sábado, 20 de outubro de 2012

Registros Akáshicos



O Registro Akáshico é o registro individual de um Espírito desde o momento em que é criado por Deus, seu ponto de origem, até que a Ele regresse.

No momento do lançamento da Mônada, semente da vida, é “concebido” um campo de energia com a finalidade de gravar todos os pensamentos, palavras, emoções e ações geradas por cada uma das experiências da vida. Esse campo de energia, somente por Deus desintegrado, é denominado Registro Akáshico.

Akáshico porque está composto pelo Akasha, que é a substância energética¹, da qual toda a vida está formada. Akasha é uma palavra de origem sânscrita, que se utiliza para denominar um plano de consciência cósmica que atua como arquivo.

Registros, pois tem como objetivo gravar todas as experiências vividas². “O Akasha, a Luz Astral, pode definir-se como a Alma Universal, A Matriz do Universo, O Mysterium Magnum do qual tudo quanto existe é nascido por separação ou diferenciação. É uma causa da existência, por todo o espaço infinito... é o espaço” (H. P. Blavatsky).

É uma parte da Mente Divina. É mencionado na Bíblia como o “Livro da Vida”.

Os budistas se referem aos registros Akáshicos como “Memória da Natureza”.

É uma das ferramentas mais poderosas disponíveis no Plano Universal para nos ajudar a recordar a nossa condição de Unidade Divina. Quando nos ascendemos à energia dos Registros Akáshicos, abrimos um canal à comunicação direta com Mestres e Anjos³.

Dentro desta dimensão espiritual mais alta, somos capazes de fazer perguntas, obter explicações e orientações, desde que preparados para este conhecimento e que tenhamos permissão.

Também podemos identificar outras experiências de vida (reencarnações) que nos afetam nesta. (Ressonâncias do passado)

Estas “memórias” revelam situações que no presente nos ajudam a revisar as situações kármicas⁴, conhecer o propósito de nossa vida, esclarecer os vínculos⁵, as passagens nesta vida, pois estão formadas por uma massa de informações acumuladas das encarnações vividas, para nos auxiliar na elevação e, também, para o bem de todos que nos cercam.

Este “instrumento” nos permitirá perceber a limitação de nossos padrões e crenças, que criam véus de ilusões ao redor do nosso verdadeiro espírito⁶. À medida que desvendamos estes véus e aprendemos nossas verdades, voltamos mais conscientes do que verdadeiramente somos, recuperando a própria Divindade, nosso poder, a conexão com tudo que existe. Estaremos livres para permitir à alma voar a níveis mais altos.

  1. Substância energética na falta de uma definição mais específica do Fluído Divino.
  2. Experiências vividas como conjunto de toda a movimentação física e astral.
  3. Mestres e Anjos representando nesse caso qualquer Divindade que de posse dos registros nos auxiliam com todo o respeito e responsabilidade.
  4. Karma – Do Sânscrito, “ação”. É um termo religioso, Teológico dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista e sikhista, adotado posteriormente também pela Teosofia e pelo espiritismo – Neste caso, para toda ação tomada pelo Homem ele pode esperar uma reação. Se praticar o mal então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado. Se praticar o bem então receberá de volta um bem em intensidade equivalente ao bem causado, dependendo da Ação, pois: “Bem gera Bem e o Mal gera Mal”.
  5. Vínculos – Origem dependente para os budistas.
  6. Verdadeiro espírito – Individualidade.




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