terça-feira, 22 de julho de 2014

Não Furtes

“Aquele que furtava não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as suas mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade.” – Paulo.

Há roubos de variada natureza, jamais catalogados nos códigos de justiça da Terra.

Muito ainda terá o homem que caminhar para visualizar e deixar de “furtar” as possibilidades, os atributos e a massa de diferentes situações colocadas à sua disposição pelo Divino Criador.

Furtos de tempo aos que trabalham.

Assaltos à tranqüilidade do próximo.

Depredações da confiança alheia.

Invasões nos interesses dos outros.

Apropriações indébitas, através do pensamento.

Espoliações da alegria e da esperança.

Avareza na distribuição de seus conhecimentos.

Subtração de sentimentos nobres aos emocionalmente indefesos.

Com as chaves falsas da intriga e da calúnia, da crueldade e da má-fé, almas impiedosas existem, penetrando sutilmente nos corações desprevenidos, dilapidando-os em seus mais valiosos patrimônios espirituais...

Com as senhas da tua invigilância, espíritos das sombras, dotados de toda espécie de artimanhas e conhecimentos das dificuldades do espírito humano, semearão a maledicência, a concupiscência e a sensualidade em tua consciência e naqueles que o cercam para refrear suas boas resoluções a respeito do teu desenvolvimento espiritual.

Procura, acima de tudo, ocupar as tuas mãos em atividades edificantes, a fim de que possas ser realmente útil aos que necessitam.

Procura, acima de tudo, disciplinar seus pensamentos e orientá-los ética e moralmente, a fim de que possas criar um ambiente propício, auxiliando aos que estão desequilibrados da alma e esquecidos da generosidade humana.

Na preguiça está sediada a gerência do mal.

Aceitar alguma coisa sem o devido esforço físico ou mental é entregar-se à fraude na contabilidade Divina.

Quem alguma coisa faz, tem algo a repartir.

Busca o teu posto de serviço, cumpre dignamente as tuas obrigações de cada dia e, atendendo aos deveres que o Senhor te confiou, atravessarás o caminho terrestre sem furtar a ninguém.


Texto base: Fonte Viva – Francisco Cândido Xavier / Emmanuel



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