sábado, 8 de agosto de 2015

Crises...

Desprezar a importância das crises no complexo processo da evolução espiritual é esquecer que o homem é produto de si mesmo e está em um lento e progressivo trabalho íntimo de renovação e aprendizado.

As crises financeiras nos mostram que nem tudo que almejamos é necessário.

As crises de saúde nos ensinam a respeitar os limites do corpo físico.

As crises morais repassam o passado delituoso de nossas almas.

As crises de família nos lembram de que o perdão é o melhor remédio.

As crises de arrependimentos nos propiciam a oportunidade de rever nossas atitudes e pensamentos.

As crises de culpas nos evidenciam que é preciso retornar e reconstruir o caminho.

As crises amorosas expõem nossas deficiências em compreender o próximo e a nós mesmos.

Para manter nosso equilíbrio emocional e sentimentos serenos, indispensável uma visão mais abrangente e imperativo nos colocar em posição de ator de nós mesmos.

A vida é uma sucessão de eventos, díspares à primeira vista, entretanto, perfeitamente sintonizados às nossas escolhas.

As crises nos despertam para a necessidade de rever o que já foi visto, de repensar o que já foi pensado e de refazer o que já foi feito.

O tempo passa... E aquele que se escoou não retorna...

Pensemos nisso.




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