Desprezar a importância das
crises no complexo processo da evolução espiritual é esquecer que o homem é
produto de si mesmo e está em um lento e progressivo trabalho íntimo de renovação
e aprendizado.
As crises financeiras nos mostram
que nem tudo que almejamos é necessário.
As crises de saúde nos ensinam a
respeitar os limites do corpo físico.
As crises morais repassam o
passado delituoso de nossas almas.
As crises de família nos lembram
de que o perdão é o melhor remédio.
As crises de arrependimentos nos
propiciam a oportunidade de rever nossas atitudes e pensamentos.
As crises de culpas nos evidenciam que é preciso retornar e reconstruir o caminho.
As crises amorosas expõem nossas
deficiências em compreender o próximo e a nós mesmos.
Para manter nosso equilíbrio emocional
e sentimentos serenos, indispensável uma visão mais abrangente e imperativo nos
colocar em posição de ator de nós mesmos.
A vida é uma sucessão de eventos,
díspares à primeira vista, entretanto, perfeitamente sintonizados às nossas
escolhas.
As crises nos despertam para a
necessidade de rever o que já foi visto, de repensar o que já foi pensado e de
refazer o que já foi feito.
O tempo passa... E aquele que se
escoou não retorna...
Pensemos nisso.
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