O
homem exige demasiadamente da vida e de si mesmo.
Procura
satisfazer seus instintos e necessidades físicas de forma a deturpar o
princípio primeiro de sua existência que é o domínio de si mesmo, independente
de sua forma atual.
Difícil
é contentar essa fome de possuir, de ter e de superar-se no consumo desatinado
e perverso para nosso planeta Terra.
O
aparelho digestório carregado de detritos deletérios e extravagantes, intoxica
a alma e nossa psique íntima corrompe a unidade universal.
Emmanuel,
grande interpretador das necessidades do espírito hominal vem em nosso socorro
nos dizer:
“Saibamos
agradecer as dádivas que o Senhor nos concede a cada dia”.
A
largueza da vida.
O
ar abundante.
A
graça da locomoção.
A
faculdade do raciocínio.
A
fulguração da ideia.
A
alegria de ver.
O
prazer de ouvir.
O
tesouro da palavra.
O
privilégio do trabalho.
O
dom de aprender.
A
mesa que nos serve.
O
pão que nos alimenta.
O
pano que nos veste.
As
mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o
agasalho.
Os
benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento.
A
conversação do amigo.
O
aconchego do lar.
O
doce dever da família.
O
contentamento de construir para o futuro.
A
renovação das próprias forças...
Muita
gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”. A fim de
exprimir gratidão ao Céu.
Nada
existe de insignificante na estrada que percorremos.
Todas
as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida.
Utilizando,
pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante do bem,
aprendamos a agradecer, antes de exigir.
Pensemos
nisso.
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