Pessoas são interessantes.
Aguardam soluções externas para seus problemas e esquecem que toda solução
nasce dentro de nós mesmos.
Aqui a perda de um emprego, ali
uma separação de casal, acolá um filho que se perdeu no consumo de drogas.
Culpa-se, naturalmente, o
ambiente, as amizades, os amigos incompreensíveis e até mesmo os inimigos.
Ah!
Esses inimigos!
O maior inimigo é o meu próprio “EU”.
Se conseguirmos controlar esse “EU”,
todos os problemas estarão em curso de solução.
Muito natural, em razão de nossa pouca
madureza espiritual, colecionarmos problemas. Já as soluções... Dependem
exclusivamente de nossa capacidade de aprendermos a nos colocar em posição de
perceber a solução. Nem sempre é muito fácil.
Esquecemos corriqueiramente ser a
imagem e semelhança de Deus e nos lembramos com insistência que somos somente “corpo”.
E esse corpo exige.
Exige conforto.
Exige consumo.
Exige algumas pequenas alucinações.
Exige novidades, constantemente e
nem sempre saudáveis.
Exige satisfação, mesmo que
rápida.
Permanecemos rodeados de
expectativas e chamados passageiros, quando deveríamos ficar mais atentos ao
que é duradouro – As coisas do Espírito – que o tempo não corrói.
A solução para cada um de nossos
problemas é resultado de um processo demorado e trabalhoso que cresce no âmago
do espírito humano.
O ideal é que estivéssemos preparados
de pronto.
Primeiro, e mais importante, para
não atrairmos problemas e segundo, caso haja necessidade, sermos capazes de
formular soluções razoáveis e duradouras, evitando dessa forma o ciclo
interminável das quedas.
“EU”, não deve ser o problema e
sim a solução.
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