sexta-feira, 4 de março de 2022

Deus Aceita-nos Como Somos – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 33.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;  (Lucas 15:18)

 

Quem deseja maior proximidade com Deus no exercício de sua fé, por muitas vezes terá uma nítida impressão de abandono. Só experimenta esse sentimento quem está à procura de entender os desígnios divinos, porque nessa procura estabeleceu uma relação com Ele.

Essa sensação de abandono é a forma que nós, ainda rebeldes e instáveis, encontramos para dizer ao Pai como nos sentimos sozinhos, sem apoio e sobre como nossa esperança está se extinguindo.

Todavia, Deus nunca abandonou ninguém. Sua onipotência é perfeita e sábia, Sua bondade é incondicional e justa.

Quando nos sentimos abandonados, em verdade, ignoramos o elo com Deus. Deixamos de atender Seus chamados ou não estamos querendo aceitar-Lhe a vontade soberanamente realista e necessária ao nosso aprimoramento.

Deus sempre nos aceita como somos.

Quando você se sentir abandonado por Ele, tenha a humildade do Filho Pródigo. Levante e assuma sua responsabilidade perante os atos, caminhe na direção do dever cumprido, e diga em oração: “Pai, errei perante minha própria consciência, ampara-me para que eu não me sinta só diante de Tuas leis e auxilia-me no recomeço. Acolha-me, Deus, no Teu amor infinito”!

 

Vejam:

Muitas vezes o que acreditamos ser fé verdadeira não passa de uma vontade de que nossos ideais sejam atendidos. “Eu tenho fé de que Deus me atenderá naquilo que estou necessitando!” Eu tenho fé de “que Deus irá me curar”!

Na verdade deveríamos estar solicitando Sua intervenção para nos dar o esclarecimento e a compreensão para entendermos o propósito das dificuldades que encontramos em nosso caminho. O que eu deveria ter feito e não o fiz.

Deus atende nossos pedidos visualizando à frente. Nem sempre recebemos de acordo com o que a nossa fraca compreensão espera. Devemos expandir nossa visão e enxergar ao longe.

Deus conhece nossas necessidades e dispõe daquilo que é e que será proveitoso para nossa evolução espiritual, desde que, estejamos imbuídos de bons sentimentos e boas intenções.

A última frase do último parágrafo é tudo que devemos “observar” (no sentido de uma atitude) na nossa relação com o Criador. “Apesar de todos os meus esforços, errei perante a minha consciência”!



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