quinta-feira, 9 de junho de 2016

Identidade própria.

Quantos e quantos influxos de informações recebemos a cada momento?

Muitas perguntas... Poucas respostas...

Uma enxurrada de exemplos, eventos, causas...

O tempo parece estar correndo mais que ele mesmo.

Impossível deglutir tudo o que nos atinge pelos mais diversos canais de informações. E que tipo de informações estamos recebendo?

Os sentidos parecem estar gradualmente engrandecendo e se alargando, geometricamente!

As crianças de hoje estão a anos-luz de distância das crianças de ontem. Hoje são digitais, ontem analógicas. Velocidades diferenciadas. Entendimento diferenciado.

Construir uma identidade própria está cada vez mais difícil, complicado, até porque a quantidade de seres humanos no planeta Terra já ultrapassou os 7 bilhões, sem considerar os possíveis 20 bilhões, ou mais, de desencarnados orbitando, ainda, as periferias e as entranhas do planeta, e cada um deles exteriorizando seus pensamentos, idéias e conceitos.

O império da informação dirigida com finalidades múltiplas e nem sempre de qualidade nos surpreende minuto a minuto numa sanha de conquista nunca vista no decorrer das eras.

Será o fim do mundo a que os profetas estavam se referindo?

A informação deficiente e sutilmente arquitetada oferecida aos menos aquinhoados intelectualmente forma um exército de criaturas cada vez mais dependentes dos flashes argutos dos marqueteiros das sombras e dominadores da atmosfera psíquica do terceiro planeta de nosso sistema solar.

Chegamos a um beco sem saída ou ainda resta tempo para construirmos uma identidade própria? E em que padrões estaremos estabelecendo essa identidade? Será ela reflexo de uma sociedade viciada ou uma inteiramente nova, talvez mais abstrata, coerente e ética para com o Universo?

Não há se negar a ruína de nossa casa planetária. A natureza, sábia orientadora e pouco levada a sério, nos avisa constantemente das dissonâncias deteriorantes do sistema natural de sobrevivência da vida.

Até onde poderemos ir com tanta irresponsabilidade e descaso?

Identidades segregadas quando reunidas formam um todo indissociável das idéias e do "status quo" regentes.
As armadilhas sutis e as artimanhas alegóricas são minuciosamente pontuadas para influenciar propositadamente de forma destrutiva a identidade dos indivíduos, deixando-os à mercê de uma cultura degenerativa e degradante aceita de forma natural por uma sociedade sem valores e sem forças para reverter uma situação de caos e absolutamente sombria.

Onde a luz no final da estreita porta?

Através da meditação, da reflexão, do estudo minucioso dos vícios e defeitos ainda acarrapatados aos seres humanos, dos conceitos éticos e responsáveis de grupo, poderá o homem adquirir uma nova filosofia de vida e uma convivência útil e compatível com a Vida Cósmica.

O tempo da conversão está próximo e haverá a necessidade compulsória da modificação dos usos e costumes de todas as coisas. A nova visão irá exigir de cada um de nós uma postura mais ética e responsável em relação à criação. O mundo novo está às nossas portas e a maioria ainda resvala na inconsequência e na irresponsabilidade.

A sintonia ao todo é atributo particular e ter uma identidade própria é o início característico da integração ao novo mundo.



Pensemos nisso...



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