Aquele espírito que já experimentou muitos degraus da
evolução e conhece a si mesmo, guardando na sua memória o aprendizado, sabe
perfeitamente que a solidez de qualquer virtude, base da espiritualização,
demanda muito esforço no sentido de, depois de obtida a vitória, não retornar
ao ponto de partida.
A prática do desenvolvimento do espírito recomenda que: se
fizer, faça bem feito e entenda porque assim o fez, para não ser obrigado a
tornar a um ponto primitivo.
Melhor caminhar em ritmo mais lento, ou ainda, de acordo com
a possibilidade inata de cada ser, progredindo pouco a pouco do que principiar.
O recomeço é sempre mais trabalhoso porque incute no aprendiz o receio de mais
uma vez não ser capaz de vencer as dificuldades internas, os preconceitos e os
sentimentos de perda.
Não há fórmulas mágicas para adquirirmos a espiritualização.
Há de se esforçar, e muito, para eliminar a incerteza dos sentidos e, cercear
os instintos para que ele não obscureça a razão.
Se pudermos, dia a dia, minuto a minuto, instante a
instante, adquirir um pouquinho mais de consciência e confiança em nossas
intenções, estaremos certamente no caminho da redenção, assumindo-nos como
capazes de um dia sermos “Seres Divinizados”.
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