Ética, Moral ou simplesmente uma
moda da presente situação de nosso mundo? Nem levantaremos, neste momento, a
questão dos seres mais inferiores ao homem.
Qualquer abreviação da vivência
do corpo físico, ou da presente personalidade, sem a devida “autorização”
Divina é um sério comprometimento diante da individualidade espiritual.
A vida é concebida por Deus e
somente ele tem o poder de desintegrá-la, devolvendo seus ingredientes excepcionais
ao “Todo”, e não o faz.
Explicando melhor: Ninguém tem o
direito de abreviar a vida material sem que haja consequências futuras. O ato é
da consciência de cada um, entretanto, a colheita é obrigatória.
A individualidade (espírito) foi
instituída pelo Amor Divino para participar da grandiosa e misteriosa jornada
da consciência de si mesmo em meio a um turbilhão de eventos singulares do
Cosmos.
Nesta Terra ainda adormece o
espírito da fraternidade entre seus habitantes e, portanto, ocorrências de
extermínio de vidas preciosas ainda fazem parte de comunidades não afeitas ao
conhecimento da continuidade da vida sutil e eternidade do espírito, sendo naturais
e apoiadas em leis locais.
Jesus já adiantava que deveríamos
perdoar setenta vezes sete vezes.
A educação do espírito voltada
para a Ética Cósmica é ainda alguma coisa que vemos bastante distante na
presente época em que vivemos, com leis absolutamente obsoletas e tendenciosas,
premiando o orgulho e a vaidade dos seres humanos.
A Pena de Morte é o fim de uma caminhada
tortuosa e deficiente da compreensão das Leis Divinas e o mundo não deixará de
aplicá-la conquanto mentes e corações endurecidos no erro e na
irresponsabilidade se deixarem envolver por soluções fáceis e fracas em seus
princípios.
Se nosso espírito não estiver em
conformidade com a “VIDA”, pouco nos resta e continuaremos a assistir periodicamente
o instinto sobrepujar a razão.
Aplicar a Pena de Morte é equiparar-se
a Deus.
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