Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência. (Coríntios 1:12)
Talvez você não seja compreendido diante das decisões que seus entes
amados não esperavam.
Talvez ninguém entenda a missão única e particular colocada na mão de
cada um de nós perante a vida.
Talvez você sofra calúnias exatamente diante de suas mais puras
intenções.
Talvez alguém tente arruinar você por inveja diante da ardência quase
incontrolável da disputa pessoal.
Talvez a mentira cerque os seus passos testando sua extrema capacidade
de realizar sem nada esperar.
Talvez você receba o chamado para provas que nem imaginava, ainda mesmo
no roteiro dos serviços de melhoria espiritual.
Nenhum de nós pode prever quais serão as lições do caminho e, por essa
razão, nestes momentos tormentosos, nos quais sentimos que fomos injustiçados
com pedradas que não merecíamos, busquemos Deus na consciência para ouvir o que
Ele tem a dizer.
Sempre será no altar sagrado da consciência o melhor lugar para
encontrar o Pai e saber o que Ele pensa daquilo que estamos fazendo no
testemunho de nossa consciência.
Quando as portas se
fecham atrás de nós e nos vemos sozinho diante da nossa própria consciência, é
de costume tentar justificar a nós mesmos todos aqueles atos praticados em
certo período.
Neste momento,
comumente, recordamos de tudo aquilo que nos feriu, que nos tirou a serenidade,
que balançou nossa fé e raramente fazemos a busca de Deus para o esclarecimento
necessário.
Não encontramos
todas as explicações para nossas boas e más experiências nessa vida.
Normalmente, quando nos encontramos em dúvida, nos sentimos sozinhos e órfãos
do Criador e, seria, neste caso, recomendável, nos lembrarmos da Infinita
Bondade Divina e de sua presciência.
Lições aprendidas jamais serão esquecidas. É
importante fortalecer nosso entendimento e, esquecido de nosso passado, confiar
e tirar proveito das experiências pelas quais passamos, sem, no entanto,
exteriorizar sentimentos de mágoa e irritação.
Diremos sim que iremos ser cutucados exatamente
naqueles pontos que mais nos incomodam, que mais nos incitam o instinto e, é
nesse instante, que devemos serenar nosso espírito e procurar as verdadeiras
razões da importunação.
Somos seres espirituais à procura das razões da
existência e nada melhor que chegar a Deus para receber intuitivamente os
esclarecimentos que nos levarão ao entendimento e melhor aproveitamento das
adversidades enfrentadas.
Adversidade não é castigo.
É um instrumento de fortalecimento da alma.
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