Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. – Jesus (Mateus, 5:17.)
“Não matarás”, diz a Lei.
O texto não se refere, porém,
unicamente, à vida dos semelhantes.
Não frustrarás a tarefa dos outros,
porque a suponhas inadequada, uma vez que toda tarefa promove quem a executa, sempre
que nobremente cumprida.
Não dilapidarás a esperança de
ninguém, porquanto a felicidade, no fundo, não é a mesma na experiência de cada
um.
Não destruirás a coragem daqueles que
sonham ou trabalham em teu caminho, considerando que, de criatura para
criatura, difere a face do êxito.
Não aniquilarás com inutilidades o
tempo de teus irmãos, porque toda hora é agente sagrado dos valores da Criação.
Não extinguirás a afeição na alma
alheia, porquanto, ignoramos todos nós, com que instrumento de amor a Sabedoria
divina pretende mover os corações que nos partilham a marcha.
Não exterminarás a fé no espírito dos
companheiros que renteiam contigo, observando-se que as estradas para Deus
obedecem a estruturas e direções que variam no Infinito.
Reflitamos no bem do próximo,
respeintando-lhe a forma e a vida. A Lei não traça especificações ou condições
dentro do assunto; preceitua, simplesmente: “não matarás”.
Por extensão,
deveríamos olhar mais atentamente às demais Leis (Mandamentos, excluindo aqueles
de fundo dogmático), para podermos extrair significados mais profundos,
naturalmente, de acordo com o entendimento que hora somos detentores.
Emmanuel me falou,
certa vez:
Chico... Se alguém se aproximar de você dizendo que vai capinar o mundo, você
não deve questionar. Dê a ele uma enxada!
De fato, não
podemos tirar o entusiasmo de ninguém. Ninguém precisa anular ninguém. Sobra
espaço para as estrelas no firmamento. Todas podem brilhar à vontade.
Observações do autor
do estudo em Ink Free.
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