sábado, 20 de outubro de 2012

Deixe como encontrou!


É muito comum pessoas fazerem uso do alheio e devolvê-los ou deixá-los de acordo com o seu costume de se relacionar com o mundo.

Acredito que, antes de tudo, devemos respeitar o espaço e o direito estabelecido daquele que vai a nossa frente.

Não retire a tartaruga da árvore! Tartarugas não voam, não escalam e não caem do céu! Se ela lá está é porque que alguém a colocou naquela posição.

Assim também devemos agir quando lidamos com os sentimentos e anseios daqueles que, de certa forma, transitam em torno de nós.

A conduta do próximo é digna de respeito. Seus limites e atributos são tão preciosos quanto aqueles que nos dizem respeito. Manter a ética e a responsabilidade no relacionamento interpessoal é poupar desgosto a si próprio
.
O livre-arbítrio é dádiva Divina e é imperioso acatá-lo na sua dimensão individual e coletiva.

Deixar como encontrou é não interferir na liberdade de ação das pessoas. É não julgar suas atitudes e desejos. É não contrariar sem justificativa os princípios estabelecidos. É considerar o fato de que podemos estar equivocados.

Enfim, cada um de nós é um mundo próprio e particular e não temos o direito de penetrar os seus segredos sem a devida permissão e licença.

Refletir sobre o fato, o acontecimento, o aspecto ou evento antes de enquadrá-los na nossa visão exclusivista, é judicioso e conveniente.



2 comentários:

  1. ok, concordo parcialmente em relação à tartaruga, talvez ela esteja lá "injustamente", não seria uma oportunidade para prestarmos a caridade? a menos que a ppria deseje permancer lá, nesse caso respeitaremos o livre arbítrio.

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  2. Entendi que a tartaruga na árvore é apenas uma exemplificação. Como vasilhas na cozinha. Encontrou-as limpas, deixe-as limpas.

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