Desenvolvimento dos
Chakras
Funções dos Chakras
despertos
Além de manter vivo o corpo
físico, os Chakras desempenham outra função quando estão em atividade. Cada
Chakra Etérico corresponde a outro Astral; mas como este é um vórtice de quatro
dimensões, tem uma extensão de que carece o vórtice do Chakra Etérico.
O Chakra Etérico está sempre na
superfície do duplo etérico, enquanto que o Chakra Astral está frequentemente
no interior do corpo astral.
Os Chakras Etéricos em plena
atividade, ou completamente despertos, transferem para a consciência física
toda qualidade inerente no correlativo Chakra Astral.
O começo do despertar
O respeito à ética cósmica deve anteceder o
despertar dos Chakras considerando que o desperto terá acesso a energias que se
disparadas equivocadamente trará ao ser, desequilíbrio e sofrimentos
desnecessários.
Espera-se que o resultado seja um
sutil despertar de uma consciência mais ampla, mais sensível, entretanto ainda,
uma vaga sombra do espírito da Consciência Cósmica.
O discípulo passa a estabelecer
contado do seu eu inferior com o seu eu superior de uma forma muito mais abrangente
do que já tenha feito antes dentro dos limites da atual encarnação. Tem alguns
relances de liberdade, adquire novos meios de se locomover, e tomo contato com
a dualidade da existência – real e irreal / verdadeiro e falso / útil e inútil.
Transformando-se em atividade
equilibrada, o conhecimento-experiência conduz o indivíduo ao Kundalini ¹ e ao início de sua
libertação.
Chakras Astrais
O primeiro que sucedeu foi o
despertar do Fogo Serpentino no home astral. Uma vez atualizada essa energia,
passou ao segundo Chakra Astral, correspondente ao esplênico astral físico, por
cujo meio vitalizou todo o corpo astral, capacitando o homem astral a viajar
conscientemente, embora ainda com vago conceito do que encontrava em suas viagens.
Depois o Kundalini (Fogo
Serpentino) passou para o 3º Chakra Astral, correspondente ao umbilical físico,
e o vivificou despertando no corpo astral a faculdade de receber toda classe de
sensações, embora ainda sem percebê-las claramente.
A vivificação do quarto Chakra
Astral correspondente ao cardíaco físico capacitou o homem a receber e
compreender as vibrações de outras entidades astrais, e simpatizou com elas de
modo que conhecesse instintivamente seus sentimentos.
O despertar do quinto Chakra
Astral, correspondente ao laríngeo, conferiu ao homem a faculdade de audição do
plano astral, isto é, atualizou-lhe o sentido que no mundo astral produz em
nossa consciência o mesmo efeito que no mundo físico chamamos audição.
O despertamento do sexto Chakra
Astral, correspondente ao situado entre as sobrancelhas, produziu analogamente
a visão astral ou a faculdade de perceber clara e distintamente a forma e a
natureza dos objetos astrais, em vez de sentir vagamente sua presença.
O despertar do sétimo Chakra
Astral, correspondente ao coronário, completava a vida astral do homem e
aperfeiçoava suas faculdades.
Sentidos Astrais
Não podemos considerar os Chakras
Astrais como órgãos sensórios, pois não é por eles que o homem astral vê ou ouve
tal qual o homem físico pelos olhos e ouvidos.
Na atuação astral não se
necessita de órgãos especializados para conseguir tal resultado, pois em todo o
corpo astral há matéria capaz de responder às vibrações procedentes do
exterior. Por conseguinte, ao atuar o ego no veículo astral, tanto vê os
objetos que estão adiante como os que estão atrás de si e em cima, embaixo, dos
lados, sem necessidade de girar a cabeça.
1.
Kundalini – É o poder espiritual ou
físico (dependendo da linhagem esotérica ser espiritualista ou naturalista)
primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, o centro
de força situado próximo à base da coluna, e aos órgãos genitais. É a energia
que transita entre os Chakras.
Deriva de uma palavra em sânscrito que significa literalmente, “enrolada
como uma cobra” ou “aquela que tem a forma de uma serpente”. É a energia do
universo em seu aspecto Puma-Shakti, total, como potencial, sendo o
Prana-Shakti o aspecto biológico, ou físico, com calor, eletricidade, etc.
Segunda a crença, enquanto está adormecida, assemelha-se a uma chama
congelada. O “despertar” da energia divina Shakti Kundalini requer orientação
de um mestre realizado, para que o ativamento e desenvolvimento sejam
apropriados e conduzam à meta suprema do Yoga que é o Samádhi.
2.
Os Chakras – C. W. Leadbeater
3.
Apostila - Os Chakras – Eduardo Coelho
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