São aglomerados de moléculas do
Plano Astral, que tomam forma quando são criadas pelo pensamento nítido e
constante de uma pessoa ou grupo de pessoas, e passam a ‘viver’ magnetizadas
por essas mentes.
Tais criações podem apresentar
vários tipos: ‘anjos de guarda’ ou ‘protetores’, quando fortemente mentalizados
pelas mães para a custódia dos filhos, e sua ação será benéfica; podem servir
de perseguidores, obsessores, atormentadores, quando criados por mentes
doentias; podem ser formas que se agregam à própria criatura que as cria
mentalmente e as alimenta magneticamente.
Têm capacidade de resistir, para não
se deixar destruir pelo pensamento contrário. São comuns esses agregados ao
redor das criaturas, obra puramente do poder mental sobre o astral. Assim, são
vistas formas mentais de ambições de ouro, de desregramento sexual, de gula, de
inveja, de secura por bebidas alcoólicas, etc.
Essas aglomerações, quando
criadas e mantidas por magnetização forte e prolongada de numerosas pessoas (por
vezes, durante séculos ou milênios), assumem também proporções gigantescas, com
poder atuante quase irresistível. Denomina-se, então, um egrégoro. E quase
todos os grupos religiosos o possuem; alguns pequenos, outros maiores, e às
vezes tão vasto que, como no caso da Igreja Católica de Roma, estende sua
atuação em redor de quase todo o planeta, sendo visto como uma extensa nuvem
multicor, pois apresenta regiões em lindíssimo dourado brilhante, outras em
prateado, embora em certos pontos haja sombreado escuro, de tonalidade
marrom-terrosa e cinzenta. Isso depende dos grupos que se elevam misticamente e
com sinceridade, e de outros que interferem, com pensamentos de baixo teor
(inveja, ódio de outras denominações religiosas, ambições desmedidas de lucro,
etc.). Há também as egrégoras de grupamentos outros, como de raça, de pátria,
etc. Funcionam quase como uma ‘bateria de acumuladores que são alimentados
pelas mentes que os cria’, como escreveu Leadbeater (‘Plano Astral’, página
118).
Logicamente, quanto mais forte a
criação e a alimentação, mais poderoso e atuante se torna esse ser “artificial”,
muitas vezes cruel com seu próprio criador, pois não possui discernimento do
bem ou do mal e age automaticamente com a finalidade para que existe. – Carlos Torres
Pastorinho, Técnica da Mediunidade,
páginas 182/83 – 2ª edição, 1973.
Fonte: Evolução no Planeta Azul - Ramatís - Norberto Peixoto
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