sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vazio...

Não posso preencher o teu vazio...

Não devo preencher o teu vazio.

O que nos afeta é próprio de nós mesmos.

Os vazios da alma são a oportunidade de sublimação da existência.

A sós, apoiados na esperança e na fé, tentamos compreender nossos vazios.

Caminhamos, tateamos, tocamos e, no entanto, nos foge o catalisador de nossas dores.

Vazio é a completa indiferença ao sentido material da vida.

É o vácuo da sucção dos pensamentos, é a realização do espírito.

Sou e isso me basta.

Sou e isso não me assusta.

A causa dos temores é a impossibilidade de um espaço indeterminado.

Onde o vazio?

Imerso no nada do vazio, transborda o todo. Explode a vida.

E a vida é o que importa.

O resto é silêncio da alma.






quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Amor... (Divaldo Franco)

Gostaria de dizer que vale a pena amar...

Se você não é amado não é importante. Importante é quando ama.

Não se preocupe com os inimigos. Todos nós temos inimigos.

Mas, isso é secundário. O importante é não ser inimigo de ninguém.

Se alguém não gosta de você, o problema é dele, mas quando você não gosta de alguém, o problema é seu.

Então ame.

Seja qual for a circunstância, o amor é o sublime elixir da plenitude para quem o esparge e para quem é dirigido.

Então é como disse Jesus, “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

Ame-se também.

Quando você se ama, você se instrui, você se cuida, você se prepara para uma vida feliz.

E somente quando você se ama é que você é capaz de amar a outrem, porque amando-se, você pode perceber as dificuldades que existem para o indivíduo abandonar as suas imperfeições, as suas mazelas.

Então nasce a tolerância, a compreensão, a fraternidade, por fim o amor.


O amor é a alma da vida...


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Contaminação

O homem é ser social, pelo menos é o que os estudiosos da matéria afirmam. O convívio entre as pessoas ocorre em nossas atividades triviais e mais complexas. Desde o trabalho até a igreja que frequentamos.

Para cada ambiente é preciso estabelecer limites de comportamentos, o que nem sempre é observado e preservado. Muitos de nós extrapolam esses limites e adotam comportamentos inadequados para ambientes mais reservados e de natureza mais espiritual.

Nossos pensamentos, uma vez externados, prolongam-se pela eternidade e se entrecruzam com dezenas de milhões de outros pensamentos, alguns se somando e outros se desintegrando, produzindo uma verdadeira dança de vibrações harmônicas e antagônicas.

Nossa Terra natal ainda não totalmente arejada de habitantes em provas e expiações possui uma psicosfera contaminada por detritos mentais que identificam fielmente a cada um dos emissores de tais farpas psíquicas e, por conseguinte a necessária profilaxia da evolução do instinto para a razão.

Diz Lancellin através de João Nunes Maia: “Fazemos mais o mal do que o próprio bem que desejamos fazer, isso pelo ambiente criado por nós mesmos há milênios e enraizados em todas as atividades”.

“A viciação dos valores está por toda a parte onde haja civilização. O homem, até hoje, esqueceu-se da sublimidade do espírito, dos celeiros espirituais que existem dentro de cada criatura, e procura, por sistemas que criou e nos quais colocou o nome de arte, de ciência, e similares, buscar o conforto e, por vezes, a felicidade, fora de seu mundo íntimo. Isso pode e deve ter algum valor. No entanto, é uma simulação dos verdadeiros ideais da alma”.

Os valores do Espírito o acompanham aonde quer que seja e esta é a assinatura que será reconhecida no espaço quintessenciado.

“Corrompe-se pelo meio quem o quer. Conhecemos perfeitamente as nossas ideias e sabemos de nossas forças. Quem deixa o inimigo invadir a área de sua responsabilidade responderá pela invigilância”.

Cabe ao homem provar de suas possibilidades e exercer sua vontade.

Pensemos nisso.




sábado, 8 de agosto de 2015

Crises...

Desprezar a importância das crises no complexo processo da evolução espiritual é esquecer que o homem é produto de si mesmo e está em um lento e progressivo trabalho íntimo de renovação e aprendizado.

As crises financeiras nos mostram que nem tudo que almejamos é necessário.

As crises de saúde nos ensinam a respeitar os limites do corpo físico.

As crises morais repassam o passado delituoso de nossas almas.

As crises de família nos lembram de que o perdão é o melhor remédio.

As crises de arrependimentos nos propiciam a oportunidade de rever nossas atitudes e pensamentos.

As crises de culpas nos evidenciam que é preciso retornar e reconstruir o caminho.

As crises amorosas expõem nossas deficiências em compreender o próximo e a nós mesmos.

Para manter nosso equilíbrio emocional e sentimentos serenos, indispensável uma visão mais abrangente e imperativo nos colocar em posição de ator de nós mesmos.

A vida é uma sucessão de eventos, díspares à primeira vista, entretanto, perfeitamente sintonizados às nossas escolhas.

As crises nos despertam para a necessidade de rever o que já foi visto, de repensar o que já foi pensado e de refazer o que já foi feito.

O tempo passa... E aquele que se escoou não retorna...

Pensemos nisso.




quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A importância de servir sempre...

Saber-se útil é essencial para um viver equilibrado, por isso, convém desenvolvermos o hábito de servir.

Em todas as circunstâncias, o serviço é o antídoto do mal, não apenas em dias de arrependimento ou reparação.

A reabilitação perante as Leis Divinas é um sonho possível àqueles que tenham caído em tramas terríveis.

Sendo assim, não vamos desperdiçar a riqueza das horas em inúteis lamentações.

Servir nos próprios lugares onde se espalhou a sombra do erro com humildade, certamente granjeará apoio infalível ao próprio reajuste e trará animo no quadro das provações e dificuldades que porventura nos situemos.

O trabalho é precioso tutor, abrindo a senda ao concurso fraterno.

Servir no anonimato adotando uma conduta digna e com devotamento, proporcionará escada luminosa rumo ao Alto.

Neste cenário é provável que soframos o assalto de ferozes calúnias e vibrações de vingança.

Façamos como Jesus, nos recolhendo aos mais íntimos pensamentos de perdão, esquecendo as ofensas e as injúrias.

A maledicência não se manifestará diante do trabalhador nobre e bom.

Espíritos inferiores, antigos desafetos de outras vidas, podem estar a nos assediar no desejo de ver-nos recair em velhos vícios e erros, neste caso, vamos nos abster das queixas sem utilidade e resistir nos dedicando ao socorro dos que choram em dificuldades maiores.

A dedicação à beneficência terminará por conquistar a simpatia de nossos adversários e eles se envergonharão de desejar o nosso mal.

A preguiça e a ociosidade são o ópio das trevas, trazendo desequilíbrio, pessimismo, ressentimento, revolta e desespero.

Prestar muita atenção aos próprios problemas, nos torna as pessoas mais desafortunados do mundo, e quem se dispõe a amparar raramente encontra tempo para criticar.

Servir é um imperativo de saúde física e espiritual e, para ser feliz e equilibrado, impõe-se adquirir esse saudável hábito.

Quem busca sinceramente servir nunca encontra motivos para se arrepender.

Pensemos nisso.




terça-feira, 21 de julho de 2015

Família, lugar de perdão.

Nem sempre compreendemos perfeitamente o porquê da existência de famílias neste mundo.

Reunião de pessoas às vezes completamente alheias umas às outras.

Reunião de pessoas diferentes, com pensamentos e comportamentos diferentes.

Entretanto, apesar das diferenças, elas existem...

E neste ponto, lançamos mão de significativo texto.

Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com pessoas perfeitas nem temos filhos perfeitos.

Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros.

Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão.
O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual.

Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.

Sem perdão a família adoece.

O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração.

Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus.

A mágoa é um veneno que intoxica e mata.

Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia.

Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa.

O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.
Evidente, apesar de importante, tratar-se de uma visão singular, fechada e de alcance limitado, considerando um só nascimento e uma só morte.

Examinando o texto pela reencarnação verifica-se a importância da família no contexto da oportunidade do resgate e do expurgo dos débitos do espírito perante as Leis Divinas.

Muitas mensagens psicografadas por irmãos, hoje na luz e em paz consigo mesmos, nos trazem informações importantes de que foi através de reencarnações atendidas e também reencarnações compulsórias que obtiveram a chance de experimentar em si mesmas as atitudes inapropriadas que fizeram correr lágrimas de irmãos que compartilhavam suas vidas.

Na fase de desenvolvimento de nossa humanidade ainda é necessário que os espíritos se reúnam para compartilhar momentos de felicidade e de dor, a fim de que, através das experiências, alcançarem a limpidez de raciocínio que os levará a uma consciência coletiva de que todos somos irmãos em uma mesma família Divina.


Pensemos nisso.



segunda-feira, 13 de julho de 2015

Exigências...

O homem exige demasiadamente da vida e de si mesmo.

Procura satisfazer seus instintos e necessidades físicas de forma a deturpar o princípio primeiro de sua existência que é o domínio de si mesmo, independente de sua forma atual.

Difícil é contentar essa fome de possuir, de ter e de superar-se no consumo desatinado e perverso para nosso planeta Terra.

O aparelho digestório carregado de detritos deletérios e extravagantes, intoxica a alma e nossa psique íntima corrompe a unidade universal.

Emmanuel, grande interpretador das necessidades do espírito hominal vem em nosso socorro nos dizer:

“Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede a cada dia”.

A largueza da vida.

O ar abundante.

A graça da locomoção.

A faculdade do raciocínio.

A fulguração da ideia.

A alegria de ver.

O prazer de ouvir.

O tesouro da palavra.

O privilégio do trabalho.

O dom de aprender.

A mesa que nos serve.

O pão que nos alimenta.

O pano que nos veste.

As mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho.

Os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento.

A conversação do amigo.

O aconchego do lar.

O doce dever da família.

O contentamento de construir para o futuro.

A renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”. A fim de exprimir gratidão ao Céu.

Nada existe de insignificante na estrada que percorremos.

Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.

Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante do bem, aprendamos a agradecer, antes de exigir.


Pensemos nisso.


terça-feira, 7 de julho de 2015

Mandamentos do médium umbandista.

1 – Ser disciplinado.

2 – O serviço de Deus está acima dos interesses do médium.

3 – Policiar os pensamentos para que não haja interferências do plano astral inferior.


4 – Policiar os sentimentos para mantê-los sempre nas vibrações do amor, do perdão, da paciência e da humildade.

5 – Combater o orgulho e a vaidade. (A mediunidade é um instrumento para o uso do bem. Deus propicia ao médium a oportunidade de usá-la para seus fins).

6 – Evitar nos dias de trabalho espiritual alimentos que tornem o corpo mais pesado.

7 – Evitar nos dias de trabalho espiritual o cigarro e assemelhados.

8 - Ser pontual nos compromissos espirituais.

9 – Usar roupas claras (de preferência brancas) e simples, nos momentos de trabalho espiritual. Lembrar sempre: o corpo físico é um aparelho receptivo e transmissor de energias, precisa apenas estar limpo, não cheio de adornos.

10 – Ter como sagrado os momentos de preces (uma hora marcada todos os dias, é a hora em que recebemos o alimento que nos dará forças para vencer as nossas fraquezas).

11 – Não perder a chance de fazer o bem sempre que aparecer a oportunidade. Nunca se achar impossibilitado de ajudar alguém, lembrando sempre que é Deus quem faz e assim para ele é sempre possível, mesmo que para médium não seja.

12 – Estar sempre disposto a evangelizar-se, estudar e aprender.

13 – Manter as emoções estáveis.

14 – Ser otimista diante de vida.

15 – Entender que a reforma íntima tem um início e haverá sempre em que melhorar.

16 – Abster-se de relacionamento corporal nos dias de trabalho espiritual.

17 – Estar consciente de que o médium é um ser espiritual em tarefa de recuperação de si mesmo.





Educando os pensamentos, os sentimentos e as emoções.


Há momentos na vida de cada um de nós que trazem lições importantes e aprendizados muito especiais que merecem atenção quanto educação de nossa mente, do nosso comportamento e reações.

A falta de preparo e de amadurecimento traz grande dificuldade no relacionamento interpessoal, levando, comumente e não raro, os indivíduos a verdadeiras batalhas internas para entender a si mesmo.

Quando à frente de alguém que nos é apresentado, ou alguém que estejamos vendo pela primeira vez, é comum a multiplicação de suposições e produzimos verdadeiras tramas mentais.

Há momentos em que somos tomados por grandes simpatias, à primeira vista, entregando-nos, totalmente, ao amigo novo.

Reação comum aos mais jovens e principalmente analisando as restritas comunidades atuais, mais interessadas em manipular seus aparelhos eletrônicos.

Recomendável que tratemos a todos com fraternidade, deixando, porém, a maior abertura do coração para depois do devido entrosamento, do necessário conhecimento recíproco, o que a convivência cuidadosa permite e exige.

Agindo assim, com simpatia, sem nos queixar de frustrações ou decepções, decorrentes da irresponsabilidade e invigilância tão comuns em muitas almas.

Há circunstâncias, porém, que marcamos o novo conhecido por tremenda antipatia, prevendo ou prejulgando-lhe o caráter, fazendo-nos enormemente fechados, frios e antipáticos, cerrando qualquer chance de maior aproximação do outro.

Não há nenhuma necessidade de tanta frieza emocional.

Pode-se ter cuidados e manter cautelas, com gestos fraternos, com espírito de cooperação, devidamente equidistante dos arroubos entusiásticos e das posições de gelo.

Evitemos formar opinião a respeito das pessoas, antes de conhecê-las melhor.

Perfeitamente natural que tenhamos uma ideia inicial sobre qualquer pessoa, e isso é inevitável, mas pelo menos reservemos espaço para mudar de opinião e de postura, na medida do maior contato, para que não pequemos por excesso ou por falta, guardando-nos em clara maturidade sentimental e emocional.

Não deixaremos de ser bons cristãos se agirmos com cautela. Não, não é assim.

“Descobri que aquela pessoa não era quem “eu” pensava.”

Mas, quem pensava era “eu”, e não a pessoa. Eu a vi com meus olhos e minhas perspectivas. Eu a vi conforme minhas experiências e minha vivência. Então...

Sofri uma grande decepção com um conhecido meu.” – Falam outros.

A verdade é que a decepção não foi bem com o conhecido, mas sim conosco mesmo, que fizemos um juízo avantajado do outro, sem considerar que o outro é igualmente falível, porque é gente.

Dessa forma, vamos atentar aos pensamentos, sentimentos e emoções relativamente ao contato humano.

Vamos dar uma chance de crescimento a nós mesmos, aprendendo a descobrir nossas reais afinidades da alma, identificando aqueles que não sejam tão amistosos, conseguindo, não obstante, conviver e ser útil a todos.

Muitas pessoas assumem uma postura de suposta sinceridade e transparência nos relacionamentos, encobrindo assim seu comportamento anticristão, de cordialidade e respeito ao próximo.
Cuidado para que não acreditar que ser honesto e sincero é ferir a suscetibilidade de alguém.
Cuidado para não ser exigente demais, e assim afastar de sua vida as pessoas.
Comentários desastrosos a respeito de outros ferem nossa própria alma.
Vamos lembrar que, antes de tudo, deve existir a caridade. E caridade, nesse caso, é sinônimo de tolerância, de paciência e simpatia.
Convivemos tempo sem fim com os nossos próprios pensamentos, sentimentos e emoções e nem por isso nos conhecemos perfeitamente.

Pensamos nisso.


quinta-feira, 25 de junho de 2015

A procura...

Toda a humanidade almeja a felicidade. É uma procura constante e às vezes chega aos limites da insanidade.

Despreparada para elevar seus conceitos de cidadão do universo, submete-se indiscriminadamente a um constante envolvimento com fórmulas mágicas de sabedoria duvidosa.

O círculo vicioso da conquista de elementos que lhe parecem satisfazer o ego lhe trás imensas decepções e perda de identidade.

Para se chegar a nosso interior iluminado, sem fazer uso de muitas mirongas e sem a necessidade de utilizar-se de fenômenos extranaturais, é simples e fácil.

Vamos à receita:

       um pacote de amor, em pó, para que qualquer brisa possa espalhar às pessoas que estiverem perto ou longe de você;

       um pedaço generoso de fé, em estado rochoso, para que seja inabalável;

       algumas páginas de estudo doutrinário, para que você possa entender as intuições que recebe;

       um pacote de desejo de fazer caridade desinteressada, sem retribuição, para não “desandar” a massa.

Junte tudo isso em um jarro feito com o barro da resignação e da determinação e reze a seguinte prece:

“Pai recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma. Revigora o meu corpo físico, meu espírito e principalmente meu coração para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus desígnios, procurando dentro de minhas possibilidades visualizar o caminho do bem, do amor e da fraternidade universais. Amém”.

Pronto, se cada um de nós, habitantes desse efêmero planeta azul assim proceder, bem antes que possamos imaginar, estaremos convivendo imersos na harmonia, na serenidade e na completude espiritual de Deus.


Pensemos nisso.