domingo, 14 de outubro de 2012

Egrégora



São aglomerados de moléculas do Plano Astral, que tomam forma quando são criadas pelo pensamento nítido e constante de uma pessoa ou grupo de pessoas, e passam a ‘viver’ magnetizadas por essas mentes.

Tais criações podem apresentar vários tipos: ‘anjos de guarda’ ou ‘protetores’, quando fortemente mentalizados pelas mães para a custódia dos filhos, e sua ação será benéfica; podem servir de perseguidores, obsessores, atormentadores, quando criados por mentes doentias; podem ser formas que se agregam à própria criatura que as cria mentalmente e as alimenta magneticamente.

Têm capacidade de resistir, para não se deixar destruir pelo pensamento contrário. São comuns esses agregados ao redor das criaturas, obra puramente do poder mental sobre o astral. Assim, são vistas formas mentais de ambições de ouro, de desregramento sexual, de gula, de inveja, de secura por bebidas alcoólicas, etc.

Essas aglomerações, quando criadas e mantidas por magnetização forte e prolongada de numerosas pessoas (por vezes, durante séculos ou milênios), assumem também proporções gigantescas, com poder atuante quase irresistível. Denomina-se, então, um egrégoro. E quase todos os grupos religiosos o possuem; alguns pequenos, outros maiores, e às vezes tão vasto que, como no caso da Igreja Católica de Roma, estende sua atuação em redor de quase todo o planeta, sendo visto como uma extensa nuvem multicor, pois apresenta regiões em lindíssimo dourado brilhante, outras em prateado, embora em certos pontos haja sombreado escuro, de tonalidade marrom-terrosa e cinzenta. Isso depende dos grupos que se elevam misticamente e com sinceridade, e de outros que interferem, com pensamentos de baixo teor (inveja, ódio de outras denominações religiosas, ambições desmedidas de lucro, etc.). Há também as egrégoras de grupamentos outros, como de raça, de pátria, etc. Funcionam quase como uma ‘bateria de acumuladores que são alimentados pelas mentes que os cria’, como escreveu Leadbeater (‘Plano Astral’, página 118).

Logicamente, quanto mais forte a criação e a alimentação, mais poderoso e atuante se torna esse ser “artificial”, muitas vezes cruel com seu próprio criador, pois não possui discernimento do bem ou do mal e age automaticamente com a finalidade para que existe. – Carlos Torres Pastorinho, Técnica da Mediunidade, páginas 182/83 – 2ª edição, 1973.

Fonte: Evolução no Planeta Azul - Ramatís - Norberto Peixoto


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