sexta-feira, 11 de junho de 2021

Resposta de Deus – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 45 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

“E Jesus, olhando para eles, disse-lhes: aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” (Mateus 19:26)

 

Ainda que imbuídos do verdadeiro espírito de paz e harmonia, várias situações da rotina poderão perturbar nosso estado de equilíbrio interior.

Muitas vezes, os lances desagradáveis são necessários na aferição de nossa resistência e no exame de nossa capacidade de assimilar as lições do bem na escola da vida.

Uma vida em paz não é isenta de lutas e tropeços, erros e desvios, conflitos e desafios. Ao contrário, a paz verdadeira decorre da habilidade de saber extrair o melhor das mais difíceis partes da existência.

Há quem imagine paz como completa ausência de lutas e conflitos, alimentando a vertigem da fuga diante dos testes do aprimoramento espiritual.

Quando assim procedemos, deixamos de aproveitar, tanto quanto deveríamos o ensino precioso que as contrariedades podem acrescentar a cada lance do caminho diário.

Deus está, também, nos contratempos e nas decepções, nos imprevistos e nas dificuldades.

Para enxergá-Lo com clareza, evite a permanência nas lembranças desagradáveis, que são semelhantes a um eco de longa duração, pelo qual se revive e se amplia os efeitos do desgosto.

Trabalhe, ore e esqueça.

Eis a recomendação para as ocorrências diárias quando se surpreender com aferições inesperadas. Diante desta recomendação, talvez você indague: como trabalhar, orar e esquecer?

Dirige a Deus essa pergunta e não tenha dúvida que Ele responderá, porque a Ele tudo é possível.

 

Nossas existências são um aprendizado constante. 

Deus nos fez à sua imagem e semelhança, no entanto, deixou para nós mesmos construir nossa evolução. De que adiantaria Deus nos fazer perfeitos? Deus nos fazer isentos de responsabilidades? Se assim fosse seria um Universo preso à inércia, à imobilidade e consequentemente à paralisia. Toda a criação é dinâmica e ainda não encerramos a capacidade de compreender Deus. Cabe a nós, racionalmente, acreditar que tudo tem seu verdadeiro valor e, lá no fim, se houver, estaremos em condições de avaliar e sentir a presença absoluta de Deus.

 Já me perguntei o porquê do sofrimento e da dor e, depois de refletir chego sempre à mesma conclusão, dentro do meu entendimento, de que tudo isso faz parte de um sentimento último de satisfação de ter vencido a si mesmo e de ter completado a evolução espiritual por esforço e vontade própria, valorizando todo o aprendizado e tudo o que foi agregado ao nosso espírito.

Devemos, naturalmente, avaliar cada instante de nossas vidas e verificar a postura mais adequada a ser tomada em cada uma de nossas experiências, boas ou más.

Creio, considerando o caminho do meio, sem extremismos, ser necessário procurar um lugar à parte, a fim de repousar a mente e o coração na prece, sempre que nos depararmos com aquelas provas que assaltam nosso coração de maneira contundente e dolorosa.

Retirar-nos a um lugar propício e cultivar os interesses da alma é imprescindível para angariar novas forças e continuar com o trabalho na serenidade e na paz do espírito.

Em certas circunstâncias da experiência transitória, as provas e obstáculos podem ser úteis, entretanto, não podemos viver exclusivamente ao lado deles porque exerceriam sobre nós o cativeiro infernal.


Refugiar-nos no templo de nossa alma, e encontrar as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, é tudo que o Senhor nos destinou.

Tudo há seu tempo e continuamente. Esta é a medida para uma vida saudável e produtiva.


Procuremos a harmonia de nossos sentimentos para uma efetiva colaboração para com o Universo e para com Deus e sua criação.


 

Observações do autor do estudo em Segoe Print.

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