sábado, 1 de dezembro de 2012

A Missão da Umbanda e o Espiritismo



Pergunta – Quais as diferenças entre a umbanda e espiritismo?

Ramatís – As peculiaridades que distinguem as práticas espíritas umbandistas foram aprofundadas na obra “Missão do Espiritismo”. É importante relembrar que a umbanda é um movimento espiritualista visivelmente diferente do espiritismo, mas com muita sintonia em vários aspectos, tendo em vista que ambos são regidos pelas leis universais que regulam o intercâmbio entre os planos da vida. A umbanda fundamenta-se na magia e nas forças da natureza manifestadas nos planos das formas (mental e astral), representadas pelos orixás. Ela não concorre com os centros espíritas, que não permitem símbolos mágicos, cânticos, defumações, ervas, essências aromáticas, fogo, pólvora, velas. O espiritismo preconiza libertar os homens das formas transitórias e não aceita a magia em seus postulados doutrinários. Infelizmente, muitos homens ditos espíritas se consideram melhores, superiores e salvos em relação aos umbandistas, condenando equivocadamente a umbanda em suas atividades de intercâmbio com o Espaço. Lamentavelmente, muitos dirigentes zelosos da pureza doutrinária, às escondidas, como criança que rouba doce da geladeira, encaminham consulentes, alvos de magia negra, aos terreiros, abafando esses casos dos estudos doutrinários, mesmo que ocorram diuturnamente em seus centros.

Comentários do Blog

  1. Este livro, A Missão da Umbanda, foi publicado em 2006 e, felizmente para nós, já percebemos neste momento que há um movimento bastante expressivo no sentido de centros espíritas e centros de umbanda, fundamentado na responsabilidade, na ética e no respeito, aliarem-se na divulgação dos ensinamentos de Jesus e redenção do ser humano, preparando-os para a próxima fase da evolução do planeta Terra.
  2. O que importa é a prática da caridade desinteressada, seja no centro espírita ou no centro de umbanda, cada qual utilizando suas ferramentas para, num sentido ou no outro, aliviar as dores e esclarecer os indivíduos que já despertaram, ou foram despertados, da realidade da existência humana.

Fonte – A Missão da Umbanda – Norberto Peixoto – Espírito Ramatís.



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