Propôs-lhes
outra parábola, dizendo: o reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a
boa semente no seu campo. (Mateus 13:24)
O homem peregrina pelos tempos em busca da felicidade.
Não a encontrando, afunda-se na ilusão e transfere para o prazer fugaz
sua concepção primária do que é ser feliz. Não tendo o estado de plenitude (perfeição,
pureza, correção) que anseia, deprime-se, revolta-se e dirige-se para
o caminho da dor pelos atalhos da fuga e da irresponsabilidade.
Outras vezes, espera que Deus, nos roteiros da religião, lhe entregue a
alegria tão esperada em uma bandeja dourada, sem esforços ou sacrifícios,
resolvendo-lhe os problemas da existência.
Não se engane ante a luz meridiana (luz do meio-dia – mais
alta) da Verdade em sua consciência. Você sabe que a
vida é aquilo que dela fazemos.
Inicie sua obra de paz na intimidade. Comece refletindo com mais
sabedoria no teor de suas escolhas perante a vida. Não transfira sua cota de
responsabilidade nos acontecimentos que cercam seus passos.
Felicidade é construção individual; não se esqueça jamais de que ela
começa e acaba em você mesmo.
Já
temos o conhecimento de que não devemos forçar nosso amadurecimento diante das
dificuldades da vida e que devemos aceitar com serenidade os entraves que
porventura nos deparamos.
Felicidade
não se adquire em supermercados, farmácias ou lojas de autopeças, isto é,
alguma coisa pronta à nossa disposição. Muito mais que, em se tratando de
felicidade, cada um de nós molda-a a sua maneira.
É
comum ao espírito humano transferir para objetos físicos aquilo que não
encontra em seu intelecto, trazendo, às vezes, mais infortúnios do que
soluções. Por ex.: fumar, beber, comer em demasia, trabalhar sem descanso, etc..
Quando
nos deparamos com um problema temos dois caminhos a percorrer: esquivamo-nos ou encaramos.
Ao
nos esquivar estaremos postergando a solução, ou ainda, inserindo outros
ingredientes que, talvez, torne o problema muito mais grave.
A
solução definitiva é encarar e estabelecer um propósito de acordo com as nossas
possibilidades sem, no entanto sobrecarregar nosso íntimo.
A
partir desse ponto, se aí já chegamos, é verificar o que podemos fazer por nós
mesmos para garantir nossa serenidade e felicidade, considerando com
honestidade nossos sentimentos. Entretanto, é fato de que não as encontraremos
externamente.
Felicidade
passa pelo reconhecimento de nossa falibilidade e sempre será proporcional ao
nosso amadurecimento interno e compreensão de nossa existência como ser
espiritual em evolução.
Somos
nossa própria construção. Sempre e em qualquer momento.
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