Quando estamos para receber um
convidado em nossa casa, a preparamos com esmero e efetuamos limpeza minuciosa
para que tudo pareça em ordem e nada esteja fora do lugar.
E preparamos ao nosso modo, pois
é assim que sempre o fizemos e naturalmente acostumados com o nosso próprio mundo.
Quando as visitas chegam, como de
costume agradecemos e esperamos elogios ao nosso império particular.
Por que não agimos da mesma forma
com a nossa casa interior? Aquela que dá guarida ao nosso espírito imortal?
Somos tão displicentes quando se
trata de arrumar os nossos sentimentos, guardar nossas mágoas, distribuir
agradecimentos.
O tempo passa e desperdiçamos
grandes oportunidades de assear nossos caminhos com a Luz saneadora de
quaisquer doenças do espírito, a Luz de Jesus.
O tempo passa e os horizontes se
alargam, porque a vida para nós tem um começo e não haverá fim.
O tempo passa e a vida aparece
nos grandes e pequenos eventos da criação de Deus. Desde o cair de uma gotícula
de chuva até a explosão de uma supernova. Basta olhar com os olhos que vêm.
Para sentir o grande e misterioso
lago fecundo e infinito, da bondade de nosso criador, é necessário realizarmos
uma limpeza na nossa casa interior.
Nosso convidado mais ilustre
saberá sempre de nossas condições íntimas e, saberá desculpar-nos de nossas
pequenas falhas individuais. Conhece nosso interior e reconhece serem
passageiras.
O primeiro degrau é a vontade de
querer modificar-se e de alguma forma alterar a visão do mundo que nos rodeia,
alterar a compreensão do “existir”, do hoje para o sempre.
Façamos de nosso espírito um espelho
plano, límpido, sem riscos ou manchas para que a imagem de Deus possa ser
refletida de forma integral e verdadeira.
Pensemos nisso.
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