quarta-feira, 2 de março de 2016

Lei da Ação e Reação ou Lei do Retorno

O incrível das Leis de origem Divina, e esta é uma delas, é que são válidas para todo o Universo, para todas as frequências vibratórias. Desde a matéria mais pesada até a mais sutil das vibrações. Explico: são válidas tanto para as estrelas quanto para os espíritos. A toda ação haverá uma reação de igual teor.

“No Universo das massas, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma!” (Lavoisier).

“No Universo do espírito, qualquer alteração vibratória a ele retorna!”

O que precisamos atentar é para o fato de que tudo que fazemos; tudo que pensamos; todas as emoções que lançamos em nosso entorno, todas as nossas palavras, tudo tem suas conseqüências, agora ou mais longe no tempo.

É inevitável que o que lançamos a nós retorna. Não ao vizinho ou parente mais próximo, mas a nós mesmos.
Somos responsáveis pelo que projetamos no Universo!

Se nossos pensamentos são de bondade, bondade é o que receberemos.

Se agirmos de modo a ferir nosso próximo, seremos feridos da mesma forma ou mais contundentemente.

Muitas vezes acreditamos que Deus é injusto porque, apesar de nos considerarmos justos perante as Leis Divinas, somos atingidos por infortúnios que chegam a nos machucar de verdade.

O fato concreto é que onde quer que estejamos e em que tempo for, se por alguma causa demos ensejo de interferir no andamento das relações universais, as Leis Divinas nos alcançarão, e com certeza, teremos que saldar o passivo diante da vida.

Antes de falar ou agir é importante que possamos refletir se é correta a nossa interpretação dos fatos que ora observamos, porque sempre estaremos, acima de tudo, observando com os nossos olhos, que ainda são imperfeitos na aferição dos acontecimentos.

Atentar especialmente para os nossos pensamentos. Uma possibilidade humana ainda não inteiramente dominada que nos leva a não utilizá-los com sabedoria.

Quantas e quantas tristezas poderiam ser evitadas se as pessoas tivessem um tempo para observar melhor uma certa situação.

Quantos e quantos enganos poderiam ser evitados se as pessoas pudessem parar por um instante e analisar com maior profundidade os passos futuros.

Hoje uma discussão verbal, amanhã uma agressão.

Hoje uma agressão, amanhã um ato violento contra a vida.

Talvez Deus na sua infinita sabedoria tenha criado os mundos esféricos para demonstrar que para qualquer lado que você vá em linha reta, acaba retornando para o mesmo ponto.

Assim é para nossos amigos e inimigos encarnados e desencarnados. Atraímos amigos com nossas boas ações e bons pensamentos assim como atraímos inimigos utilizando exatamente as mesmas Leis.

Portanto, quando estivermos sob a ação de determinado irmão, pensemos primeiramente e antes de tudo que “algo” não está funcionando em nossas vidas de acordo com as Leis Divinas e procurar se colocar diante delas adequadamente.

Jesus, profundo conhecedor da alma humana, em verdade disse:

“Serás julgado com a mesma medida que julgardes”.

“Serás perdoado assim como pratica o perdão”.

E nós acrescentamos:

“O plantio é livre, a colheita é compulsória”. E mais...

“Somos herdeiros de nós mesmos”.


Pensemos nisso...



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

O reino dos céus


Uma história da tradição ZEN conta que um guerreiro samurai foi ver o mestre Hakuin e perguntou:

- O inferno existe? E o céu? Onde estão as portas que levam a um e a outro? Por onde posso entrar?

- Quem é você? – perguntou Hakuin.

- Sou um samurai – respondeu o guerreiro -, um chefe de samurais. Sou digno do respeito do imperador.

Hakuin sorriu e respondeu:

- Samurai? Você parece um mendigo.

Com o orgulho ferido, o samurai desembainhou sua espada. Estava a ponto de matar Hakuin quando este lhe disse:

- Esta é a porta do inferno.

Imediatamente, o samurai entendeu. Ao guardar a espada na bainha, Hakuin disse:

- E esta é a porta do céu.

* * *

Muitas e muitas vezes reagimos aos estímulos externos ao sabor das emoções, e não raro, incorremos em equívocos de entendimento. Agir sob o domínio do instinto é esquecer a condição de espírito humano, é esquecer que o homem tem a capacidade do raciocínio e da razão.

No cotidiano de nossa existência, e aí destaco primordialmente a condição de espírito eterno, nos defrontamos com inúmeras experiências exigindo de nós uma posição imediata. Pode ser desde um simples tropeção na rua até o encontro com inimigos na condição de encarnado ou do mundo espiritual.

Qual nossa reação? Um impropério? Um enfrentamento imediato? Ou vamos lançar mão de nossa razão e refletir antes de agir? Somos ou não, seres racionais?

Nem sempre...

Onde então procurar o reino dos céus? Qual a porta que devemos abrir?

O reino dos céus, o reino da redenção e da Luz, não está em algum lugar da terra para que possamos encontrá-lo e assim desfrutar da felicidade eterna. Ele não está na casa do vizinho e tampouco nas areias da praia.

Quem procura o reino dos céus fora de si mesmo nunca o achará, porque é uma condição do coração e nada mais.

Um coração magoado é capaz de distribuir esperança? 

Um coração dilacerado por uma dor pungente é capaz de externar serenidade?

E não estamos afirmando que sentimentos sejam negados. De forma nenhuma. Com certeza se estiver pleno de amor irá derramar luz, amor e tranquilidade a todos em seu entorno. Seja sua família, seus colegas de trabalho, seus pares religiosos e até mesmo a seus inimigos.

Que possamos pensar antes de falar.

Que possamos refletir antes de agir.

E antes de reagir, é louvável que possamos parar por um instante e verificar se é a emoção ou a razão que impera em nossos corações.

Agindo de forma racional e não precipitada, com certeza os resultados obtidos serão mais assertivos e permanentes e acima de tudo trará sentimentos de alívio e paz às nossas almas. E isto é o que importa.


Pensemos nisso.



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Como agem os guias espirituais e o que esperar dos anjos de guarda (mentor individual).

Os guias ou orientadores espirituais, anjos de guarda ou qualquer Força que represente Deus para a criatura humana têm função de facilitar, catalisar, inspirar, supraordenar, e não de entregar respostas ou soluções prontas, excetuando-se ocasiões raras. Se agissem como fonte aberta de imediata resolução de problemas, tornar-se-iam lídimos “ladrões evolutivos”, incorrendo em erro semelhante ao do (a) professor (a) que fizesse pelo (a) aluno (a) seu dever de casa e não lhe permitisse exercitar o que aprende.
Somente por meio de suas próprias experiências (ainda que assistidas) de tentativa, erro e acerto, pode o ser humano, em processo de desenvolvimento da inteligência e dos sentimentos, de expansão da consciência e da lucidez, encontrar os genuínos (porque personalíssimos) caminhos, respostas, escolhas e soluções para cada drama, desafio ou incógnita com que se depare, no infinito oceano do espaço-tempo, até sua integral transcendência, na mística ascensão à Eternidade... no glorioso mergulho no Seio da Divindade.
Assim, que ninguém aguarde dos autênticos mestres espirituais – estejam livres da matéria densa ou nela encapsulados – fórmulas precisas, objetivas, específicas para as necessidades e perplexidades que cada indivíduo deve, respectivamente, atender e dissolver por si mesmo.
Esse alerta é de suma importância, primeiramente por ser deveras cômoda a ideia de ter alguém que mostre, sem custos, o mapa da trajetória evolutiva (que é singular, variando de pessoa a pessoa); segundo, porque muito facilmente se encontrará, no plano físico e/ou no extrafísico de existência, quem pretenda apresentar normas e esquemas prontos para o pensamento e a conduta alheios, frequentemente descambando para o controle e a manipulação, crassos ou sutis, seja no meio familiar, profissional, acadêmico ou terapêutico, seja no âmbito das religiões ou do intercâmbio mediúnico com outras dimensões de consciência.
A liberdade de discernimento e ação é outorga inalienável e inviolável de Procedência Divina. O grande e contínuo desafio-aprendizado, todavia, consiste em reconhecer as vozes mentais (externas ou internas) que de fato entrem em ressonância com a própria consciência (que naturalmente sintoniza a Vontade de Deus e Seus representantes), distinguindo-as d’outras vozes psíquicas (intra ou extramuros de si) que se revelem, após análise mais acurada, vetores de preconceito, de moralismo castrador, de fanatismo diabólico, sempre condutores a rotas de extremo e evitável sofrimento, de extensão indefinível no tempo, para todos que se permitem enredar em suas sedutoras armadilhas de sofisma e malevolência mal-dissimulada.
Esses vetores mentais capciosos e sinistros muito comumente surgem aos olhos dos menos prevenidos, quais elaboradas e bem-acabadas manifestações do Bem. Lembremos do grave alerta de Jesus: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação”... e também do inesquecível e quase assustador aviso Crístico: “Porfiai por adentrar o Reino dos Céus, porque estreita é a porta para a salvação...”
Espírito Eugênia-Aspásia
Médium: Benjamin Teixeira de Aguiar
29 de janeiro de 2016


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Carnaval - Chico Xavier / Emmanuel


Médium Chico Xavier/ Espírito Emmanuel - Psicografado pelo Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever. Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho. Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras.

Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.





sábado, 30 de janeiro de 2016

Viagem...

  
A canoa baila nas ondas das vivências...

Fostes lançados aos mares Siderais...

Como sementes, brotastes em muitas Terras, lançadas sistemática e ordenadamente.

Queríeis lições? Pois as teve, das pequenas às grandes e ainda mais uma vez as terá.

Por vezes na inércia petrificou-se sem adentrar os mistérios da vida. Somente observou.

Acariciastes rostos e corpos, matéria e espírito.

Grande circo que por momentos reais pareciam.

E nas estradas caminhou, lutou e sofreu. Alegrou-se, produziu e amou.

Pobre criatura abandonada a si mesmo nem reparou no espelho da vida os companheiros que lhe davam guarida.

Amanheceu, viveu, anoiteceu, morreu...

Mais uma vez acordou e sonhou, acreditando na realidade aparente.

Dorme camarada que vai surgindo o alvorecer de uma nova jornada...




quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Degraus...


Você que já subiu muitos degraus, não olhe para baixo.

A escada está muito apertada e íngreme? Saiba que é no esforço que se engrandece e nos tornamos mais fortes.

Degraus estreitos? Equilibra-te. Mantenha-se de pé.

Ah! Se eu tivesse seguido por aquela outra escada com degraus mais largos talvez estivesse mais acima...

Talvez, só talvez...

Caminhos mais fáceis com certeza nos levam a equívocos duradouros e a sofrimentos.

Não chore os caminhos não caminhados.

A história é aqui e agora. Não é possível divagar no que não ocorreu ou que poderia ter ocorrido.

Você é o que é, neste momento, neste instante.

Aproveite as lições auferidas e desfrute da vida que Deus lhe deu.

Se é assim, assim será. Assuma-se. Não se desespere.

Haverá outras oportunidades, com certeza, que exigirão argumentos mais amadurecidos e posturas mais assertivas. Para isso aqui está você angariando experiências.

Nada cresce por acaso. A cada novo passo, novas descobertas.

A inércia não é atributo do espírito. A cada erro, um acerto. Esta é a Lei.

Olhe sempre à frente e acima. Acredite...



quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Você, meu amigo...

Você, meu amigo, deseja dias mais felizes e agradáveis?


Aí vai a receita ...

Escuta os mais velhos, sempre.

Aceita o que uma vida lhe entrega.

Respeite a humanidade.

Diga sempre a verdade.

Preserva teu corpo e o teu espírito.

Mantenha os pensamentos arejados.

Não dê as costas a quem lhe procura.

Auxilia os despreparados.

Siga suas intuições.

Aja com justiça.

Esqueça as ofensas.

Perdoa teus próprios erros.

Alivia teu coração.

Ama a ti mesmo.


Simples assim...



quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

A vida é muito valiosa para ser desperdiçada. Preserve-se!

Meu amigo... Quero dizer a você neste momento que sua vida é uma preciosidade, e isto independe de sua religião, de seu credo, de seus medos e crenças.

Não importa o que pense ou o que faça, o importante é a preservação dos princípios.

Os valores que você carrega no seu coração e as ideias em seus pensamentos, estes sim são importantes. Não possuem peso e nem preço.

Reflita, coloque suas possibilidades em movimento, procure entender sua finalidade quanto criatura independente, inteligente e revele a você mesmo suas capacidades de preservação.

Nem tudo o que é lícito me convém!

Sim, “tudo é permitido”, porém nem tudo é proveitoso! Sim, “todas as coisas são lícitas”, contudo nem todas são edificantes! (Coríntios 10:23)

Não se trata do cuidado ao corpo físico, mutável e finito e sim à preservação do princípio espiritual, o princípio da vida, o imutável e eterno.

O homem, ser moldável por si próprio, evolutivo por natureza é senhor de suas ações e razões e por sequência recolhe suas pretensões.

Suas atitudes demonstram a que veio.

Seja uma pessoa de bem, alegre, grata à vida, e as recompensas serão proveitosas para você aqui e agora.

Não deseje mais do que pode consumir. Não construa castelos podendo viver com simplicidade. Castelos demandam muito tempo e esforço para serem preservados.

A simplicidade é a solução dos mistérios da vida.

Acalma o coração e serena a alma.

Ilumina caminhos e abre possibilidades infinitas de progresso e elevação.


Pense nisso e bom dia.




terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Laurence...

Lá pelos anos 50, milênio passado, nascia na cidade de São Paulo, um menino ainda sem pretensões e muito menos conhecedor dos corredores da vida.

Muito cedo para a capital paranaense foi mudado e devido a pouca idade nada lhe foi perguntado.

Cresceu naquelas paragens de fala cantada ouvindo as Gralhas Azuis multiplicar os pinheirais de Araucária.

Escotismo... Ah! Que tempo interessante no convívio com a natureza e íamos todos acampando em gramados e pequenas matas desconhecidas desbravando nossas próprias capacidades e amenidades e porque não algumas perversidades.

Cidade cosmopolita que ainda guardava os costumes do interior, hoje toda a vida de infância em museus de toda sorte se acomodou.

Bela cidade que para trás ficou e novamente sem ser consultado para São José dos Campos foi mudado e dos amigos de infância feliz lembranças ainda guardo sem mágoa e nem irritação.

Dedos no piano quis dar andamento, mas, no entanto, professora à altura não se encontrou e para lá ficou. Uma pena...

Hoje em dia até penso em enfrentar novamente, não com os dedinhos de antigamente, aquele patamar branco e preto e quem sabe de lá tirar acordes esquecidos nas camadas mais profundas de minha breve convivência com o instrumento.

Mudança de ares, diz a crença popular, fazem bem para o espírito, quem sabe..., a história é contada através de fatos consumados e nunca sonhados.

O tempo foi passando, o menino foi crescendo, a timidez envolvendo, as experiências acontecendo, o ferro foi modelando e a vida ensinando.

Nem tudo ocorrendo da forma mais feliz, mas é Deus que traça os contornos do homem e surpresas aparecendo e se todas de uma vez só ocorressem me salve Nossa Senhora... Já teria ido embora desse mundo há muito tempo e sem demora.

Muitas coisas ainda podem ser contadas sem que corado fique, mas uma coisa deve ficar para a eternidade e que fique bem guardada nos corações dos amigos de jornada que as lições aprendidas nunca são lições acabadas e que continuam a ser forjadas nas mentes dos inquietos e despertos.

Hoje, observando o caminho num olhar de soslaio, percebo os rastros de luz e sombra por onde meus pés passaram. Mais luz que sombras para agradecimento de minha alma.

Em alguns momentos medo arrepiava minha nuca e forças estavam quase faltando quando Deus, o escritor dos caminhos, por graça ou pena, auxilio mandava em forma indefinida para verificar se aquele que já tinha sido menino, caminhar conseguiria sem tropeços ou surpresas, tomando novamente as rédeas da vida sem sufoco ou apreensão.

Se soubesse o homem de suas reais possibilidades e habilidades, ainda nesse tempo de vivência, muito mais fáceis e planos seriam os desafios colocados por vontade escolhida nos terrenos de sua vida.

E nesse molho todo sem querer e de repente aparece Elisabeth... Parte da história a ser contada de uma forma diferente para que nada fique pendente, propositadamente mais para frente.

Bom... Já vou indo porque a história não para e para cada palavra decifrada surgem muitas outras que na mente vêm revelar que momentos vividos, vão e voltam com facilidade, num jogo de tempo muito peculiar e o que hoje é realidade amanhã será emoção.


Bom dia...



sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O Homem e as Estrelas





O homem é um ser egocêntrico por natureza. Tem a capacidade, apesar de todo seu conhecimento, inteligência e discernimento, de imaginar-se como sendo o centro do Universo, ou dos Universos. Sim, por que não? Quem pode duvidar da existência de “Universos” criados cada um ao seu modo e em bases absolutamente únicas e desconhecidas. 

Há tantos mistérios ainda a serem desvendados, “Graças a Deus”, que poderíamos persistir na vida “ad eternum, ad infinitum” e ainda assim teríamos que pedir alguns séculos a mais de existência.

Mas o egocentrismo humano acaba nas dimensões siderais. Parece que não nos damos conta de que somos absolutamente minúsculos diante das proporções Astrais.

Consideremos, por exemplo, uma simples distância de 150 milhões de quilômetros até a mais próxima das estrelas que conhecemos, o nosso “Sol”. É, por incrível que pareça, é a mais próxima estrela de todos os humanos.

Agora, imaginemos um homem caminhando a cinco quilômetros por hora. Alcançaria o Sol em 3.425 anos, e é claro, fazendo uso de um potente protetor solar!

Iniciando hoje, 1º de janeiro de 2016, uma viagem a pé ao astro rei, este homem lá chegaria no ano terrestre de 5.441. 

Parece ficção científica! E é mesmo.

Pense nisso.