sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Ciúme Destruidor

A vida corria sem atropelos para Rui e Andréia.
Rui representante de uma grande indústria farmacêutica localizada na cidade de São Paulo e Andréia professora concursada, lecionava em escola pública estadual.
Haviam resolvido que filhos somente após estabilidade financeira.
Andréia seguia uma rotina até certo ponto entediante, porém as vantagens de ser concursada lhe garantia uma vida confortável e sem sobressaltos.
Rui, devido sua profissão, muito viajava e se ausentava por dois ou três dias da semana em viagens ao interior do estado.
Isto começou a interferir no emocional de Andréia, não vigiando seus pensamentos chegou mesmo a desconfiar das atitudes e das viagens do marido.
Começou a desconfiar de Rui, seu marido, pensando que havia se interessado por outra mulher.
Andréia olhava para ele e se sentia traída. Toda vez que Rui chegava em horário mais adiantado, mesmo que dissesse que fora o trânsito complicado ou uma reunião de última hora, ela pensava: Demorou por causa da outra. Devem ter se encontrado hoje. Por isso se atrasou.
Infelizmente a paz tão desejada ficou comprometida. Ele chegava cansado, e ela deixando-se levar pelo mal-humor procurava todos os motivos para reclamar.
Por vezes, ela surpreendia Rui um tanto dispersivo. Pensamento distante. Era o suficiente para pensar consigo mesma: Olhe só como está pensativo! Aposto que está pensando nela.
Finalmente, um dia, ela resolveu tirar tudo a limpo e surpreendê-lo.
Aguardou a oportunidade no dia em que Rui estava na cidade e esperou-o na saída do trabalho. Ele pegou o carro, andou algumas quadras e adentrou o shopping. Ela o viu quando ele escolheu uma pequena joia na joalheria onde mesmo haviam adquirido as alianças do casamento. Pronto foi a conta...
Mau caráter pensou ela. Gastando com outra.
Aquilo a deixou de tal forma desconcertada, que começou a chorar. Foi para casa e se jogou na cama.
Chorou muito.
Pouco depois, ela ouviu a porta abrir e seu marido chegar. Escutou os passos dele na escada, subindo até o quarto do casal, onde ela estava.
Mal o viu adentrar o quarto, ela se sentou na cama, os olhos vermelhos de chorar, os cabelos em desalinho e desabafou:
Eu vi tudo. Você não pode negar. Comprou uma joia para ela e logo na mesma joalheria de nossas alianças! Você me traiu. Traiu o nosso amor.
Alterada, ela se levantou e avançou na direção dele. Para sua surpresa, verificou que ele trazia em sua mão uma caixinha com o logotipo da referida joalheria.
Um pouco chateado, ofertando o presente a ela, ele falou:
Andréia, hoje é dia do nosso aniversário de casamento. Você não lembrou?

*   *   *
O ciúme desperta o que há de pior de nós e cria quadros exagerados, fomentando desconfiança. Atestado de insegurança destrói o relacionamento pelo clima de tensão que cria a todo o momento.
Cultivador da infelicidade, o ciúme altera a correta visão dos fatos, aumentando a importância de pequenos atrasos, desejos não atendidos, esquecimentos de datas e compromissos a dois.
Criando azedume, envenena a alma e desassossega o pensamento.
Colocando óculos escuros na visão mental, tudo faz parecer sombrio, devastador.
Uma distração é tida à conta de desinteresse. O atraso para um encontro é considerado desrespeito.
Fora da realidade sempre, o ciúme provoca cenas desastrosas e desgastantes, em situações onde uma leve indagação ou uma conversa a dois, com toda a certeza, resolveria.
*   *   *
Nunca deixemos que o ciúme nos atormente. Ele é o responsável pela devastação de corações e de lares.
Se nos sentimos inseguros, fortifiquemos a relação a dois com diálogos mais profundos, com saídas para um passeio ao luar ou um final de semana a sós.
Se o outro estiver, verdadeiramente, permitindo que a relação esfrie, que o amor amorne, providenciemos o melhor para o estreitamento dos laços afetivos, guardando a certeza de que é nos pequenos gestos que a relação se fortalece.
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Com base no capítulo 48 do livro
“Para que minha vida se transforme”
de Maria Salete e Wilma Ruggeri – Editora Verus. 





terça-feira, 28 de outubro de 2014

Finalidade do existir...

Já nos perguntamos em algum momento de nossas vidas qual o significado de tudo o que gira em torno de nós? A vida que vivemos? Os acontecimentos que se desenrolam à nossa frente? Os obstáculos que aparecem um após outro? Não?

Já nos questionando a respeito do porquê de toda correria, dos desafios, das dificuldades e compromissos que a vida moderna nos impõe? Parece que estamos imantados a um modo de vida que nos escraviza. Que faz com que nos sintamos sempre vazios e ansiosos por coisas novas.

Muitos estabelecem metas e objetivos a serem alcançados nesta existência, às vezes sem ao menos ter a noção porque o fazem.

Para alguns, é o diploma universitário. Após significativo esforço, vem essa conquista. Então, sucedem-se novos desafios, cursos, pós-graduação, mestrado, doutorado, diversos aprendizados e perdidos no círculo vicioso da vaidade, perdem outras oportunidades importantes.

Para outros, a meta é angariar bens terrenos: o carro do ano, último modelo, um terreno, a moradia, casa para veraneio, apartamento à beira-mar. Frequentar sempre bons restaurantes, elegantes desfiles de moda, vibrantes galerias de obras de arte com seus exuberantes leilões, e tudo mais.

Das conquistas de pequena monta, natural que se sucedam outras de valores mais significativos e desafiadores.

Para pais e mães, a criação e educação dos filhos é meta permanente, que se sucede nos anos, até que eles ganhem autonomia e estabeleçam seus próprios objetivos e ganham a liberdade e caminham por si sós.

Essas metas e conquistas para a vida são importantes, significativas e mesmo imprescindíveis.

Porém, será esse, efetivamente, o verdadeiro significado da vida? Da vida de cada um de nós?

Alcançadas as metas intelectuais, obtidos os bens materiais, cumpridas as obrigações com a criação dos filhos, qual o objetivo da existência?

Refletindo mais profundamente vamos perceber que todas essas metas que nos propomos, ou que nos sejam impostas pelas circunstâncias, não constituem o grande objetivo da vida.

São apenas os meios de que ela se utiliza para seu grande intento.

Porém, se não nos damos conta disso, teremos a falsa impressão de que a vida perde seu sentido e sua lógica dentro dessa visão estreita e simplista.

Sem análises mais atentas a respeito do sentido da existência, somos envolvidos pelas obrigações, pelos compromissos, sem percebermos que são apenas instrumentos de crescimento.

O objetivo maior da vida não é conquistar diploma, adquirir bens, criar filhos, pagar impostos, cumprir as obrigações sociais. Não é correr e correr numa roda sem fim.

“Viver” é muito mais do que os fenômenos fisiológicos que percebemos. Viver é o grande laboratório para nossa alma. É a grande experiência do espírito.

Restringir a vida a um punhado de anos entre o berço e o túmulo, é limitar a grandiosidade de almas imortais que somos a uma mortalidade que não nos pertence.

Assim, é necessário que reflitamos sobre a grandeza de nossa essência espiritual, com a convicção de que somos Espíritos Imortais. Uma vez conscientes, conscientes para sempre.

Ao compreendermos a essência espiritual que somos, saberemos adotar as medidas adequadas para resolver nossas dificuldades diante da vida. As pendências, os obstáculos, as diferenças, as disputas, perdem o peso e liberta nossas almas.

O que era fim por si só passa a ser o meio para alcançar o verdadeiro fim.

E passamos a compreender que a grande finalidade da vida é a construção da felicidade, através de nosso progresso e da melhora íntima.

Jesus, Mestre Incomparável nos propõe e mesmo nos indica: “Buscai primeiro o reino dos céus e sua justiça, e tudo mais vos será acrescentado”.


E narra a parábola do homem rico que se dispõe ao gozo pleno, chamando-o “louco”, pois naquela mesma noite a morte lhe viria arrebatar a alma.

Que seria, pois de suas riquezas?

A indagação nos cabe e nos serve. Pensemos nisso.


Texto Básico da Redação do Momento Espírita.
Em 23.10.2014.



segunda-feira, 27 de outubro de 2014

É HORA DE SOBRIEDADE.

Sobriedade

Singular Feminino - Particularidade, característica ou condição de quem ou do que é sóbrio.Estado da pessoa que não está alcoolizada, isto é, está de posse de sua consciência livre de estados modificados por fatores externos.

Comedimento ou equilíbrio: diante do sofrimento, comportou-se com sobriedade.

Modo discreto de se comportar, de falar; discrição na forma de se demonstrar os sentimentos.

Por extensão - Que não possui artificialidade nem complicação; naturalidade.
(Etimologia - Do latim: sobrietas.atis).

Sinônimos de Sobriedade

Comedimento, equilíbrio, frugalidade, moderação, naturalidade, parcimônia e temperança.

É HORA DE SOBRIEDADE.

A natureza humana, ainda na fase instintiva, tende a fazer com que esqueçamos que estamos no século XXI. Basta cutucar a onça com vara curta para que apareçam as características primárias dos homens.

As eleições recém-passadas demonstraram que as pessoas podem ser levadas com muita facilidade para o âmbito da selvageria, do engôdo, da desfaçatez, do arroubo, da impaciência, da negligência, em resumo, coloca seu "EGO" acima de qualquer racionalidade.

É verdade que a situação exigia, e exige, um pouco mais de "Brasilidade" em razão da usurpação do estado por uma comunidade extremamente disfarçada de "ovelha". Mas há "Ovelhas" nas mais variadas atividades humanas, e que ultimamente vem sendo colocadas a público com uma constância enervante.

É hora de sobriedade. Não podemos e não devemos ser levados por minoria que "Dividindo" domina o "Todo", "Mentindo" esconde a "Verdade" e "Escravizando" incentiva a "Ignorância".

A dissimulação sempre aparece, cedo ou tarde, entretanto, como dizia Jesus, não sejamos nós a descortiná-la pois dessa maneira estaremos nos equiparando aos dissimuladores. Eles serão exterminados por si mesmos!

Muito consequentemente notamos um interesse maior em dividir nosso Brasil para atingir objetivos escusos mais à frente. Existe sim mais mistérios entre o céu e a terra que nossa vã consciência nem imagina. Batalhas estão ocorrendo no submundo psíquico-físico esperando os pseudos-dominadores o momento exato de aplicar o golpe final.

É nesse sentido que a apropriação da sobriedade por todos nós fará com que "acordemos" do torpor alucinatório, imaginário e fictício criado para "DIVIDIR" o que está "COESO", "ESCURECER" o que está "ILUMINADO"e "EMUDECER" o que é "AUDÍVEL".

A reflexão é atributo do ser humano e nesse momento de crise de identidade patriótica é necessário muita "SOBRIEDADE" e "CLAREZA" de raciocínio para que a erva daninha não sufoque nosso jardim que muito custosamente se mantém viçoso aos cuidados das pessoas honestas, éticas e detentoras de valores morais que ninguém, digo ninguém mesmo, pode usurpar de nossa consciência!

Tenho dito.


sábado, 25 de outubro de 2014

O Significado das Velas - Parte 2 - Mensagens

Prosseguindo com o estudo das velas, chegamos ao ponto de tentar, já que se trata de energias cósmicas dinamizadas, identificar o retorno às solicitações físico-psíquicas, assim como, merecimento do consulente.

Ao acender uma vela, qualquer que seja sua cor, é possível identificar algumas mensagens de retorno.

Vela que não acende prontamente – Indica que a entidade a quem foi direcionado o pedido está tentando entrar em sintonia com as vibrações dispensadas pelo solicitante e não o consegue devido ao astral circulante estar “poluído ou carregado”. Há necessidade de firmar a mente ao acender uma vela para que os fluídos deletérios se existirem, não interfiram na solicitação.

Vela queimando com chama azulada – A entidade está demonstrando que, devido às circunstâncias, o pedido não será atendido da forma solicitada e sim da forma possível de acordo com a balança cármica do solicitante.

Vela queimando com chama amarelada – Sua felicidade está próxima.

Vela queimando com chama avermelhada – Seu pedido está sendo realizado.

Vela queimando com chama brilhante – Êxito no que foi pedido.

Chama que levanta e abaixa – A pessoa que acendeu a vela estava pensando em várias coisas ao mesmo tempo e sua mente pode estar um pouco tumultuada. Firmeza no pedido é sempre necessária e até imprescindível para um bom direcionamento.

Chama que solta fagulhas no ar – A entidade colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do seu pedido ser realizado. Antes do seu pedido se realizar, você sofrerá algum pequeno aborrecimento.

Chama que parece uma espiral – Seus pedidos serão alcançados, a entidade responsável está levando sua mensagem. Mas, cuidado, não faça comentários de seus desejos, pois tem gente por perto querendo atrapalhar os seus objetivos.

Pavio que se divide em dois – Seu pedido foi feito de forma duvidosa. Firme seus pensamentos e refaça seus pedidos.

Ponta de pavio brilhante – Sorte e sucesso no seu pedido.

Vela que chora muito – A entidade a quem foi dirigido o pedido está sentindo dificuldades em realizá-los devido à emotividade e fraqueza do solicitante.

Sobra um pouco de pavio e a cera fica em volta – A entidade está lhe pedindo mais oração e vigilância.

Vela apaga depois de acesa (sem vento por perto) – Você será ajudado na parte mais difícil, o resto cabe a você resolver. Acenda mais duas velas para reforçar o pedido.

Vela que não acende de forma nenhuma – O pedido está sendo realizado de forma inadequada e errado. Mude seus pedidos e os faço com maior integridade e ética.

Chama enfraquecida – Necessário reforçar o pedido quantas vezes forem necessárias.

Chama que permanece baixa – Dê tempo ao tempo, pois esta não é a hora certa para receber o que tanto deseja. Indica que você está bem, e há necessidade de elevar rapidamente seu astral.

Chama que vacila – Indica que seu pedido se realizará, mas antes deverá ocorrer alguma transformação necessária.

Indicação de boa sorte - Quando se acende mais de uma vela e uma das chamas está mais brilhante do que as outras.

Pedido plenamente aceito – Quando se acende uma vela e ela queima por inteiro, limpinha.

Pedido recebendo bênçãos – Quando se acende mais de uma vela e todas as chamas estão altas e brilhantes.

Pedido sendo concretizado – Quando a vela forma uma espécie de escada ao seu lado.

Energias negativas atrapalhando – Quando a vela termina de queimar e sobra cera esparramada no prato. Acenda outra vela e reforce o pedido.

Energias negativas desintegradas – Quando a vela ou conjunto de velas queimam, formando figuras de seres disformes.

Pedidos atendidos por mais de uma entidade – Quando as velas queimam e umas chegam bem próximas às outras, mesmo encostando.

Lembrem-se sempre de que pedido feito, pedido enviado. O retorno é certo, portanto, atente aos pedidos que está realizando.




O Significado das Velas - Parte 1

A humanidade, desde que dominou o fogo, sempre almejou ser protagonista de sua própria fonte de luz.

As velas foram por muito tempo utilizadas para esse fim, entretanto, desde evos tempos também serviram para dinamizar e catalisar forças e energias físicas e psíquicas, no intuito de centrar e direcionar “pedidos” àqueles que mais podem ou podiam, atendendo assim aos anseios mais profundos do ser animado por uma consciência vívida, curiosa e esperançosa.

Interessante assunto que suscita muitas dúvidas e acender uma vela é até classificado como algo que não se deve fazer de forma alguma, segundo algumas religiões e crenças.

A luz branca pode ser decomposta em todas as outras cores, graças a Deus, para deleite de nossa visão física e apropriadamente utilizadas pelos artistas. Isto quer dizer que, se reunirmos as cores, tais como azul, anil, amarela, laranja, verde, vermelha, violeta em um mesmo espaço, teremos a cor branca.

Acender uma vela, qualquer que seja a cor, auxilia o ser a dinamizar energias que de outra forma seriam dispersas no tempo e no espaço pela sua inexperiência meditativa e de concentração.

A vibração do espectro varia de (-) infinito a (+) infinito e nossos sentidos captam intervalos desse espectro, ou seja, o tato identifica uma variação, a audição outra variação, assim como o órgão da visão humana capta de 4,3 x 10¹⁴ Hz a 7,5 x 10¹⁴ Hz.




Isto quer dizer que vivemos em um Universo que vibra e vibra constantemente sem que tenhamos ideia da grandeza das vibrações que nos atingem incessantemente.

Pois bem, quando acendemos uma vela, estamos dinamizando uma determinada vibração e dispersando-a no espaço a procura de determinados cruzamentos de força existentes no Cosmo e que sob determinadas condições receberão a devida atenção e retornarão em forma de “respostas” vibracionais superiores ou inferiores de acordo com o sinal emitido. Quanto maior o desejo, maior o poder de penetração dessas ondas energéticas no espaço.

Portanto a variação do espectro pode ser visualizada pelo órgão da visão humana como cores de diversos matizes que traduzem uma forma de receber o impacto das vibrações nos sensores próprios da visão. Assim fez Deus. Neste exato momento, seguindo o raciocínio, poderíamos estar vendo o som e escutando a luz.

As cores captadas têm significados simbólicos que podem mudar de acordo com a religião, a cultura, o país e as crenças pessoais.

Na Umbanda, por exemplo, acende-se uma vela azul para Iemanjá e verde para Oxóssi, isto é, pretende-se atingir essas Vibrações Primordiais através de suas cores específicas.

Cada Vibração Primordial tem sua característica própria dentro das concepções humanas e descrevemos a seguir alguns significados associados às cores.

Vela Vermelha – Acesa quando se precisa de coragem, ânimo, determinação, força, ação, dinamismo, vigor e proteção. Para vencer a si próprio e seus medos. Abrir caminhos.

Vela Laranja – Acesa quando há necessidade de força mental, aumento da confiança, criatividade e entusiasmo.

Vela Amarela – Acesa quando há necessidade de cura energética, clarear a mente, abrir o intelecto, firmar os pensamentos, desenvolver a espiritualidade.

Vela Verde – Quando necessário calma, tranquilidade e equilíbrio. Cura física e espiritual, fertilidade, estabilidade e abundância.

Vela Azul – Acesa quando se deseja adquirir calma, serenidade, sabedoria, desenvolver e trabalhar a paranormalidade, sensitividade e intuição.

Vela Violeta ou Lilás – Acesa quando necessário transmutar energias, transformar negatividade, ter inspirações, aumentar a intuição, combater o “estresse” e acalmar-se.

Vela Rosa – Acesa para fortificar relacionamentos afetivos e reforçar o campo emocional.

Vela Branca – Representa a pureza e a sinceridade. Utilizada para obtermos paz de espírito, harmonia, equilíbrio em nossas casas, limpeza, cura, reconciliação e iluminação.

Vela Marrom – Acesa quando necessitamos esclarecimentos de nosso carma. Utilizada para obter a justiça divina e a orientação correta de nossos desejos.


Todo desejo encontra o retorno próprio, portanto muita sinceridade e cuidado quando efetivarmos pedidos para que não sejam descabidos.



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Ninguém é livre sem dominar a si mesmo - Pitágoras

Pitágoras foi uma das encarnações do Mestre Ascenso Kuthumi.

Os Versos de Ouro são um dos textos da Escola de Crotona, dos legados à humanidade deixados por Pitágoras; um legado de grande valor que se for colocado em prática é capaz de levar o  discípulo para o caminho da Sabedoria Divina e da Ascensão.

Estes versos expressam com clareza, os compromissos pitagóricos para com a vida cotidiana assinalando um caminho de transformação de cada indivíduo; a verdadeira alquimia.

Embora Pitágoras tenha escrito esses versos há mais de 2.500 anos, ainda hoje, eles são tão atuais quanto o foram na Antiga Grécia.

Os 72 Versos:

1. Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei. 
- (Amar a Deus acima de todas as coisas e honrar aos que se elevaram ao Seu lado, "os mestres ascensos").

2. A seguir, reverencia o juramento que fizeste. 
- (O compromisso que fizemos perante Deus, antes da primeira encarnação, para cumprir uma missão aqui na Terra).

3. Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz. 

4. Homenageia, então, os espíritos terrestres e manifesta por eles o devido respeito. 
- (Os espíritos da natureza).

5. Honra em seguida a teus pais, e a todos os membros da tua família.

6. Entre os outros, escolhe como amigo, o mais sábio e virtuoso.

7. Aproveita seus discursos suaves, e aprende com os atos dele, que são úteis e virtuosos.

8. Mas não afasta teu amigo por um pequeno erro. 
- (Por que errar é humano).

9. Porque o poder é limitado pela necessidade.

10. Leva bem a sério o seguinte: Deves enfrentar e vencer as paixões:

11. Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva.

12. Não faz junto com outros, nem sozinho, o que te dá vergonha.

13. E, sobretudo, respeita a ti mesmo.

14. Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras.

15. E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.

16. Mas lembra sempre um fato, o de que a morte virá a todos;

17. E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.

18. Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for, 
- (Evite reclamar da vida).

19. Dos sofrimentos, que o destino determinado pelos deuses, lança sobre os seres humanos.

20. Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível.

21. E lembra que o destino não manda muitas desgraças aos bons.

22. O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora é algo bom, em seguida é algo mau.

23. Portanto, não aceita cegamente o que ouves, nem o rejeita de modo precipitado.

24. Mas se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.

25. Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora:

26. Não deixa que ninguém, com palavras ou atos,

27. Te leve a fazer ou dizer o que não é melhor para ti.

28. Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas ações tolas,

29. Porque é próprio de um homem miserável, agir e falar impensadamente.

30. Mas faze aquilo que não te trará aflições mais tarde, e que não te causará arrependimento.

31. Não faze nada que sejas incapaz de entender.

32. Porém, aprende o que for necessário saber; deste modo, tua vida será feliz.

33. Não esquece de modo algum a saúde do corpo,

34. Mas dá a ele, alimento com moderação, o exercício necessário e também repouso à tua mente.

35. O que quero dizer com a palavra moderação é que os extremos devem ser evitados.

36. Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria.

37. Evita todas as coisas que causarão inveja,

38. E não comete exageros. Vive como alguém que sabe o que é honrado e decente.

39. Não age movido pela cobiça ou avareza. É excelente usar a justa medida em todas estas coisas.

40. Faze apenas as coisas que não podem ferir-te, e decide antes de fazê-las.

41. Ao deitares, nunca deixe que o sono se aproxime dos teus olhos cansados,

42. Enquanto não revisares, com a tua consciência mais elevada, todas as tuas ações do dia.

43. Pergunta: "Em que errei? Em que agi corretamente? Que dever deixei de cumprir”?

44. Recrimina-te pelos teus erros, alegra-te pelos acertos.

45. Pratica integralmente todas estas recomendações. Medita bem nelas. Tu deves amá-las de todo o coração.

46. São elas que te colocarão no caminho da Virtude Divina,

47. Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas, o Quaternário Sagrado.

48. Aquela fonte da natureza cuja evolução é eterna.

49. Nunca começa uma tarefa, antes de pedir a bênção e a ajuda dos Deuses.

50. Quando fizeres de tudo isso um hábito,

51. Conhecerás a natureza dos deuses imortais e dos homens,

52. Verás até que ponto vai a diversidade entre os seres, e aquilo que os contém, e os mantém em unidade.

53. Verás então, de acordo com a Justiça, que a substância do Universo é a mesma em todas as coisas.

54. Deste modo não desejarás o que não deves desejar, e nada neste mundo será desconhecido de ti.

55. Perceberás também, que os homens lançam sobre si mesmos, suas próprias desgraças, voluntariamente e por sua livre escolha.

56. Como são infelizes! Não vêm, nem compreendem que o bem deles, está ao seu lado.

57. Poucos sabem como libertar-se dos seus sofrimentos.

58. Este é o peso do destino que cega a humanidade.

59. Os seres humanos andam em círculos, para lá e para cá, com sofrimentos intermináveis,

60. Porque são acompanhados por uma companheira sombria, a desunião fatal entre eles, que os lança para cima e para baixo sem que percebam.

61. Trata, discretamente, de nunca despertar desarmonia, mas foge dela!

62. Oh Deus nosso Pai, livra a todos eles de sofrimentos tão grandes,

63. Mostrando a cada um o Espírito que é seu guia. 
- (O EU Superior - Anjo da Guarda).

64. Porém, tu não deves ter medo, porque os homens pertencem a uma raça divina,

65. E a natureza sagrada tudo revelará e mostrará a eles.

66. Se ela comunicar a ti os teus segredos, colocarás em prática com facilidade todas as coisas que te recomendo.

67. E ao curar a tua alma a libertarás de todos estes males e sofrimentos.

68. Mas evita as comidas pouco recomendáveis para a purificação e a libertação da alma.

69. Avalia bem todas as coisas,

70. Buscando sempre guiar-te pela compreensão divina que tudo deveria orientar.

71. Assim, quando abandonares teu corpo físico e te elevares no éter,

72. Serás imortal e divino, terás a plenitude e não mais morrerás.

Pitágoras