Muitos são os discursos em
torno da Inteligência Espiritual. Alguns pensadores colocam-na no terceiro
plano dentre as inteligências de que dispõe o homem para situar-se no universo.
Opino e até reforço que a
Inteligência Espiritual é a única inteligência que possuímos, sendo inerente ao
próprio espírito, princípio de tudo na existência do homem.
O Princípio Inteligente é o
próprio espírito criado por Deus e não há por que dissociar as ideias no campo
das suposições e mesmo no campo da realidade.
Por conseguinte todas as
outras inteligências descritas de maneira pedagógica para explicar a capacidade
do ser humano de estruturar suas ideias e colocá-las em prática utilizando dos mais
variados meios e ferramentas são derivadas da inteligência espiritual.
A capacidade de
avaliar seu interior em contraponto com o exterior, alargando horizontes, tornando-se
mais criativos e adentrando diretamente no significado de nossa existência é resultado
da circulação singular da inteligência espiritual.
Os valores da inteligência
espiritual, aqueles que não podem ser medidos fisicamente, devem ser avaliados
sem preconceitos e longe das crenças, mitos, alegorias, fantasias, fábulas,
lendas e mesmo da religião.
O propósito da vida,
filosofias à parte, é desconhecido para grande parte da humanidade que, independente
de quaisquer vinculações vivenciais, pouco tem procurado no sentido de
estabelecer uma nova forma e um novo conteúdo em suas relações com o
desconhecido Deus.
Inteligência
Espiritual demanda autoconhecimento, independência irrestrita, amor
incondicional, compaixão, observação crítica e ampla, espontaneidade,
diversidade e principalmente respeito, responsabilidade e ética para com toda a
criação.
Inteligência
Espiritual é, nunca será.
Imaginemos um nevoeiro
muito forte se dissipando com o raiar do Sol e poderemos ter uma breve noção de
como a Inteligência Espiritual interage e direciona sua própria existência.
Inteligência
Espiritual é o próprio mistério da vida!