Serenidade é preciso!
É verdade que nos dias que se sucedem uma
série de emoções desequilibrantes e desafiadoras se intensificam em todos os pontos
do planeta.
Não
se pode negar que as tribulações e as dificuldades morais pelas quais passamos
apresentam visível crescimento.
Os
disparates, os comportamentos desconexos, a leviandade, a busca pelo prazer inconseqüente
parecem ser o roteiro de vida de muitas e muitas pessoas que compartilham conosco
a presente vivência.
Relacionam-se
com o próximo como objeto de uso, em um utilitarismo calculado, para o descarte
inconseqüente logo mais, sem apresentar qualquer remorso.
Tudo posso e nada me é cobrado!
Comportamentos
violentos, desmedidos e infundados permeiam as relações sociais, sem espaço
para a compreensão, a paciência e o respeito às limitações alheias.
Cada um que cuide de seus problemas! Ou então
“Você para mim é problema seu”!
E,
não raro, perguntamos para onde irá parar essa sociedade se, coroada pelas
conquistas do intelecto, desenvolvida tecnologicamente, ainda rasteja nas
limitações morais em que estagia.
São
dias de aflição contínua, como efeito das ações perturbadoras que atingem quase
todas as criaturas, sem distinção de credo, religião ou crença.
Sem distinção de lugar, país ou continente.
E não vamos cometer a imprudência de achar um
culpado. Todos o somos!
Entretanto, Jesus afirmou que sobre a Terra reinaria
os mansos e sóbrios de coração!
Não foi assim?
São esses mesmos dias os mais propícios para
se vivenciar princípios nobres, de certa maneira rígidos, como aqueles
propostos por nosso Mestre Jesus.
A
insensatez e o desamor têm vida breve e, logo mais, darão espaço, em caráter
perene e definitivo, para o equilíbrio, a paz e a harmonia nas relações
humanas.
Estes
são dias de batalha, de luta não declarada. Nas profundezas do ser!
Ela
acontece no mundo íntimo, entre os vestígios de uma alma doente e um tanto
violenta com as novas propostas de comportamento digno e nobre, que começam a
aflorar em nossa consciência.
Também
acontecem batalhas na sociedade, entre aqueles já despertos para o bem e a
dignidade e os que se comprazem na desordem e na ignorância.
São
dias desafiadores para todo aquele que pretenda construir uma sociedade mais
feliz, mais justa e menos turbulenta.
Cabe
a nós, desejosos de dias novos, não reforçarmos as desgraças ou estimularmos os
embates.
Será
sempre a serenidade, a tolerância, a paciência perante os fatos a melhor
ferramenta para se enfrentar tais dias.
Não
importa o que nos suceda. Manter a mente tranqüila, envolta na serenidade é o
desafio daqueles que abraçam a certeza de que Deus está sempre no comando de
tudo.
Assim, se desejamos colaborar para que os
dias ganhem novos panoramas, mais lúcidos, mais felizes e mais fartos, façamos
a nossa parte.
Na
provocação, vamos procurar sustentar a paz. Quando aterrorizado, manter a
firmeza no bem. Se afrontado até o limite, permanecer sem revidar.
Seja
o nosso comportamento equilibrado e lúcido daqueles que já perceberam no Cristo
o melhor roteiro a ser seguido.
Logo
mais, aqueles outros, depois de exauridos no seu desequilíbrio e insensatez,
irão se ajustar à conduta dos mais esclarecidos, buscando a mesma paz que observam
e anseiam.
Vamos
permanecer tranqüilos e serenos, exercitando a fé e a esperança e nos certificar
que esses dias, são dias de aprendizado necessário para todos os que ainda não
se convenceram ser o amor a melhor opção para nossas vidas.
Texto base: Redação do
Momento Espírita - Capítulo 11 – Livro Ilumina-te pelo Espírito Joanna de
Angelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
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