terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sentir-se bem...

Sob a ótica Budista.

Os ensinamentos do “Buda Dharma” – Doutrina dos Despertos nos trazem que o ponto central do Budismo é apenas ver. Isso é tudo.

Devemos ver as coisas como são, em lugar de vê-las como esperamos e queremos que elas sejam.

A maioria de nós sente que algo está faltando em nossas vidas; mas não temos a menor ideia sobre qual é realmente o nosso problema, nem sobre o que deveríamos fazer quanto a ele.

Ansiamos por algo. Sentimos a dor e a perda. Sofremos. Tudo o que precisamos para aliviar esse descontentamento está aqui mesmo diante de nós. No entanto, não percebemos isso.

Achamos que temos que lidar com os nossos problemas de modo a eliminá-los, ou distorcendo e negando-lhes a realidade. Mas, ao fazer isso, tentamos tornar a Realidade em algo que ela não é. Tentamos rearranjar e manipular o mundo para que os cães nunca ladrem os acidentes nunca aconteçam e as pessoas por quem zelamos nunca morram. Mesmo superficialmente, a inutilidade desses esforços é óbvia.

O “Buda Dharma” baseia-se na Realidade. Ele não é fantasia, nem pensamento veleitário, nem uma negação do que a vida humana é. Não há nenhuma tentativa de encobrir, de atenuar, de reintegrar os fatos.

A vida humana é caracterizada pela insatisfação. Ela está aqui conosco. Essa é a primeira verdade da vida humana proposta pelo “Buda Dharma”.

A segunda verdade do Buda Dharma é de que essa insatisfação nasce em nós.

A terceira é que podemos compreender a origem da nossa insatisfação, e podemos, assim, pôr um ponto final às suas formas mais profundas e existenciais.

A quarta verdade é aquela que nos oferece um meio de ter justamente a experiência dessa compreensão. Esta às vezes é chamada de nirvana ou iluminação – ou simplesmente liberdade da mente.

O “Buda Dharma” coloca à mesa muitas ferramentas de que dispomos para enfrentar as adversidades.

1. Continue a caminhar. Você está totalmente preparado para qualquer coisa que possa acontecer. Cada um de nós tem a capacidade de ser simplesmente o que é sem nada que se nos acrescente. Nada falta. Você tem apoio e é amparado, bem agora, mesmo que ainda não compreenda isso, ou não compreenda como.

2. Confie em si mesmo. Que cada um de nós seja uma luz para si mesmo; que ninguém recorra a um refúgio exterior. Que nós nos apeguemos à Verdade. Não busquemos refúgio em ninguém ao nosso lado.

3. Fique de bem com a vida. A vida é passageira. Somos completos, dignos e íntegros. Devemos ver que somos o nosso próprio refúgio, o nosso próprio santuário e a nossa própria salvação. Devemos pôr fim à intranquilidade do espírito. Tudo o que precisamos fazer é ver que de fato não existe nada “lá fora” a se conseguir porque, já, neste momento, tudo está completo. Ao fazermos isso, podemos despertar da confusão eterna, da angústia existencial, da pergunta não respondida sobre o sentido da vida.

4. Observe os seus pensamentos. A quarta verdade do Buda-Dharma, também conhecida como caminho óctuplo, nos oferece uma compreensão e uma prática para realizarmos a cessação de “Duhkha” ¹. O segundo aspecto do Caminho é a intenção correta. Às vezes ela também é chamada de resolução correta, motivo correto ou pensamento correto. Você não pode aprender a Verdade com ninguém. Ela só é vista por meio da sua própria resolução.

5. Use o seu poder. Nós somos a autoridade final. Nenhuma comunidade de filósofos, cientistas, padres, acadêmicos, políticos, nenhuma escola, legislatura, parlamento, nem corte – podem ser responsáveis por nossa vida, pelas nossas palavras ou ações. A autoridade é nossa e somente nossa. Nós não podemos nos livrar dela nem escapar a ela.

6. Aprenda a amar-se. Você está exatamente onde precisa estar. A primeira verdade da existência é que causamos a dor a nós mesmos. Ela sai do nosso próprio coração, da nossa mente, da nossa própria confusão. Examinando a natureza de nossos problemas, o que eles são e de onde vêm, estaremos, talvez, nos libertando deles.  

7. Não queira demasiado. O modo de vida correto, o quinto aspecto do caminho óctuplo, envolve ganhar a vida de um modo que não cause dano a si próprio nem aos outros. É aconselhável examinar a nossa vida, o nosso comportamento, a nossa fala e os meios pelos quais nos sustentamos neste planeta, e ao modo como todas essas atividades se ligam a tudo mais.

8. Não alimente a raiva. “A fala mansa nem sempre é mansa”. Em geral, é claro, uma palavra gentil ou elogio leva com mais facilidade à serenidade, à boa vontade e à vigilância. Antes de falarmos, devemos examinar a própria mente e os seus motivos. Se estivermos tentando derrubar alguém, ou se estamos prestes a falar com malícia ou rancor, então que não se diga nada. Falar com a consciência do que observamos – no coração, mente e situação – fará com que as palavras sejam adequadas e no tom correto e estaremos falando e ouvindo com sabedoria e compaixão.

9. Reconhecer que a mudança faz parte da vida. Tudo na nossa experiência – nosso corpo, nossa mente, nossos pensamentos, nossos desejos e necessidades, nossos relacionamentos – são efêmeros. Mutáveis. Sujeitos à morte. Morremos a cada momento e novamente, a cada momento, nascemos. O processo do nascimento e da morte prossegue indefinidamente, momento após momento, bem diante de nossos olhos. Tudo para o que olhamos, incluindo nós mesmos e cada aspecto de nossa vida, é apenas mudança. A vitalidade consiste nesse nascimento e morte. Essa impermanência; essa constante ascensão e queda são o que torna a nossa vida vibrante, maravilhosa e cheia de ânimo.

10. Lide com os seus medos. Nosso maior medo é o de que cada um de nós – “eu” – algum dia se vá da existência. Mas como pode algo que não tinha existência concreta deixar de existir? Buda disse: Assim como um homem estremece de horror quando pisa numa serpente, mas ri quando olha para o chão e vê que se trata apenas de uma corda, assim também eu descobri um dia que o que eu chamava de “Eu” não podia ser encontrado, e todo medo e angústia passaram com o meu engano.

Os bons tempos vêm e se vão. E os maus tempos também. No entanto, despendemos grande parte do nosso tempo e energia tentando trazer os bons tempos de volta. Não conseguimos perceber que os bons tempos chegam por si mesmos. Da mesma forma, os tempos ruins chegam, mesmo que gastemos muito tempo e energia tentando conservá-los à distância.

Não queremos passar por maus momentos, é claro. Mas eles estão fora do nosso controle, bem como os bons momentos. Os que não queremos virão e passarão independentemente do que fizermos para controlar a situação. Com os bons tempos se dará o mesmo. Assim, além de viver simplesmente cada momento de maneira total, compreenderemos que esse controle é impossível, um castelo no ar.

Faremos bem em não nos apegar a consequências particulares. O melhor que temos a fazer é concentrar o nosso esforço em estar presente em vez de insistir no que o futuro deve ser.


  1. Duhkha – Palavra sanscrítica que se refere a uma roda em más condições. A primeira verdade do Buda-Dharma compara a vida humana a essa roda em más condições. Algo básico e importante não está no seu lugar. Isso nos aborrece, nos deixa infelizes, várias vezes. A cada giro da roda, a cada dia que passa, conhecemos a dor.
  2. Fonte: Budismo Claro e Simples – Steve Hagen.



sábado, 27 de outubro de 2012

Sentir-se bem...

 Sob a ótica da Psicologia.

O que desejamos para nós? Esta pergunta poucos fazem a si mesmos e a resposta é ainda mais difícil e varia de acordo com nosso “humor” do momento. Pode ser destrutiva ou construtiva, de autocrítica ou de auto estímulo.
Toda vez que nos encontramos em uma situação nova ou contraditória, nos colocamos na retaguarda, talvez até nos auto recriminando.
É possível controlar nossos sentimentos e respostas para fazer frente a essa capacidade que temos de negação. De entrega ao desespero, ao cansaço mental e ao esgotamento nervoso?
Certamente todos nós temos dias ruins, momentos difíceis na vida, ansiedade, stress, angústia, cansaço.
Desejamos esquecer e talvez até passar uma esponja por cima de algumas partes do nosso passado.
Sentimo-nos enfraquecidos, exaustos da luta, agrada-nos desistir dos nossos objetivos e temos a sensação que as coisas que nos perturbam não irão melhorar.
Perante as infelicidades da vida, temos de saber lidar com os pensamentos e sentimentos ruins, ultrapassar embaraços de ordem pessoal, combater a desesperação e o stress, tudo isto contribui para um acumular de mal-estar.
É preciso procurar formas de equilíbrio e restabelecimento, viver boas sensações e sentirmo-nos melhor.
Controlar nossas emoções!
Alguns dias são melhores que outros. Nesses dias que correm menos bem, normalmente acabamos sendo duros conosco mesmos.
Nos dias de hoje, muito em moda está perdermos o emprego. Muitos perdem o emprego! Em muitos lugares desse mundo não há seguro desemprego, não há garantias de subsistência e, diante desse quadro cada um de nós reage de uma forma mais ou menos agressiva.
De maneira geral quais as nossas reações?
A primeira reação é emocional. Parece que o mundo cresce, fica enorme diante de nós e nos engole. Bate o desespero porque não entendemos o porquê desse acontecimento. Vem o desânimo, o abatimento, a depressão! Ah! Essa depressão que hoje atinge a casa de 350 milhões de pessoas no mundo inteiro, 5% da população mundial! Um em cada 20 indivíduos sofre de depressão. A doença d século 21.
Após o primeiro impacto do evento não prescrito, o homem sai à procura de uma solução e faz uso do seu racional. Vai a um médico, a um psicólogo ou recorre aos amigos.
Nesses momentos é importante lançarmos mão de algumas ferramentas para sermos mais condescendentes e melhor nos tolerar:
1. Continue a caminhar. Não deixe que as mudanças da vida o coloquem fora de jogo, lembre-se que a maioria das circunstâncias incapacitantes e desfavoráveis são temporárias. Ganhe mais clareza, mantenha o rumo, a vontade de vencer e a esperança e canalize a sua energia numa direção positiva.
2. Confie em si mesmo. Acredite nos seus recursos internos, não importa o quê, e você vai crescer com a experiência. Acredite que as respostas normalmente encontram-se dentro de você e que é inteligente o suficiente para descobrir aquilo que precisa fazer. Dê um pouco de tempo a si mesmo e desenvolva a sua paciência. Talvez por vezes tenha de recorrer à opinião ou ajuda dos outros, mas mesmo esse passo depende da sua decisão e busca de compreensão.
3. Fique de bem com a vida. Lembre-se que o mundo não está contra você e não pretende puni-lo. Provavelmente, por vezes você faz isso para si mesmo. Aprenda a concentrar-se noutras oportunidades, ou noutra direção para olhar o mundo por outras perspectivas.
4. Observe os seus pensamentos. O seu pensamento nunca será 100% positivo. Você deve aprender a ignorar os pensamentos destrutivos e ficar aberto a outras ideias que o ajudarão a mover-se numa direção positiva. Comece a reconhecer os pensamentos negativos e use a sua mente para criar outros mais capacitadores, adequados e construtivos. Ter pensamentos negativos não é um problema, o que é problemático é aquilo que se pensa acerca desses pensamentos e até que ponto influencia os seus comportamentos e atitudes.
5. Use o seu poder. Aprenda a conformar-se e direcionar os seus pontos fortes para alcançar suas expectativas de crescimento. Acredite que a sua força e inteligência podem ajudá-lo a lidar com qualquer coisa. Lembre-se que você já ultrapassou muitas dificuldades na vida. Oriente os seus pensamentos para as suas forças e virtudes, olhe para os seus valores, capacidades e habilidades. Esforce-se para colocar-se no seu melhor estado de recursos, pondere as possibilidades construtivas e motive-se para encarar a vida com uma postura positiva e adequada.
6. Aprenda a amar-se. Você não tem que ser quem você é hoje, e a sua vida não é um conjunto de regras imutáveis. Mudar a forma como você se sente sobre si mesmo significa a criação de uma estratégia, reunindo algumas ferramentas novas, e tornando-se pessoa que você quer ser. Uma boa maneira de começar é parar de fazer coisas que o machucam, depreciem ou incapacitem.
7. Não queira demasiado. O desejo e o querer podem ser uma poderosa ferramenta de ação consciente e voluntária, mas querendo algo em excesso pode ser muito doloroso e ter um preço muito elevado, por isso, regule as suas expetativas, não viva além dos seus meios ou cobiçando o inatingível. Trabalhe e persiga os seus desejos, mas mantenha a sua integridade e bom senso.
8. Não alimente a raiva. É sábio ser desapaixonado sobre comentários críticos. Por vezes agimos antes de pensar, recriminamo-nos posteriormente, e criamos um espaço para o erro visto que o conseguimos justificar. Aprenda a responder em vez de reagir, e não aja alimentado pela sua ira.
9. Reconhecer que a decepção faz parte da vida. Mesmo as pessoas mais bem sucedidas têm que lidar com a decepção, erro e fracasso, mas eles aprenderam como usá-la para chegar ao próximo nível. O truque consiste em levar em consideração os seus sentimentos, analisá-los, e em seguida, usá-los a seu favor. Faça coisas para poder melhorar onde falhou e siga em frente. Coloque ação nos seus objetivos e não se paralise pelo fracasso.
10. Lide com os seus medos. Superar o medo faz você ganhar elasticidade, poder de recuperação, jogo de cintura, o medo é um gatilho forte para a ação, podemos aprender a lidar com os nossos medos e a superá-los. O medo é uma emoção que gera muita energia, faz-se sentir no corpo e pode ser incapacitante. Mas, se perceber que essa tremenda energia pode ser canalizada para ajudá-lo a conseguir alguns dos seus objetivos sentir-se-á mais capaz.
Sinta-se bem consigo mesmo, até nas situações mais difíceis mantenha-se firme. Seja amigo de si mesmo. Cada vez que você se orienta de acordo com os seus objetivos e metas, gera outras oportunidades de fazer as coisas melhor.
Não desista, as grandes oportunidades de crescimento e superação surgem nos momentos mais complicados e delicados de nossas vidas. Tenha sempre a certeza de que podemos e devemos utilizar nossas forças internas para suplantar as dificuldades externas.
Somos todos capazes. Sigamos em frente!

Colaboração: Escola de Psicologia.


Filosofia Esotérica I



O ser humano é uma criatura setenária, governada pelo espírito, o qual tem seis envolturas:

       1.  O Espírito (ATMA)

       2.  A Mente Espiritual (BUDDHI)

       3.  O Intelecto (BUDDI-MANAS)

       4.  A Mente Intuitiva (KAMA-MANAS)

       5.  O Corpo Astral (KAMA-RUPA)

       6.  O Corpo Vital (LINGA-SHARIRA)

       7.  O Corpo Físico (STHULA-SHARIRA)

O Corpo Vital também chamado DUPLO ETÉRICO, ou Linga – Sharira é formado por muitíssimos átomos de matéria etérica.

É chamado Corpo Vital porque dele partem diretamente as forças nervosas eletro-vitais. É o construtor e o restaurador das formas densas e está radicado no “baço”, interpenetrando todo o corpo físico.

Ao olhar clarividente, a contextura desse Corpo Vital ou Duplo Etérico, apresenta milhões de luminosos pontinhos que entram no centro dos átomos densos, vibrando com grande intensidade e carregando-os de força vital.

As forças vitais do Sol, fluído etéreo incolor; são absorvidas pelo Corpo Vital por meio do baço etéreo e circulam pelos nervos através de todo corpo físico, em forma de corpúsculos esféricos, que conservam o calor e a saúde de nosso corpo.

Energias Etéricas do Sol, Força Vital Universal, a qual, transformada pela respiração, constitui o Prâna ou Força Vital ¹. Este Éter Vital é conduzido, por meio das respectivas correntes, de um órgão etérico a outro, acumulando-se em vários “centros”.

Estes centros acumuladores são chamados ou denominados “CHAKRAS” (sânscrito) que significa roda ou disco giratório.


1.      A Energia Vital é única, chamada por diversos nomes conforme as localidades que as empregam: “Prâna” para os Indus, “Ki” para os Japoneses, “Chi” para os Chineses, “Bakara” para os Islâmicos, “Orgônio” para Wilhelm Reich, “Energia Cósmica” para os Brasileiros, “Energia Bioplasmática” para os Russos, “Mana” para os Kahunas ², “Ruach” para os Judeus, “Elan Vital” pelos Franceses, “Pneuma” pelos Gauleses, “Orenda” pelos Índios Norte Americanos e “Ka” pelos antigos Egípcios.

2.        Kahunas – Xamãs do Havaí.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Noite & Dia



Noite da alma quando insistimos nos erros, na falta de aproveitamento na construção interior, na perda de tempo na busca insana da matéria transitória, na volatilidade dos pensamentos inadequados, nos direcionamentos equivocados quando colocados à prova, na cegueira aos ensinamentos de Jesus e na inexperiência na utilização do livre-arbítrio em proveito próprio.

Quando nos focamos e enxergamos somente as consequências sem a devida capacidade de observarmos as causas, estaremos como cegos acusando ao outro de nossos infortúnios pessoais. A causa de nossas perdas estará sempre na metade exterior porque assim nos parece. Enxergamos tão somente o lado de fora e ouvimos o que vem de fora.

Dia, quando aprendermos a nos ver como seres falíveis e a ouvir nossos corações, produzindo interiormente a cera que alimentará a chama de nosso melhoramento e o pavio que alimentará a luz de nosso caminho.

Ao produzirmos esses elementos, juntando-os e incendiando-os com a luz do conhecimento, do discernimento, da humildade e do trabalho de elevação, estaremos produzindo, talvez, não um clarão, mas uma pequena chama de lamparina de parca luz, de grande proveito para nós mesmos e para àqueles que nada têm a oferecer, senão desculpas para a situação penosa e lamentável em que se encontram.

Jesus, nosso Caminho, nossa Verdade e nossa Vida!



sábado, 20 de outubro de 2012

Bendizer - Chico Xavier



Que Deus não permita que eu perca o Romantismo mesmo sabendo que as rosas não falam.

Que eu não perca o Otimismo, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.

Que eu não perca a Vontade de Viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...

Que eu não perca a Vontade de Ter Grandes Amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabarão indo embora de nossas vidas...

Que eu não perca a Vontade de Ajudar as Pessoas mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.

Que eu não perca o Equilíbrio, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.

Que eu não perca a Vontade de Amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...

Que eu não perca a Luz e o Brilho no Olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...

Que eu não perca a Garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda serem dois adversários extremamente perigosos.

Que eu não perca a Razão, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.

Que eu não perca o Sentimento de Justiça, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.

Que eu não perca o Meu Forte Abraço, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...

Que eu não perca a Beleza e a Alegria de Viver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...

Que eu não perca o Amor por Minha Família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigirá esforços incríveis para manter a sua harmonia.

Que eu não perca a Vontade de Doar este Enorme Amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.

Que eu não perca a Vontade de Ser Grande mesmo sabendo que o mundo é pequeno...

E acima de tudo...

Que eu jamais esqueça que Deus Me Ama Infinitamente...

Que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa...

Pois...

A Vida é Construída nos Sonhos e Concretizada no Amor!



Prece de Cáritas



Deus nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade.

Dai a força àquele que passa pela provação.

Dai a luz àquele que procura a verdade.

Ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso.

Pai dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor, que vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes.

Piedade meu Deus para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

Que a vossa bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda parte a paz, a esperança e a fé.

Deus, um raio, uma faísca do Vosso amor pode abrasar a terra.

Deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita e todas as lágrimas secarão, todas as dores acalmar-se-ão.

Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos de braços abertos. Oh Poder! Oh Bondade! Oh Beleza! Oh Perfeição! E, queremos de alguma forma merecer a Vossa Misericórdia.

Deus dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até Vós, dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade, que fará de nossas almas um espelho onde se refletirá  a vossa Santa e Pura imagem.

Assim Seja.


A Prece de Cáritas foi psicografada em Bordeaux na noite de Natal, 25 de dezembro de 1873, ditada pela suave Cáritas.

Cáritas era o nome de um espírito que se comunicava através de Madame W. Krell.





Deixe como encontrou!


É muito comum pessoas fazerem uso do alheio e devolvê-los ou deixá-los de acordo com o seu costume de se relacionar com o mundo.

Acredito que, antes de tudo, devemos respeitar o espaço e o direito estabelecido daquele que vai a nossa frente.

Não retire a tartaruga da árvore! Tartarugas não voam, não escalam e não caem do céu! Se ela lá está é porque que alguém a colocou naquela posição.

Assim também devemos agir quando lidamos com os sentimentos e anseios daqueles que, de certa forma, transitam em torno de nós.

A conduta do próximo é digna de respeito. Seus limites e atributos são tão preciosos quanto aqueles que nos dizem respeito. Manter a ética e a responsabilidade no relacionamento interpessoal é poupar desgosto a si próprio
.
O livre-arbítrio é dádiva Divina e é imperioso acatá-lo na sua dimensão individual e coletiva.

Deixar como encontrou é não interferir na liberdade de ação das pessoas. É não julgar suas atitudes e desejos. É não contrariar sem justificativa os princípios estabelecidos. É considerar o fato de que podemos estar equivocados.

Enfim, cada um de nós é um mundo próprio e particular e não temos o direito de penetrar os seus segredos sem a devida permissão e licença.

Refletir sobre o fato, o acontecimento, o aspecto ou evento antes de enquadrá-los na nossa visão exclusivista, é judicioso e conveniente.



Registros Akáshicos



O Registro Akáshico é o registro individual de um Espírito desde o momento em que é criado por Deus, seu ponto de origem, até que a Ele regresse.

No momento do lançamento da Mônada, semente da vida, é “concebido” um campo de energia com a finalidade de gravar todos os pensamentos, palavras, emoções e ações geradas por cada uma das experiências da vida. Esse campo de energia, somente por Deus desintegrado, é denominado Registro Akáshico.

Akáshico porque está composto pelo Akasha, que é a substância energética¹, da qual toda a vida está formada. Akasha é uma palavra de origem sânscrita, que se utiliza para denominar um plano de consciência cósmica que atua como arquivo.

Registros, pois tem como objetivo gravar todas as experiências vividas². “O Akasha, a Luz Astral, pode definir-se como a Alma Universal, A Matriz do Universo, O Mysterium Magnum do qual tudo quanto existe é nascido por separação ou diferenciação. É uma causa da existência, por todo o espaço infinito... é o espaço” (H. P. Blavatsky).

É uma parte da Mente Divina. É mencionado na Bíblia como o “Livro da Vida”.

Os budistas se referem aos registros Akáshicos como “Memória da Natureza”.

É uma das ferramentas mais poderosas disponíveis no Plano Universal para nos ajudar a recordar a nossa condição de Unidade Divina. Quando nos ascendemos à energia dos Registros Akáshicos, abrimos um canal à comunicação direta com Mestres e Anjos³.

Dentro desta dimensão espiritual mais alta, somos capazes de fazer perguntas, obter explicações e orientações, desde que preparados para este conhecimento e que tenhamos permissão.

Também podemos identificar outras experiências de vida (reencarnações) que nos afetam nesta. (Ressonâncias do passado)

Estas “memórias” revelam situações que no presente nos ajudam a revisar as situações kármicas⁴, conhecer o propósito de nossa vida, esclarecer os vínculos⁵, as passagens nesta vida, pois estão formadas por uma massa de informações acumuladas das encarnações vividas, para nos auxiliar na elevação e, também, para o bem de todos que nos cercam.

Este “instrumento” nos permitirá perceber a limitação de nossos padrões e crenças, que criam véus de ilusões ao redor do nosso verdadeiro espírito⁶. À medida que desvendamos estes véus e aprendemos nossas verdades, voltamos mais conscientes do que verdadeiramente somos, recuperando a própria Divindade, nosso poder, a conexão com tudo que existe. Estaremos livres para permitir à alma voar a níveis mais altos.

  1. Substância energética na falta de uma definição mais específica do Fluído Divino.
  2. Experiências vividas como conjunto de toda a movimentação física e astral.
  3. Mestres e Anjos representando nesse caso qualquer Divindade que de posse dos registros nos auxiliam com todo o respeito e responsabilidade.
  4. Karma – Do Sânscrito, “ação”. É um termo religioso, Teológico dentro das doutrinas budista, hinduísta, jainista e sikhista, adotado posteriormente também pela Teosofia e pelo espiritismo – Neste caso, para toda ação tomada pelo Homem ele pode esperar uma reação. Se praticar o mal então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado. Se praticar o bem então receberá de volta um bem em intensidade equivalente ao bem causado, dependendo da Ação, pois: “Bem gera Bem e o Mal gera Mal”.
  5. Vínculos – Origem dependente para os budistas.
  6. Verdadeiro espírito – Individualidade.




Toques de Luz IV



Toques de Luz e Honra na Senda Espiritual

Mourejar na gleba terrestre e, ao mesmo tempo, carregar a Luz é uma dádiva.

Ser servidor da Luz é uma honra! Torna a jornada rica e ilumina a própria vida.

Saber que o Eterno sussurra o bem em seu coração, é fortaleza!

Que, nos momentos de provas acerbas, os estudantes espirituais lembrem-se disso!

Que não se afastem da Fonte Imanente que os protege e inspira na jornada.

Que não reneguem seus ideais luminosos por causa de ingratidões ou coisas do ego.

Que não se esqueçam de orar ao Pai-Mãe de todos, pela melhoria da humanidade.

Que não se deixem levar por modismos alienantes nem por questões esdrúxulas.

Que se mantenham firmes na senda, porque é isso que o iniciado espiritual faz!

Que não esperem entendimento do mundo, para aquilo que só o coração sabe.

Que o ceticismo dos homens não envenene os ideais de quem conhece a Luz.

Que haja sabedoria para reagir contra as más companhias e suas seduções ilusórias.

Que haja compreensão e humildade para saber perdoar os que caem na senda.

Que haja abertura e inteligência para não julgá-los, pois, só o Alto sabe tudo.

Que haja muita alegria na volta de um irmão perdido, e que o coração faça festa.

Que ninguém olhe o passado dos outros, mas o seu potencial de melhoria.

Que ninguém se iluda: o caminho da ascese evolutiva é árduo e cheio de provas.

Que haja sabedoria para fortalecerem-se nas asas luminosas da prece lúcida.

Que os estudantes e trabalhadores vigiem mais, não aos outros, mas, a si mesmos.

Que reconheçam a Luz como o grande presente de suas vidas.


Honra e Compreensão.
Equilíbrio na Senda.
Harmonia e Serenidade.
Tenacidade e Gratidão.
Amor e Perdão.
Paz e Luz.


Ramatis e Os Iniciados.
Recebido espiritualmente por Wagner Borges



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Âncoras


Lançamos nossas âncoras¹ nas águas dos mares da vida quando nos apegamos ao remorso, aos sentimentos de perda, aos problemas emocionais não solucionados, às feridas não cicatrizadas, às mentalizações de culpa e outras amarras fortemente ligadas às ressonâncias do passado.

Lançamos âncora quando não perdoamos o amigo que em hora amarga nos ofendeu gratuitamente, trazendo sérios prejuízos para nosso fígado.

Lançamos âncora quando deixamos que a semente da discórdia envenene nosso coração fazendo-o palpitar descompassadamente sem que possamos recorrer à razão.

Lançamos âncora quando de posse da razão arrastamos à humilhação o nosso irmão menor sem a instrução e o discernimento de defesa.

Todas as nossas ações são idealizadas na mente.

Se estiver de posse de elevados anseios, produz a alegria de viver, a serenidade e o trabalho frutífero.

O pensamento ordenado e saudável, dirigido exclusivamente para o bem, trás ao indivíduo indutor, a satisfação e o regozijo do dever cumprido, elevando as vibrações do ambiente e envolvendo a todos que o rodeiam, trazendo sentimentos de paz e harmonia.

Se estiver de posse de pensamentos doentios, produz a escuridão, a podridão e obras nefastas.

Este emaranhado de ocorrências sombrias, essencialmente produzidos na mente desajustada, trás consequências ao corpo físico e aos demais corpos sutis do indivíduo, levando às vezes dezenas ou centenas de anos terrestres para entrar em processo de amadurecimento e dissolução da egrégora assim cristalizada.

Âncoras servem sim para apoio seguro, para arrimo e para estabilidade quando manipuladas por mãos confiáveis que dominam o ofício e as utilizam com a finalidade de levantar os espíritos caídos e desvalidos.

O ferro e o aço com que construíres a tua âncora conterão os agregados e os elementos que te dispuseres a associar e, serão forjados na individualização dos teus pensamentos. Cuide para que alcancem a melhor combinação dos elementos mais puros da tua consciência.

A escolha é livre, porém a colheita é compulsória!


  1. Âncora: Dispositivo de ferro ou aço preso a uma embarcação por um cabo ou corrente e lançado nas águas para manter o barco parado em determinado lugar, por meio de unhas que se cravam no fundo.



domingo, 14 de outubro de 2012

Egrégora



São aglomerados de moléculas do Plano Astral, que tomam forma quando são criadas pelo pensamento nítido e constante de uma pessoa ou grupo de pessoas, e passam a ‘viver’ magnetizadas por essas mentes.

Tais criações podem apresentar vários tipos: ‘anjos de guarda’ ou ‘protetores’, quando fortemente mentalizados pelas mães para a custódia dos filhos, e sua ação será benéfica; podem servir de perseguidores, obsessores, atormentadores, quando criados por mentes doentias; podem ser formas que se agregam à própria criatura que as cria mentalmente e as alimenta magneticamente.

Têm capacidade de resistir, para não se deixar destruir pelo pensamento contrário. São comuns esses agregados ao redor das criaturas, obra puramente do poder mental sobre o astral. Assim, são vistas formas mentais de ambições de ouro, de desregramento sexual, de gula, de inveja, de secura por bebidas alcoólicas, etc.

Essas aglomerações, quando criadas e mantidas por magnetização forte e prolongada de numerosas pessoas (por vezes, durante séculos ou milênios), assumem também proporções gigantescas, com poder atuante quase irresistível. Denomina-se, então, um egrégoro. E quase todos os grupos religiosos o possuem; alguns pequenos, outros maiores, e às vezes tão vasto que, como no caso da Igreja Católica de Roma, estende sua atuação em redor de quase todo o planeta, sendo visto como uma extensa nuvem multicor, pois apresenta regiões em lindíssimo dourado brilhante, outras em prateado, embora em certos pontos haja sombreado escuro, de tonalidade marrom-terrosa e cinzenta. Isso depende dos grupos que se elevam misticamente e com sinceridade, e de outros que interferem, com pensamentos de baixo teor (inveja, ódio de outras denominações religiosas, ambições desmedidas de lucro, etc.). Há também as egrégoras de grupamentos outros, como de raça, de pátria, etc. Funcionam quase como uma ‘bateria de acumuladores que são alimentados pelas mentes que os cria’, como escreveu Leadbeater (‘Plano Astral’, página 118).

Logicamente, quanto mais forte a criação e a alimentação, mais poderoso e atuante se torna esse ser “artificial”, muitas vezes cruel com seu próprio criador, pois não possui discernimento do bem ou do mal e age automaticamente com a finalidade para que existe. – Carlos Torres Pastorinho, Técnica da Mediunidade, páginas 182/83 – 2ª edição, 1973.

Fonte: Evolução no Planeta Azul - Ramatís - Norberto Peixoto


Toques de Luz III



Toques de Luz e Honra na Senda Espiritual

Os agentes das trevas coaguladas são semeadores de escuridão e de dor.

Sempre agem na calada das intenções escusas e de remoques e medos.

Eles são exploradores dos homens! Acham brechas psíquicas e entram fundo.

Alimentam-se de energias e fomentam confusões diversas, de maneiras soturnas.

E quem lhes fornece o acesso psíquico é o próprio homem, com suas falhas.

Urge que os trabalhadores e estudantes espirituais se conscientizem disso.

Que “orem e vigiem”, não por medo, mas por honra; por lucidez; por paz de espírito.


Ramatis e Os Iniciados.
Recebido espiritualmente por Wagner Borges



sábado, 13 de outubro de 2012

Espelho



A tarefa mais difícil ao homem é colocar-se ou ser colocado diante do espelho da consciência.

O espírito pode, considerando sua maturidade, entender que em determinadas ocasiões interferiu no livre-arbítrio de outro espírito e, por consequência, buscar em seu íntimo elucidações a respeito do acontecimento.

Diz o ditado popular: “De pessoas bem intencionadas o inferno está lotado”!

Neste sentido verifica-se que muitas vezes na prática de boas ações, as pessoas interferem inconscientemente nos objetivos e nos planos daqueles que os rodeiam.

Com certeza, naquele momento, tomar a frente dos problemas e resolvê-los, apresentou-se como a alternativa mais coerente e correta, no ponto de vista daquele que promoveu os eventos.

A natureza segue seu curso mansa e serenamente e admirar compreensivamente a desenvoltura com que os eventos sobrevêm é ser sábio e prudente.

A aptidão para receber benefícios e dádivas é relativa e está intimamente ligada ao pressuposto do entendimento e da oportunidade.

Circunstâncias aleatórias ao conhecimento próprio podem transpor a barreira do livre-arbítrio alheio e o espírito passa a armazenar por grande espaço de tempo sentimentos de mágoas e perdas.

 O transbordamento e a erupção são necessários e indispensáveis, mesmo que tardia.

Surpresa! Tudo que foi elaborado, todos os pensamentos, todos os sentimentos, não passaram  de expectativas próprias do observador.

A delicadeza dos sentimentos castos e intentos verdadeiros poucos detém.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O Rio



Deixemos o rio seguir o seu curso!

O homem moderno domina os bits, os bites, wi-fi, wireless e outras tecnologias virtuais e não observa a natureza que o cerca.

Acompanha ávido os números da economia e, no entanto desconhece a ciência Divina da multiplicação dos elementos necessários para a sobrevivência humana.

Visualiza a conquista do espaço e desconhece as maravilhas do fundo dos oceanos, dos rios e dos lagos.

Desperdiça tempo em devaneios e sonhos quiméricos quando a verdade encontra-se sob seus pés.

Definitivamente devemos deixar nossas portas do entendimento abertas, para que o vento deslize suavemente sob o influxo da verdadeira vida.

Não abafar a brasa da fraternidade para que a queima simbólica de suas energias transmutem o espaço que nos rodeia em paz e serenidade.

Não represar as águas da bondade para que mansamente possam fluir através das planícies do sofrimento humano semeando a alegria e felicidade.

Amadurecer exige esforço e determinação e muitos preferem permanecer na inércia a se lançar ao mundo desconhecido da sua realidade.

Olhar no espelho e dominar suas interjeições é predicado de espíritos experimentados e vitoriosos no campo interno dos duelos e escaramuças das virtudes e defeitos.

O homem deve acreditar em si mesmo porque foi criado por Deus para ser feliz, conquistar seu espaço e fazer brilhar seu espírito imortal.

Platão¹ deixou o seguinte ensinamento a 2.400 anos: “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da Luz”!

1.       Platão: Filósofo Grego da antiguidade nasceu em Atenas. Viveu entre 427 e 347 antes de Cristo.



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Rosas & Espinhos



A Rosa tem espinhos ou os espinhos têm uma Rosa?

Escuridão é falta de luz. Onde há luz não há escuridão!

O mal é a ausência do bem. Onde o bem prevalece o mal não encontra espaço para expandir!

A falta de discernimento trás a dor. A dor é produto da invigilância moral do homem sem o limite da razão e da responsabilidade!

A Rosa é o substrato e símbolo do amor incondicional. Os espinhos como elemento que pode nos ferir física e espiritualmente representa o sofrimento.

Necessário este binômio para retratar os sentimentos humanos?

Observe que o foco do observador interfere no resultado da equação. Respondemos aos estímulos externos e internos de acordo e em consonância com nossos preconceitos e crendices.

Alguns dirão que para se chegar até a rosa, necessário passar pelos espinhos! Outros que mesmo na dor, o amor a tudo abafa e harmoniza.

Quando nos advém trágicos acontecimentos de última hora, agimos emocionalmente e é aí que a Rosa está     repleta de Espinhos.

No entanto se acreditarmos que esses acontecimentos trazem renovação, aprendizado, reinício, ponderação e  floração, estaremos na condição de que os Espinhos têm uma Rosa!

Necessário imaginar que podemos e devemos interferir nos sentimentos de perdas e adotar o comportamento da espiral crescente, ascendente e não decrescente, descendente.



O que tem mais valor? Minutos de amor intenso e profundo ou uma vida morna? Sem sabor?

Não é viável que nesse pouco tempo, grandes mudanças tenham ocorrido nos espíritos das pessoas envolvidas no evento?

Não é viável que foi para isso que viemos? Exatamente isso?

Nada escapa à percepção de Deus e tudo ocorre no universo segundo Leis Sábias e Imutáveis.

Os acontecimentos tem por objetivo a reflexão racional e nos levam a uma compreensão maior da criação Divina e sua grandeza.

Serenidade ao coração e Luz aos pensamentos!



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Toques de Luz II



Toques de Luz e Honra na Senda Espiritual

Quem permite a intrusão psíquica das trevas em sua vida, dá muitas patadas.

E raramente vê isso, pois, seu senso de justiça e discernimento foi corrompido.

Espiritualmente, tal pessoa é considerada doente, não de corpo, mas de honra.

E sua infecção pode se espalhar, tornando-se agente trevosa e vetor do mal.

Como sempre, a arrogância é o carro-chefe de tal propagação psíquica deletéria.

Por isso, o meigo Jesus ensinou aos homens a arte da teurgia e da humildade.

O Orai e Vigiai, ensinamento tão mal compreendido até hoje, tem seus motivos.

Não se trata de orar cegamente, mas de conectar-se verdadeiramente ao Alto.

Trata-se de vigiar e policiar a própria casa mental, e de defende a luz do coração.

A prece fortalece o espírito. E o discernimento faz ver as fendas do caminho.


Ramatis e Os Iniciados.
Recebido espiritualmente por Wagner Borges



sábado, 6 de outubro de 2012

Seth



Sou feito de sentimentos, emoções, de luz, de amor. Sou a voz que ouves quando pedes um conselho, sou quem te toma nos braços quando necessita... Talvez, agora, enquanto lê essas palavras, eu esteja aí, ao teu lado, olhando dentro dos teus olhos como quem quisesse enxergar o que teu coração demonstra...

Mais tarde... à noite, quando te deitas... sou quem nina teus sonhos sentado ao teu lado esperando enquanto dormes... dizendo que tudo vai ficar bem. Se ao menos pudesses me perceber, se notasse o que sinto ao teu lado.

Basta quereres, basta por alguns instantes esquecer teus problemas, fechar os olhos, como se nada mais existisse, e me deixar chegar perto de ti... te abraçar... Sinta meu coração batendo ao compasso do teu... Sinta que não está só, nunca esteve! Apenas esqueceste de olhar mais com os olhos do teu coração...

Então abra os olhos... veja os meus... me conheça. Ah... quem sou eu pra pedir que me notes? Apenas um anjo que se entrega, se rende... se deixa levar por emoções, que desconhece o que é errado...

Apenas um anjo vagando por estrelas, nuvens, pelo céu escuro da noite... olhando pelos outros, despertando amores, anseios, paz nas almas que fraquejam! 

Sentado ali de cima te olhando... te observando... deixando, às vezes, uma lágrima cair para se fazer uma gota de orvalho que beijará teus lábios... Lágrima essa por não poder nada mais que apenas te ver... te sentir... sem poder te tocar.

Manifesto-me para ti através de pequenas gestos, como um sorriso sincero nos lábios de alguém que não conheces, o toque de uma criança a te fazer carinho... Palavras escritas nas páginas de um livro que te chamam atenção, palavras que mexem e emocionam o coração... ditas do nada, como um sussurro em teu ouvido...

E se um dia uma brisa leve e suave tocar teu rosto, não tenhas medo, é apenas minha saudade que te beija em silêncio. Os humanos têm um hábito muito peculiar de julgar seus semelhantes pela aparência, de rotular pessoas as quais nunca viram... apenas pelo modo como ela se apresenta...

Me assusto algumas vezes ao perceber como o ser humano permite se enganar com embalagens, com invólucros! Deixa muitas vezes de ter ao lado verdadeiros tesouros... Amizade sincera, lealdade, companheirismo... Simplesmente por não ter gostado do rosto do indivíduo. Imagine uma roseira cheia de espinhos, ninguém acreditaria que dela pudesse brotar uma rosa tão bela, sensível e delicada!

É do interior que nascem as flores. Pude conhecer teu interior... me deparei com uma flor linda... e com muitas qualidades. Muitas vezes é melhor sermos o que realmente somos... a viver como as pessoas acham que deveríamos ser... Não existe ninguém melhor ou pior que ninguém... apenas diferentes umas das outras e são essas diferenças que mostram quem realmente elas são.

Fico assim... dizendo coisas que me aparecem dentro do peito, contando o que se passa em mim, como se estivesse desabafando... Deus fez os anjos para cuidar dos seres humanos, mas quem cuidará de nós?

Continuarei aqui... meio que escondido, ao teu lado, te olhando, te sentindo... esperando que um dia deixes seu coração “olhar” e me ver... Finalmente eu poderia te mostrar o quanto és especial pra mim. Tento traduzir emoções que nunca senti antes, algo realmente novo pra mim... Sincero... Verdadeiro!

Tu és um poema deixado no ar, palavras implorando para viver! Tu és como aquela estrela que o dia não vê... que espera a noite chegar para poder brilhar no céu! E quando entoas uma canção de amor saiba que ela contem as doces palavras que sempre sussurro ao teu coração.

Seth é o anjo interpretado
por Nicholas Cage
no filme Cidade dos Anjos



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Toques de Luz I


Toques de Luz e Honra na Senda Espiritual

A pessoa que dá guarida às trevas torna-se pobre espiritualmente.

Perde a honra e a paz, pois, sem luz, quem poderá dizer-se íntegro?

E, além de agredir a si mesma, também agride os seres queridos em torno.

E humilha-se muito, de maneiras degradantes, sem ver e sem sentir.

Quem anda com faixas escuras apertando seu coração, perde a sensibilidade.

E as trevas também falam, dentro da mente, e transmitem raiva e confusão.

E estimulam remoques e atitudes tacanhas, frutos de sua infecção invisível.


Ramatis e Os Iniciados.
Recebido espiritualmente por Wagner Borges