Cada
um escreve sua história com caligrafia própria, tintas a seu gosto e cores
variadas.
Podem
ser duráveis, grosseiras ou refinadas, mas nada pode ser diferente daquilo que
você realmente é no momento da imposição sobre o papel, da tela ou do granito.
Pincéis,
cinzéis, canetas ou lápis, necessitam de mãos hábeis e determinação do
protagonista para produzir a obra, espelho de nossas almas.
Navegar
por entre as vidas com muita tranquilidade e paz e aproveitar o tempo de forma
produtiva e elevada é a obra prima de nossas realizações.
As
oportunidades podem não se repetir e para nosso bem, esmero e responsabilidade no
laborioso trabalho é desejável e prudente.
O que
dizer das epopeias inacabadas e que não produzem os efeitos desejados pelo
autor?
Inexperiência?
Imprudência? Volúpia?
A
ferramenta ora à disposição do historiador é bem inestimável e intransferível.
Desembaraçar-se da tarefa é preciso.
A cada
um segundo as suas possibilidades e qualidades. Manipular corretamente e de
acordo com a aptidão do agente é a chave do sucesso da obra. Não há porque ser
diferente.
Somos
chamados ao alvorecer e ao anoitecer descortinado será o produto do artífice.
Cuide para que esteja acabado e bem trabalhado, pois será a imagem de seu
interior.
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