sábado, 25 de outubro de 2014

O Significado das Velas - Parte 1

A humanidade, desde que dominou o fogo, sempre almejou ser protagonista de sua própria fonte de luz.

As velas foram por muito tempo utilizadas para esse fim, entretanto, desde evos tempos também serviram para dinamizar e catalisar forças e energias físicas e psíquicas, no intuito de centrar e direcionar “pedidos” àqueles que mais podem ou podiam, atendendo assim aos anseios mais profundos do ser animado por uma consciência vívida, curiosa e esperançosa.

Interessante assunto que suscita muitas dúvidas e acender uma vela é até classificado como algo que não se deve fazer de forma alguma, segundo algumas religiões e crenças.

A luz branca pode ser decomposta em todas as outras cores, graças a Deus, para deleite de nossa visão física e apropriadamente utilizadas pelos artistas. Isto quer dizer que, se reunirmos as cores, tais como azul, anil, amarela, laranja, verde, vermelha, violeta em um mesmo espaço, teremos a cor branca.

Acender uma vela, qualquer que seja a cor, auxilia o ser a dinamizar energias que de outra forma seriam dispersas no tempo e no espaço pela sua inexperiência meditativa e de concentração.

A vibração do espectro varia de (-) infinito a (+) infinito e nossos sentidos captam intervalos desse espectro, ou seja, o tato identifica uma variação, a audição outra variação, assim como o órgão da visão humana capta de 4,3 x 10¹⁴ Hz a 7,5 x 10¹⁴ Hz.




Isto quer dizer que vivemos em um Universo que vibra e vibra constantemente sem que tenhamos ideia da grandeza das vibrações que nos atingem incessantemente.

Pois bem, quando acendemos uma vela, estamos dinamizando uma determinada vibração e dispersando-a no espaço a procura de determinados cruzamentos de força existentes no Cosmo e que sob determinadas condições receberão a devida atenção e retornarão em forma de “respostas” vibracionais superiores ou inferiores de acordo com o sinal emitido. Quanto maior o desejo, maior o poder de penetração dessas ondas energéticas no espaço.

Portanto a variação do espectro pode ser visualizada pelo órgão da visão humana como cores de diversos matizes que traduzem uma forma de receber o impacto das vibrações nos sensores próprios da visão. Assim fez Deus. Neste exato momento, seguindo o raciocínio, poderíamos estar vendo o som e escutando a luz.

As cores captadas têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais.

Na Umbanda, por exemplo, acende-se uma vela azul para Iemanjá e verde para Oxóssi, isto é, pretende-se atingir essas Vibrações Primordiais através de suas cores específicas.

Cada Vibração Primordial tem sua característica própria dentro das concepções humanas e descrevemos a seguir alguns significados associados às cores.

Vela Vermelha – Acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor e proteção. Para vencer a si próprio e seus medos. Abrir caminhos.

Vela Laranja – Acesa quando há necessidade de força mental, aumento da confiança, criatividade e entusiasmo.

Vela Amarela – Acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade.

Vela Verde – Quando necessário calma, tranquilidade e equilíbrio. Cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.

Vela Azul – Acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar a paranormalidade, sensitividade e intuição.

Vela Violeta ou Lilás – Acesa quando necessário transmutar energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “estresse” e acalmar-se.

Vela Rosa – Acesa para fortificar relacionamentos afetivos e reforçar o campo emocional.

Vela Branca – Representa a pureza e a sinceridade. Utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas, limpeza, cura, reconciliação e iluminação.

Vela Marrom – Acesa quando necessitamos esclarecimentos de nosso carma. Utilizada para obter a justiça divina e a orientação correta de nossos desejos.


Todo desejo encontra o retorno próprio, portanto muita sinceridade e cuidado quando efetivarmos pedidos para que não sejam descabidos.



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