Quantos e quantos
influxos de informações recebemos a cada momento?
Muitas perguntas...
Poucas respostas...
Uma enxurrada de
exemplos, eventos, causas...
O tempo parece estar
correndo mais que ele mesmo.
Impossível deglutir
tudo o que nos atinge pelos mais diversos canais de informações. E que tipo de
informações estamos recebendo?
Os sentidos parecem
estar gradualmente engrandecendo e se alargando, geometricamente!
As crianças de hoje
estão a anos-luz de distância das crianças de ontem. Hoje são digitais, ontem
analógicas. Velocidades diferenciadas. Entendimento diferenciado.
Construir uma
identidade própria está cada vez mais difícil, complicado, até porque a
quantidade de seres humanos no planeta Terra já ultrapassou os 7 bilhões, sem
considerar os possíveis 20 bilhões, ou mais, de desencarnados orbitando, ainda,
as periferias e as entranhas do planeta, e cada um deles exteriorizando seus
pensamentos, idéias e conceitos.
O império da
informação dirigida com finalidades múltiplas e nem sempre de qualidade nos
surpreende minuto a minuto numa sanha de conquista nunca vista no decorrer das
eras.
Será o fim do mundo a
que os profetas estavam se referindo?
A informação
deficiente e sutilmente arquitetada oferecida aos menos aquinhoados
intelectualmente forma um exército de criaturas cada vez mais dependentes dos flashes
argutos dos marqueteiros das sombras e dominadores da atmosfera psíquica do
terceiro planeta de nosso sistema solar.
Chegamos a um beco
sem saída ou ainda resta tempo para construirmos uma identidade própria? E em
que padrões estaremos estabelecendo essa identidade? Será ela reflexo de uma
sociedade viciada ou uma inteiramente nova, talvez mais abstrata, coerente e
ética para com o Universo?
Não há se negar a
ruína de nossa casa planetária. A natureza, sábia orientadora e pouco levada a
sério, nos avisa constantemente das dissonâncias deteriorantes do sistema
natural de sobrevivência da vida.
Até onde poderemos ir
com tanta irresponsabilidade e descaso?
Identidades
segregadas quando reunidas formam um todo indissociável das idéias e do "status
quo" regentes.
As armadilhas sutis e
as artimanhas alegóricas são minuciosamente pontuadas para influenciar
propositadamente de forma destrutiva a identidade dos indivíduos, deixando-os à
mercê de uma cultura degenerativa e degradante aceita de forma natural por uma
sociedade sem valores e sem forças para reverter uma situação de caos e
absolutamente sombria.
Onde a luz no final
da estreita porta?
Através da meditação,
da reflexão, do estudo minucioso dos vícios e defeitos ainda acarrapatados aos
seres humanos, dos conceitos éticos e responsáveis de grupo, poderá o homem
adquirir uma nova filosofia de vida e uma convivência útil e compatível com a
Vida Cósmica.
O tempo da conversão
está próximo e haverá a necessidade compulsória da modificação dos usos e
costumes de todas as coisas. A nova visão irá exigir de cada um de nós uma postura
mais ética e responsável em relação à criação. O mundo novo está às nossas
portas e a maioria ainda resvala na inconsequência e na irresponsabilidade.
A sintonia ao todo é
atributo particular e ter uma identidade própria é o início característico da
integração ao novo mundo.
Pensemos nisso...
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