sábado, 12 de março de 2022

Entre Deus e Nós – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 29.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.  (Coríntios 1:12)

 

Talvez você não seja compreendido diante das decisões que seus entes amados não esperavam.

Talvez ninguém entenda a missão única e particular colocada na mão de cada um de nós perante a vida.

Talvez você sofra calúnias exatamente diante de suas mais puras intenções.

Talvez alguém tente arruinar você por inveja diante da ardência quase incontrolável da disputa pessoal.

Talvez a mentira cerque os seus passos testando sua extrema capacidade de realizar sem nada esperar.

Talvez você receba o chamado para provas que nem imaginava, ainda mesmo no roteiro dos serviços de melhoria espiritual.

Nenhum de nós pode prever quais serão as lições do caminho e, por essa razão, nestes momentos tormentosos, nos quais sentimos que fomos injustiçados com pedradas que não merecíamos, busquemos Deus na consciência para ouvir o que Ele tem a dizer.

Sempre será no altar sagrado da consciência o melhor lugar para encontrar o Pai e saber o que Ele pensa daquilo que estamos fazendo no testemunho de nossa consciência.

 

 

 

Quando as portas se fecham atrás de nós e nos vemos sozinho diante da nossa própria consciência, é de costume tentar justificar a nós mesmos todos aqueles atos praticados em certo período.

Neste momento, comumente, recordamos de tudo aquilo que nos feriu, que nos tirou a serenidade, que balançou nossa fé e raramente fazemos a busca de Deus para o esclarecimento necessário.

Não encontramos todas as explicações para nossas boas e más experiências nessa vida. Normalmente, quando nos encontramos em dúvida, nos sentimos sozinhos e órfãos do Criador e, seria, neste caso, recomendável, nos lembrarmos da Infinita Bondade Divina e de sua presciência.

Lições aprendidas jamais serão esquecidas. É importante fortalecer nosso entendimento e, esquecido de nosso passado, confiar e tirar proveito das experiências pelas quais passamos, sem, no entanto, exteriorizar sentimentos de mágoa e irritação.

Diremos sim que iremos ser cutucados exatamente naqueles pontos que mais nos incomodam, que mais nos incitam o instinto e, é nesse instante, que devemos serenar nosso espírito e procurar as verdadeiras razões da importunação.

Somos seres espirituais à procura das razões da existência e nada melhor que chegar a Deus para receber intuitivamente os esclarecimentos que nos levarão ao entendimento e melhor aproveitamento das adversidades enfrentadas.

Adversidade não é castigo.

É um instrumento de fortalecimento da alma.



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