole sinistra.

A ensinamentos Espíritas afirmam que elementos voláteis como o álcool, fumo, excitantes, aderem à tela, perturbando seu funcionamento, alterando sua vibração normal, em alguns casos entorpecendo-a, diminuindo sua sensibilidade, enrijecendo-a e, em outros, até mesmo rasgando-a, prejudicando assim a passagem normal das energias vitais.

1.        Fonte: Os Chakras – C. W. Leadbeater

2.        Iniciação Espírita - Autores diversos


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Filosofia Esotérica V



Despertar dos Chakras Etéricos

Despertar do Chakra Esplênico: O homem é capaz de recordar-se de suas viagens astrais. Se estimularmos de maneira leve e acidental o Chakra Esplênico, costuma-se produzir a reminiscência da beatífica sensação de voar pelos ares.

Despertar do Chakra umbilical: Começa o homem físico a perceber toda classe de influências astrais, compreendendo vagamente que algumas delas são amistosas e outras hostis, umas paragens são agradáveis e outras repulsivas, sem saber por quê.

Despertar do Chakra Cardíaco: Dá ao homem físico o conhecimento instintivo das alegrias e tristezas do próximo.

Despertar do Chakra Laríngeo: Capacita o homem físico a ouvir vozes que costumam sugerir-lhe ideias de toda classe. Também às vezes ouve música e outros sons agradáveis. Quando está em plena atividade, confere ao homem físico a clarividência etérica e astral.

Despertar do Chakra Frontal: Capacita o homem físico a ver lugares e pessoas distantes ou astrais. Nas primeiras fases de desenvolvimento só terá vislumbres de paisagens e nuvens de cor, mas sua plena atividade confere clarividência.

Despertar do Chakra Fundamental: Está relacionado com a faculdade da visão microscópica, isto é, de ver aumentados os objetos físicos invisíveis à simples visão corporal.

1.        Fonte: Os Chakras – C. W. Leadbeater

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Filosofia Esotérica IV



Desenvolvimento dos Chakras

Funções dos Chakras despertos

Além de manter vivo o corpo físico, os Chakras desempenham outra função quando estão em atividade. Cada Chakra Etérico corresponde a outro Astral; mas como este é um vórtice de quatro dimensões, tem uma extensão de que carece o vórtice do Chakra Etérico.

O Chakra Etérico está sempre na superfície do duplo etérico, enquanto que o Chakra Astral está frequentemente no interior do corpo astral.

Os Chakras Etéricos em plena atividade, ou completamente despertos, transferem para a consciência física toda qualidade inerente no correlativo Chakra Astral.

O começo do despertar

 O respeito à ética cósmica deve anteceder o despertar dos Chakras considerando que o desperto terá acesso a energias que se disparadas equivocadamente trará ao ser, desequilíbrio e sofrimentos desnecessários.

Espera-se que o resultado seja um sutil despertar de uma consciência mais ampla, mais sensível, entretanto ainda, uma vaga sombra do espírito da Consciência Cósmica.

O discípulo passa a estabelecer contado do seu eu inferior com o seu eu superior de uma forma muito mais abrangente do que já tenha feito antes dentro dos limites da atual encarnação. Tem alguns relances de liberdade, adquire novos meios de se locomover, e tomo contato com a dualidade da existência – real e irreal / verdadeiro e falso / útil e inútil.

Transformando-se em atividade equilibrada, o conhecimento-experiência conduz o indivíduo ao Kundalini ¹ e ao início de sua libertação.

Chakras Astrais

O primeiro que sucedeu foi o despertar do Fogo Serpentino no home astral. Uma vez atualizada essa energia, passou ao segundo Chakra Astral, correspondente ao esplênico astral físico, por cujo meio vitalizou todo o corpo astral, capacitando o homem astral a viajar conscientemente, embora ainda com vago conceito do que encontrava em suas viagens.

Depois o Kundalini (Fogo Serpentino) passou para o 3º Chakra Astral, correspondente ao umbilical físico, e o vivificou despertando no corpo astral a faculdade de receber toda classe de sensações, embora ainda sem percebê-las claramente.

A vivificação do quarto Chakra Astral correspondente ao cardíaco físico capacitou o homem a receber e compreender as vibrações de outras entidades astrais, e simpatizou com elas de modo que conhecesse instintivamente seus sentimentos.

O despertar do quinto Chakra Astral, correspondente ao laríngeo, conferiu ao homem a faculdade de audição do plano astral, isto é, atualizou-lhe o sentido que no mundo astral produz em nossa consciência o mesmo efeito que no mundo físico chamamos audição.

O despertamento do sexto Chakra Astral, correspondente ao situado entre as sobrancelhas, produziu analogamente a visão astral ou a faculdade de perceber clara e distintamente a forma e a natureza dos objetos astrais, em vez de sentir vagamente sua presença.

O despertar do sétimo Chakra Astral, correspondente ao coronário, completava a vida astral do homem e aperfeiçoava suas faculdades.

Sentidos Astrais

Não podemos considerar os Chakras Astrais como órgãos sensórios, pois não é por eles que o homem astral vê ou ouve tal qual o homem físico pelos olhos e ouvidos.

Na atuação astral não se necessita de órgãos especializados para conseguir tal resultado, pois em todo o corpo astral há matéria capaz de responder às vibrações procedentes do exterior. Por conseguinte, ao atuar o ego no veículo astral, tanto vê os objetos que estão adiante como os que estão atrás de si e em cima, embaixo, dos lados, sem necessidade de girar a cabeça.


1.        Kundalini – É o poder espiritual ou físico (dependendo da linhagem esotérica ser espiritualista ou naturalista) primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna, e aos órgãos genitais. É a energia que transita entre os Chakras.

Deriva de uma palavra em sânscrito que significa literalmente, “enrolada como uma cobra” ou “aquela que tem a forma de uma serpente”. É a energia do universo em seu aspecto Puma-Shakti, total, como potencial, sendo o Prana-Shakti o aspecto biológico, ou físico, com calor, eletricidade, etc.

Segunda a crença, enquanto está adormecida, assemelha-se a uma chama congelada. O “despertar” da energia divina Shakti Kundalini requer orientação de um mestre realizado, para que o ativamento e desenvolvimento sejam apropriados e conduzam à meta suprema do Yoga que é o Samádhi.
2.         Os Chakras – C. W. Leadbeater

3.         Apostila - Os Chakras – Eduardo Coelho



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Limpeza da Alma



Amigo...

Percebe que o mundo parece a alguns um emaranhado de perturbações e problemas?

Vislumbra irmãos sem forças para combater desde pequenos vícios a grandes defeitos?

Nota sentimentos inferiores em ambientes diversos que não permitem aos teus companheiros avançar e progredir?

Tua intuição sente no ar almas embrutecidas em busca de vingança?

Vibrações desequilibradas tocam seu escudo energético protetor?

Você está verificando a necessidade de expandir seus sentimentos de amor e realizar uma assepsia psíquica envolvente?

Pois bem...

Faça com que tuas palavras sejam sempre doces aos ouvidos de quem te ouve...

Contagie os corações endurecidos com a tua alegria...

Permita que teus pensamentos equilibrados e serenos sirvam de conforto àqueles espíritos em desespero e que pelejam nos embates dos erros pretéritos...

Expanda a tua luz e encaminhe aqueles que, perdidos nos seus remorsos e aflições, aguardam um pequeno fio de claridade que lhes indique a via que os conduzirá a Jesus.

Desejo a você e aos Benfeitores Espirituais que te acompanham derramarem por toda parte a Paz, a Esperança e a Fé!

Seja feliz e viva uma boa vida!



Transição Planetária



Nossa casa, criada fisicamente há 4,5 bilhões de anos terrestres, passa nesse momento por um novo período de transição e renovação em consonância com a Lei Universal do Progresso.

Transição no aspecto de saltar de um mundo de dores e sofrimentos para um mundo onde os sentimentos mais harmonizados e serenos deverão prevalecer.

Renovação no sentido de alteração da vibração da sobrecarregada psicosfera planetária para um estado mais adequado, mais sutil, mais harmônico e mais consistente ao projeto de evolução preparado para os espíritos desse orbe.

Preparação adequada para esse novo período é compulsória para aquele que deseja seguir juntamente com o planeta Terra nesse influxo evolutivo.

A nova fase demandará dos homens que aqui permanecerão, simplicidade e solidariedade na utilização das coisas materiais, habilidade no trato das questões morais, altruísmo no convívio com os intelectualmente menos favorecidos, desprendimento na distribuição de ensinamentos e paciência diante das emoções desenfreadas.

Fé, caridade e humildade será o esteio vivo da organização terrestre nessa nova fase.

Preparados, físico, mental e espiritualmente para esse salto de qualidade poderemos ser bem sucedidos nesse trabalhoso burilamento de nós mesmos.

O infinito espera por nós!



Pessoas & Problemas



Muitas pessoas se aproximam a procura de respostas para seus problemas.

Adianto a elas que as respostas estão ao alcance de todos, desde que, sem preconceitos e ideias calcinadas, olhem para dentro de si mesmas.

Problemas surgem na medida exata do descobrimento delas mesmo e dependem tão somente do grau de adiantamento de cada indivíduo, que está fundamentalmente ligado às suas experiências, à sua maneira de ver o mundo, à sua fé, à sua natureza, aos seus ideais e ao seu direito de “querer”.

Como antecipar uma resposta sem infringir o livre-arbítrio do outro, atributo inalienável de qualquer espírito em evolução?

Como indicar um caminho sem a prévia consulta aos Registros Akáshicos e suas inalienáveis consequências?

O homem foi criado para, no uso de suas próprias forças, conquistar sua própria ventura ou desventura. Para isso contamos com a inteligência e o discernimento.

Persiste em nosso orbe o sofrimento adquirido, a deficiência do espírito, o vazio de ideais, a vaidade desenfreada, a mendicância de afeto e a miséria de amor.

Problemas existem para nos alertar de que ainda somos falíveis e que urge caminharmos por outros caminhos.

Fiquemos atentos aos “sinais” para que possamos despertar da nossa inércia espiritual e iniciarmos uma fase mais produtiva em nosso favor, adquirindo tendências mais amenas, qualidades mais abrangentes e honestidade de princípios. 

Não encontraremos melhor e mais confiante amigo que nós mesmos!



domingo, 11 de novembro de 2012

Respeito a si mesmo



Muitas pessoas passam a vida em busca de “coisas” que as satisfaçam momentaneamente.

“Ficar”, “Selinho”, “Nudez despudorada e sem motivos”, “BBB’s”, “Fazendas”, “Belas da torcida”, “Embalos”, “Bailes Funk”, “Rodeios”, “Carnavais”, “Passeios de formatura”, “Shows de Rock”, “Encontro às escuras”, “Swings”...

É prática comum esquecerem-se de si mesmos e “Cair para dentro”, como falam.

Cair para dentro da insensatez.

Cair para dentro da irresponsabilidade.

Cair para dentro da negligência.

Cair para dentro da sensualidade.

Cair para dentro do desleixo.

Cair para dentro de vales profundos, mal iluminados e lamacentos.

Após as festanças vêm a desesperança e faz você sentir-se um “nada”! Repleto de pensamentos desordenados e desequilibrados.

E dizem: “Tudo normal, tô numa boa”!

Está numa boa enrascada. Perdeu o senso. Perdeu o rumo. Perdeu a ética para consigo mesmo.

Pense, reflita, medite!

O que você está procurando?

Felicidade momentânea sem esforço?

Prazer passageiro sem responsabilidade?

Amor solúvel e duradouro?

As casas ricamente decoradas e aconchegantes e outros locais menos respeitáveis estão repletos de infelicidade e tormentos de toda ordem.

A vida é preciosa demais para ser desperdiçada tão aleatória e facilmente.

Procure ambientes saudáveis e elevados para que não caia na tentação das mirabolantes armadilhas preparadas sutilmente pelo lado das sombras.

Quem cultiva escuridão colhe trevas.

Quem cultiva leviandades colhe dissabores.

Quem cultiva o amor a si próprio colhe a vida digna!

Lembrem-se dos três Rs:

  1. Respeito a si próprio.
  1. Respeito ao próximo.
  1. Responsabilidade por suas ações.