sexta-feira, 30 de julho de 2021

Carga & Capacidade – Estudo atualizado em 25.07.2021


Vezes sem conta, fico imaginando, se as pessoas não estão carregando uma carga além de suas forças e capacidade, e nesse momento de reflexão, me dou conta de que poderiam, com certeza, fazer um descarte de problemas, aflições e memórias que de uma forma ou de outra trazem um peso enorme na agitada vida que o homem moderno construiu para si mesmo.

 

Por que não conseguimos expandir nossas consciências e tornar nossas vidas mais leves e menos espinhosas?

 

Fico imaginando também como a espiritualidade fraterna nos vê. Acredito que possamos parecer carroças carregadas de bugigangas e muitas quinquilharias sem a menor utilidade, rangendo nossos sofrimentos autoinfligidos. Mas continuamos a carregar vida a fora sem saber o porquê e por onde.

 

As pessoas estão imersas na roda da existência como pequenos mecanismos de um relógio onde não é possível se retirar qualquer de suas partes sem que se note sua ausência como imprescindível para a sequência da marcha.  

 

Será o tempo assim tão massacrante? O que é o tempo senão uma forma de representação de um encadeamento de eventos? Eles acontecerão com ou sem você. É necessário ter paciência e compreensão para que os minutos não sejam verdadeiros pesadelos.

 

Em muitas ocasiões é possível observar que “pesos” estão sendo carregados e não há a percepção de que lá estão por um costume que temos de carregá-los sem propósito, nos fazendo sofrer e cansar. Vivemos cansados e sem saber a causa determinante desse sofrimento.

 

Vejam: Alguns carregam o peso da culpa e do arrependimento. Outros o remorso de atitudes desregradas. Mais além, alguns carregam o fardo das reclamações e das doenças.

 

Por que assim fazemos? Porventura, nos sentimos melhor carregados de autopiedade? Utilizamos esses artifícios para nos desculpar das faltas e dos erros?

 

O que passou não volta a não ser que queiramos guardar essas caixinhas de perturbações no fundo de nossos corações e deixá-las por lá, criando mofo, poeira e “cheiro” desagradável, interferindo em nossas vidas de forma destrutiva, exigindo forças e energias para estocá-las que poderiam ser canalizadas para solução dos problemas e elevar nossa autoestima.

 

Mais... Tomar para si as dores e problemas dos outros quando não nos dizem respeito e que, independente do que façamos não serão resolvidos, é uma forma rápida e eficiente de envolver e escoar nossas melhores fontes de energia que sabemos não serem inesgotáveis tanto físicas quanto emocionais. Nesses casos, moderação é bom e aconselhável.

 

Cada um de nós sabe onde pisa, onde pisou e quiçá onde pisará. Não se faz necessário qualquer ação de nossa parte para evitar-lhes tropeços e conflitos, mesmo porque, são aprendizados indispensáveis para a evolução espiritual do “ser” e possivelmente estaremos desrespeitando seu livre-arbítrio e a sua individualidade.

 

Cada um (es) colhe o que planta.

 

Vamos manter a consciência desperta, vívida, e não nos deixarmos consumir pelo desalento ou por qualquer outro sentimento de incapacidade. A vida física é um imenso campo de oportunidades de progresso e evolução e não carecemos de cargas supérfluas e desnecessárias.

 

Pensemos nisso...

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