terça-feira, 21 de julho de 2015

Família, lugar de perdão.

Nem sempre compreendemos perfeitamente o porquê da existência de famílias neste mundo.

Reunião de pessoas às vezes completamente alheias umas às outras.

Reunião de pessoas diferentes, com pensamentos e comportamentos diferentes.

Entretanto, apesar das diferenças, elas existem...

E neste ponto, lançamos mão de significativo texto.

Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com pessoas perfeitas nem temos filhos perfeitos.

Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros.

Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão.
O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual.

Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.

Sem perdão a família adoece.

O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração.

Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus.

A mágoa é um veneno que intoxica e mata.

Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia.

Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa.

O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.
Evidente, apesar de importante, tratar-se de uma visão singular, fechada e de alcance limitado, considerando um só nascimento e uma só morte.

Examinando o texto pela reencarnação verifica-se a importância da família no contexto da oportunidade do resgate e do expurgo dos débitos do espírito perante as Leis Divinas.

Muitas mensagens psicografadas por irmãos, hoje na luz e em paz consigo mesmos, nos trazem informações importantes de que foi através de reencarnações atendidas e também reencarnações compulsórias que obtiveram a chance de experimentar em si mesmas as atitudes inapropriadas que fizeram correr lágrimas de irmãos que compartilhavam suas vidas.

Na fase de desenvolvimento de nossa humanidade ainda é necessário que os espíritos se reúnam para compartilhar momentos de felicidade e de dor, a fim de que, através das experiências, alcançarem a limpidez de raciocínio que os levará a uma consciência coletiva de que todos somos irmãos em uma mesma família Divina.


Pensemos nisso.



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