terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Pena de Morte

Ética, Moral ou simplesmente uma moda da presente situação de nosso mundo? Nem levantaremos, neste momento, a questão dos seres mais inferiores ao homem.

Qualquer abreviação da vivência do corpo físico, ou da presente personalidade, sem a devida “autorização” Divina é um sério comprometimento diante da individualidade espiritual.

A vida é concebida por Deus e somente ele tem o poder de desintegrá-la, devolvendo seus ingredientes excepcionais ao “Todo”, e não o faz.

Explicando melhor: Ninguém tem o direito de abreviar a vida material sem que haja consequências futuras. O ato é da consciência de cada um, entretanto, a colheita é obrigatória.

A individualidade (espírito) foi instituída pelo Amor Divino para participar da grandiosa e misteriosa jornada da consciência de si mesmo em meio a um turbilhão de eventos singulares do Cosmos.

Nesta Terra ainda adormece o espírito da fraternidade entre seus habitantes e, portanto, ocorrências de extermínio de vidas preciosas ainda fazem parte de comunidades não afeitas ao conhecimento da continuidade da vida sutil e eternidade do espírito, sendo naturais e apoiadas em leis locais.

Jesus já adiantava que deveríamos perdoar setenta vezes sete vezes.

A educação do espírito voltada para a Ética Cósmica é ainda alguma coisa que vemos bastante distante na presente época em que vivemos, com leis absolutamente obsoletas e tendenciosas, premiando o orgulho e a vaidade dos seres humanos.

A Pena de Morte é o fim de uma caminhada tortuosa e deficiente da compreensão das Leis Divinas e o mundo não deixará de aplicá-la conquanto mentes e corações endurecidos no erro e na irresponsabilidade se deixarem envolver por soluções fáceis e fracas em seus princípios.

Se nosso espírito não estiver em conformidade com a “VIDA”, pouco nos resta e continuaremos a assistir periodicamente o instinto sobrepujar a razão.

Aplicar a Pena de Morte é equiparar-se a Deus.




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