É consenso entre os
que aceitam a reencarnação como meio de progressão rumo a perfeição que os
espíritos foram criados simples e ignorantes no que diz respeitos às Leis
Divinas e que estão de alguma forma sob a ação da Lei Divina da Evolução.
Todos têm um ponto de
partida absolutamente indistinguível e terão experiências e vivências variadas
e provadoras até atingir a perfeição espiritual onde as leis da matéria e
energia não se aplicam. Uma vez desacoplados dos corpos mais pesados e densos,
outras leis dominam o ambiente sutil dos espíritos puros, ambiente este,
absolutamente atemporal e multidimensional.
O despreparo momentâneo e
passageiro perante as Leis Divinas, antes de tornar-se um espírito perfeito,
leva a individualidade a um estado de insatisfação tal, que introjeta, alargando
o entendimento do termo, a falta de
compreensão da vida, desvalorizando a existência, excluindo-se da realidade e
imergindo em um estado definido como tristeza.
O estado "Tristeza"
revelado entre aqueles que estão em aprendizado não persiste nos Mundos Ditosos,
pois a compreensão e consecução das Leis Divinas é completa e abrangente.
Há de se entender que a Lei
da Relatividade tendo Deus como único absoluto, leva-nos a refletir que o
restante, isto é, nós, somos eternos e que nos manifestaremos no plano relativo
"ad eternum", contrariando inclusive indicações de memoráveis sábios
e, portanto, é salutar a serenidade no desenrolar dos eventos educativos a que estaremos
integrados na prestigiosa escola da evolução espiritual.
A Lei da Causalidade, a
princípio com sentido pouco apropriado, indica a necessidade de observar
detidamente a direção de nossos sentimentos, pensamentos, atos e palavras, a
fim de que, o determinismo sem razão, dê acesso a uma compreensão mais adequada
ao verbo Divino, da apropriação dos ensinos pelo indivíduo, de tal forma que
sirva de alavanca para alcançar uma fase posterior, acima da anterior, num
movimento ascendente e proveitoso.
A tristeza é um atributo de
espíritos em evolução e denota a fragilidade no uso do livre-arbítrio como
ferramenta basilar e fundamental nas escolhas entre o bem e o mal, entre ações
adequadas e inadequadas, exigindo ou não reparos no arcabouço sutil da
individualidade, chegando ao ponto último de assenhorear-se de si mesmo e
desfrutar da impossibilidade de não mais optar entre uma ou outra coisa, e sim
a vida plena e feliz nos confins da superlativa criação Divina.
Tristeza é uma opção,
evolução uma necessidade, realização plena uma certeza.
Pensemos nisso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário