quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Filosofia Esotérica IV



Desenvolvimento dos Chakras

Funções dos Chakras despertos

Além de manter vivo o corpo físico, os Chakras desempenham outra função quando estão em atividade. Cada Chakra Etérico corresponde a outro Astral; mas como este é um vórtice de quatro dimensões, tem uma extensão de que carece o vórtice do Chakra Etérico.

O Chakra Etérico está sempre na superfície do duplo etérico, enquanto que o Chakra Astral está frequentemente no interior do corpo astral.

Os Chakras Etéricos em plena atividade, ou completamente despertos, transferem para a consciência física toda qualidade inerente no correlativo Chakra Astral.

O começo do despertar

 O respeito à ética cósmica deve anteceder o despertar dos Chakras considerando que o desperto terá acesso a energias que se disparadas equivocadamente trará ao ser, desequilíbrio e sofrimentos desnecessários.

Espera-se que o resultado seja um sutil despertar de uma consciência mais ampla, mais sensível, entretanto ainda, uma vaga sombra do espírito da Consciência Cósmica.

O discípulo passa a estabelecer contado do seu eu inferior com o seu eu superior de uma forma muito mais abrangente do que já tenha feito antes dentro dos limites da atual encarnação. Tem alguns relances de liberdade, adquire novos meios de se locomover, e tomo contato com a dualidade da existência – real e irreal / verdadeiro e falso / útil e inútil.

Transformando-se em atividade equilibrada, o conhecimento-experiência conduz o indivíduo ao Kundalini ¹ e ao início de sua libertação.

Chakras Astrais

O primeiro que sucedeu foi o despertar do Fogo Serpentino no home astral. Uma vez atualizada essa energia, passou ao segundo Chakra Astral, correspondente ao esplênico astral físico, por cujo meio vitalizou todo o corpo astral, capacitando o homem astral a viajar conscientemente, embora ainda com vago conceito do que encontrava em suas viagens.

Depois o Kundalini (Fogo Serpentino) passou para o 3º Chakra Astral, correspondente ao umbilical físico, e o vivificou despertando no corpo astral a faculdade de receber toda classe de sensações, embora ainda sem percebê-las claramente.

A vivificação do quarto Chakra Astral correspondente ao cardíaco físico capacitou o homem a receber e compreender as vibrações de outras entidades astrais, e simpatizou com elas de modo que conhecesse instintivamente seus sentimentos.

O despertar do quinto Chakra Astral, correspondente ao laríngeo, conferiu ao homem a faculdade de audição do plano astral, isto é, atualizou-lhe o sentido que no mundo astral produz em nossa consciência o mesmo efeito que no mundo físico chamamos audição.

O despertamento do sexto Chakra Astral, correspondente ao situado entre as sobrancelhas, produziu analogamente a visão astral ou a faculdade de perceber clara e distintamente a forma e a natureza dos objetos astrais, em vez de sentir vagamente sua presença.

O despertar do sétimo Chakra Astral, correspondente ao coronário, completava a vida astral do homem e aperfeiçoava suas faculdades.

Sentidos Astrais

Não podemos considerar os Chakras Astrais como órgãos sensórios, pois não é por eles que o homem astral vê ou ouve tal qual o homem físico pelos olhos e ouvidos.

Na atuação astral não se necessita de órgãos especializados para conseguir tal resultado, pois em todo o corpo astral há matéria capaz de responder às vibrações procedentes do exterior. Por conseguinte, ao atuar o ego no veículo astral, tanto vê os objetos que estão adiante como os que estão atrás de si e em cima, embaixo, dos lados, sem necessidade de girar a cabeça.


1.        Kundalini – É o poder espiritual ou físico (dependendo da linhagem esotérica ser espiritualista ou naturalista) primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna, e aos órgãos genitais. É a energia que transita entre os Chakras.

Deriva de uma palavra em sânscrito que significa literalmente, “enrolada como uma cobra” ou “aquela que tem a forma de uma serpente”. É a energia do universo em seu aspecto Puma-Shakti, total, como potencial, sendo o Prana-Shakti o aspecto biológico, ou físico, com calor, eletricidade, etc.

Segunda a crença, enquanto está adormecida, assemelha-se a uma chama congelada. O “despertar” da energia divina Shakti Kundalini requer orientação de um mestre realizado, para que o ativamento e desenvolvimento sejam apropriados e conduzam à meta suprema do Yoga que é o Samádhi.
2.         Os Chakras – C. W. Leadbeater

3.         Apostila - Os Chakras – Eduardo Coelho



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