A humanidade, desde que dominou o fogo,
sempre almejou ser protagonista de sua própria fonte de luz.
As velas foram por muito tempo utilizadas
para esse fim, entretanto, desde evos tempos também serviram para dinamizar e
catalisar forças e energias físicas e psíquicas, no intuito de centrar e
direcionar “pedidos” àqueles que mais podem ou podiam, atendendo assim aos
anseios mais profundos do ser animado por uma consciência vívida, curiosa e esperançosa.
Interessante assunto que suscita muitas
dúvidas e acender uma vela é até classificado como algo que não se deve fazer
de forma alguma, segundo algumas religiões e crenças.
A luz branca pode ser decomposta em todas
as outras cores, graças a Deus, para deleite de nossa visão física e
apropriadamente utilizadas pelos artistas. Isto quer dizer que, se reunirmos as
cores, tais como azul, anil, amarela, laranja, verde, vermelha, violeta em um
mesmo espaço, teremos a cor branca.
Acender uma vela, qualquer que seja a cor,
auxilia o ser a dinamizar energias que de outra forma seriam dispersas no tempo
e no espaço pela sua inexperiência meditativa e de concentração.
A vibração do espectro varia de (-)
infinito a (+) infinito e nossos sentidos captam intervalos desse espectro, ou
seja, o tato identifica uma variação, a audição outra variação, assim como o
órgão da visão humana capta de 4,3 x 10¹⁴ Hz a 7,5 x 10¹⁴ Hz.
Isto quer dizer que vivemos em um Universo
que vibra e vibra constantemente sem que tenhamos ideia da grandeza das
vibrações que nos atingem incessantemente.
Pois bem, quando acendemos uma vela,
estamos dinamizando uma determinada vibração e dispersando-a no espaço a
procura de determinados cruzamentos de força existentes no Cosmo e que sob
determinadas condições receberão a devida atenção e retornarão em forma de “respostas”
vibracionais superiores ou inferiores de acordo com o sinal emitido. Quanto
maior o desejo, maior o poder de penetração dessas ondas energéticas no espaço.
Portanto a variação do espectro pode ser
visualizada pelo órgão da visão humana como cores de diversos matizes que
traduzem uma forma de receber o impacto das vibrações nos sensores próprios da
visão. Assim fez Deus. Neste exato momento, seguindo o raciocínio, poderíamos
estar vendo o som e escutando a luz.
As cores captadas têm significados
simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as
crenças pessoais.
Na Umbanda, por exemplo, acende-se uma vela
azul para Iemanjá e verde para Oxóssi, isto é, pretende-se atingir essas
Vibrações Primordiais através de suas cores específicas.
Cada Vibração Primordial tem sua
característica própria dentro das concepções humanas e descrevemos a seguir
alguns significados associados às cores.
Vela
Vermelha
– Acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação,
dinamismo, vigor e proteção. Para vencer a si próprio e seus medos. Abrir
caminhos.
Vela
Laranja
– Acesa quando há necessidade de força mental, aumento da confiança,
criatividade e entusiasmo.
Vela
Amarela
– Acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o
intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade.
Vela
Verde
– Quando necessário calma, tranquilidade e equilíbrio. Cura física e
espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.
Vela
Azul
– Acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e
trabalhar a paranormalidade, sensitividade e intuição.
Vela
Violeta ou Lilás
– Acesa quando necessário transmutar energias, transformar negatividade, ter
inspirações, aumentar a intuição, combater o “estresse” e acalmar-se.
Vela
Rosa
– Acesa para fortificar relacionamentos afetivos e reforçar o campo emocional.
Vela
Branca
– Representa a pureza e a sinceridade. Utilizada para obtermos paz de espírito,
harmonia, equilíbrio em nossas casas, limpeza, cura, reconciliação e
iluminação.
Vela
Marrom
– Acesa quando necessitamos esclarecimentos de nosso carma. Utilizada para
obter a justiça divina e a orientação correta de nossos desejos.
Todo desejo encontra o retorno próprio,
portanto muita sinceridade e cuidado quando efetivarmos pedidos para que não
sejam descabidos.
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