segunda-feira, 13 de julho de 2015

Exigências...

O homem exige demasiadamente da vida e de si mesmo.

Procura satisfazer seus instintos e necessidades físicas de forma a deturpar o princípio primeiro de sua existência que é o domínio de si mesmo, independente de sua forma atual.

Difícil é contentar essa fome de possuir, de ter e de superar-se no consumo desatinado e perverso para nosso planeta Terra.

O aparelho digestório carregado de detritos deletérios e extravagantes, intoxica a alma e nossa psique íntima corrompe a unidade universal.

Emmanuel, grande interpretador das necessidades do espírito hominal vem em nosso socorro nos dizer:

“Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede a cada dia”.

A largueza da vida.

O ar abundante.

A graça da locomoção.

A faculdade do raciocínio.

A fulguração da ideia.

A alegria de ver.

O prazer de ouvir.

O tesouro da palavra.

O privilégio do trabalho.

O dom de aprender.

A mesa que nos serve.

O pão que nos alimenta.

O pano que nos veste.

As mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho.

Os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento.

A conversação do amigo.

O aconchego do lar.

O doce dever da família.

O contentamento de construir para o futuro.

A renovação das próprias forças...

Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”. A fim de exprimir gratidão ao Céu.

Nada existe de insignificante na estrada que percorremos.

Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.

Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante do bem, aprendamos a agradecer, antes de exigir.


Pensemos nisso.


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