Levantar-me-ei,
e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; (Lucas 15:18)
Quem deseja maior proximidade com Deus no exercício de sua fé, por
muitas vezes terá uma nítida impressão de abandono. Só experimenta esse
sentimento quem está à procura de entender os desígnios divinos, porque nessa
procura estabeleceu uma relação com Ele.
Essa sensação de abandono é a forma que nós, ainda rebeldes e instáveis,
encontramos para dizer ao Pai como nos sentimos sozinhos, sem apoio e sobre
como nossa esperança está se extinguindo.
Todavia, Deus nunca abandonou ninguém. Sua onipotência é perfeita e
sábia, Sua bondade é incondicional e justa.
Quando nos sentimos abandonados, em verdade, ignoramos o elo com Deus.
Deixamos de atender Seus chamados ou não estamos querendo aceitar-Lhe a vontade
soberanamente realista e necessária ao nosso aprimoramento.
Deus sempre nos aceita como somos.
Quando você se sentir abandonado por Ele,
tenha a humildade do Filho Pródigo. Levante e assuma sua responsabilidade
perante os atos, caminhe na direção do dever cumprido, e diga em oração: “Pai,
errei perante minha própria consciência, ampara-me para que eu não me sinta só
diante de Tuas leis e auxilia-me no recomeço. Acolha-me, Deus, no Teu amor
infinito”!
Vejam:
Muitas vezes o que
acreditamos ser fé verdadeira não passa de uma vontade de que nossos ideais
sejam atendidos. “Eu tenho fé de que Deus me atenderá naquilo que estou
necessitando!” Eu tenho fé de “que Deus irá me curar”!
Na verdade
deveríamos estar solicitando Sua intervenção para nos dar o esclarecimento e a
compreensão para entendermos o propósito das dificuldades que encontramos em
nosso caminho. O que eu deveria ter feito e não o fiz.
Deus atende nossos pedidos visualizando à
frente. Nem sempre recebemos de acordo com o que a nossa fraca compreensão
espera. Devemos expandir nossa visão e enxergar ao longe.
Deus conhece nossas necessidades e dispõe
daquilo que é e que será proveitoso para nossa evolução espiritual, desde que,
estejamos imbuídos de bons sentimentos e boas intenções.
A última frase do último parágrafo é tudo que
devemos “observar” (no sentido de uma atitude) na nossa relação com o Criador.
“Apesar de todos os meus esforços, errei perante a minha consciência”!
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