segunda-feira, 22 de maio de 2023

Felicidade e Merecimento – 36 – II – Vibrações de Paz em Família

Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. (Gálatas 6:7)

 

Anote alguns caminhos para alcançar a sua paz de espírito:

Esforço

 

S

N

EP

 

 

 

 

A superação das culpas.

 

 

 

O perdão incondicional.

 

 

 

O desapego aos bens e afetos.

 

 

 

A consciência tranquila.

 

 

 

Amar o trabalho.

 

 

 

Descansar somente o necessário.

 

 

 

Interessar-se pelo esclarecimento.

 

 

 

Aprender a gostar de si mesmo.

 

 

 

Erguer a caridade em seus passos.

 

 

 

O bem do próximo.

 

 

 

O conhecimento de si mesmo.

 

 

 

A fé no futuro.

 

 

 

O perdão das ofensas.

 

 

 

A paciência com o progresso pessoal.

 

 

 

A instrução libertadora.

 

 

 

O gesto incomum pelo bem de alguém.

 

 

 

O esquecimento das quedas.

 

 

 

A vitória sobre os impulsos.

 

 

 

A tolerância incondicional para com todos.

 

 

 

A fraternidade nas relações.

 

 

 

O dever bem cumprido.

 

 

 

A ausência do desânimo.

 

 

 

O otimismo incansável.

 

 

 

 

Como vemos, felicidade não é acontecimento de sorte ou escolha do destino.

É uma conquista do esforço permanente pela melhoria de si mesmo perante o próximo, a vida e Deus.

Felicidade é a soma do bem que semeamos, portanto, uma questão de merecimento.

22.05.2023

Observação: Inseri as opções de “Esforço” (S) – Sim / (N) – Não / (EP) – em parte, para que tenhamos uma noção de como estamos perante nossa vida e refletir naquilo que podemos melhorar. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Ilusões – Livro Superando a Ansiedade – Eulália Bueno

 

Crês firmemente que possas ser feliz apenas quando realizares os sonhos que te acalentam o coração.

Porém, sempre que o objetivo é alcançado, descobres-te frustrado ante a incapacidade de aquela conquista te fazer realmente feliz.

Insatisfeito e porque logras acreditar que somente as coisas materiais te tornam pleno, lanças-te, sucessivamente, à conquista de novos desejos, esvaindo tuas energias numa luta vã que termina coroada por uma nova desilusão.

Há momentos em que, de alma abatida, chegas a te convencer de que não vale mais a pena viver, pois te consideras um eterno perdedor.

Assistes cada vez mais exaurido às conquistas alheias, és testemunha dos risos desmesurados e da alegria escancarada que te fazem acreditar que este mundo está movendo uma ação de despejo contra ti, pois somente premia os outros, sem nada acrescentar à tua amargurada existência.

Nem sequer cogitas que és o expectador de uma peça em que todos os atores foram preparados para te abanar com uma falsa felicidade, porque eles se permitiriam engalanar (adornar, enfeitar, ornamentar) por um brilho falso, mas a sós, talvez sejam infinitamente mais infelizes do que tu.

Quantos não se encontram em estado de profunda depressão, afogando-os nos medicamentos que entorpecem e nos vícios que atiram o ser à sarjeta da miséria moral, mas, enquanto puderem sustentar o preço das aquisições momentâneas, vão sendo o teu sonho de consumo não efetivado.

Quando te desiludires, lembra-te de que, movido por uma ilusão a menos, ficas mais perto de estar com Jesus, o bem imperecível, a joia de brilho incomparável que é capaz de iluminar o céu de tua desiludida alma, mostrando-te um novo caminho onde a felicidade não é algo que deves ir buscar, mas uma dádiva que, há muito, está dentro de teu ser.

 

Podemos extrapolar o conceito aqui declarado para todas as ações de nossas vidas, tanto material, quanto espiritual.

Somos eternos insatisfeitos por procurar externamente o que dorme dentro de nós, que é a centelha Divina da compreensão de nossas existências.

Devemos entender que fomos criados para algo grandioso que é a maturidade espiritual e consequentemente inserir-se definitivamente na concepção Divina da vida plena e feliz.

O que nos impede de “ver” esta realidade? Tudo que necessitamos está diante de nós, somente não percebemos esta presença em razão de estarmos quase sempre “ocupados” com nossas urgentes necessidades.

A partir do momento que tivermos a possibilidade de despertarmos nosso interior para interesses perenes, estaremos dando início à nossa verdadeira vida, isentos das ilusões passageiras e transitórias. É uma escala infinita e progressiva.

Devemos observar que as perdas nem sempre são prejudiciais às nossas vidas. Mesmo que tragam desilusões são aprendizados para a eternidade.

Fantasias são criações da imaginação do homem que se entregou a si mesmo e a seu egoísmo esquecendo-se do atributo Divino de sua criação.

Ou acreditamos em um Ser Superior ou estaremos eternamente entregues aos ciclos intermináveis das reencarnações sem sentido e sem proveito.

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Tua Paz – Estudo — Livro Superando a Ansiedade – Eulália Bueno

 

Teu mundo íntimo é um imenso cosmos, onde pulsa intensamente a vida. Respeita-o.

Vive de tal maneira que sejas, nessa vida, um elemento propulsor do bem por meio de teus pensamentos e atitudes.

Lembra-te de que a presença de Deus em ti é uma verdade indiscutível e que, para atingires a plenitude da paz, basta aprender a encontrá-Lo em ti, permanecendo com Ele em todas as circunstâncias.

Não importa que, no mundo externo, se multipliquem as contendas, as desordens e os desencantos. Isso representa a manifestação da inferioridade, tão presente no coração daqueles que não se encontraram em definitivo com Jesus, e debatem-se nos grilhões da carne, em busca de aprendizados que, infelizmente, ainda optam por conquistar pela dor. É imprescindível, no entanto, que não sejas conivente com as suas condutas.

Não te permitas convencer de que o mal, a mentira, a corrupção, a deslealdade e o desamor sejam os caminhos vitoriosos.

Verás que, perseguir o bem, é tarefa hercúlea e que, muitas vozes se erguerão para te chamar de louco e fanático.

Não importa.

Segue adiante mesmo assim, persiste no bem sem esmorecimento, mantém acessa em tua alma a chama da fé e guarda-te no silêncio da prece que renova e fortalece, a fim de que, apesar de tudo, teu mundo interior continue em paz.



sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Viver com Naturalidade – Livro Renovando Atitudes


“Vivei com os homens de vossa época, como devem viver os homens...”.

“... Fostes chamados a entrar em contato com espíritos de natureza diferente, de caracteres opostos; não choqueis nenhum daqueles com os quais vos encontrardes. Sede alegres, sede felizes, mas da alegria que dá uma boa consciência...”. (Cap. XVII, item 10)

Viver “feliz segundo as necessidades da Humanidade” é viver com naturalidade, ou seja, participar efetivamente na sociedade usando nosso jeito natural de ser.

Todos nós fomos abençoados com determinadas vocações, e o mundo em que vivemos precisa de nossa cooperação individual, para que possamos ao mesmo tempo desenvolver nossas faculdades inatas na prática social e aumentar nossa parcela de contribuição junta à comunidade em que vivemos, no aperfeiçoamento da Humanidade.

Possuímos talentos que precisam ser exercitados para que possam florescer, mas pouco de nós dá o real valor a esta tarefa. Esses talentos estão esperando nosso empenho de “se dar força”, a fim de colocá-los em plena ação no intercâmbio das relações com as coisas e com os outros.

Não podemos então olvidar que viver no mundo é entrar “em contato com espíritos de natureza diferente, de caracteres opostos”, reconhecendo que cada um dá o que tem, vive do jeito que pode, percebe da maneira que vê, admitindo que, por se tratar de tendências, talentos e vocações, todos nós temos a peculiar necessidade de “ser como somos” e “estar onde quisermos” na vida social.

Talentos são impulsos naturais da alma, adquiridos na repetição de fatos semelhantes, através das vidas sucessivas. Vocação é a “voz que chama”, palavra oriunda do latim “vocatus”, que quer dizer chamado ou convocação.

Pelo fato de a Natureza ser uma verdadeira “vitrina” de biodiversidade ou multiplicidade de seres é que cada indivíduo tem suas próprias ferramentas, úteis para laborar na lide social.

Todas as árvores são árvores, mas o pessegueiro não tem as mesmas peculiaridades do limoeiro, nem o abacateiro as da mangueira; portanto, cada pessoa também se expressa em níveis diversos segundo as múltiplas formas com que a Sabedoria Divina nos plasmou na criação universal.

Assim, todos somos convocados a “agir no social” não com “um aspecto severo e lúgubre, repelindo os prazeres que as condições humanas permitem”, mas sim, felizes, fazendo uso de nossos potenciais e faculdades prazerosamente.

Jesus de Nazaré vivia, à sua época, uma vida mística e distante no retiro da sociedade?

O Cristo de Deus se integrava intensamente no social, “participando das festas de casamento”, “do relacionamento fraterno, amando intensamente os amigos”. “Sem preconceito algum fazia visitas e tomava refeições em companhia de variadas criaturas”, percorrendo cidades, campos e estradas sempre acompanhado pelos amigos queridos e pelas multidões que O cercavam.

Consequentemente, devemos entender que as leis do Criador deram às criaturas inclinações e aptidões íntimas e originais, para que elas pudessem conviver entre si, dando a cada uma, participação também original na vida comunitária de uma maneira “sui generis”.

Devemos, sim, viver no mundo com a consciência de que somos espíritos eternos em crescimento e progresso, e de que o nosso “ânimo de viver” em sociedade depende de colocarmos em prática as nossas verdadeiras capacidades e vocações da alma.

Lembremo-nos, contudo, de que a palavra “ânimo” quer dizer “alma”, dom latim “animus”, e de que devemos cada um de nós “viver com alma” no círculo social do mundo.

 

Contribuição: Ajuda, apoio, reforço – A parte que me cabe. Colaborar no desenvolvimento de alguma coisa.

Colaboração: Auxílio - Trabalho feito em comum com uma ou mais pessoas.

Reconhecimento: Consideração, importância, respeito, significância - O reconhecimento é o melhor estímulo para qualquer pessoa, portanto, trata-se de uma importante ferramenta de crescimento individual. É respeitar a vida e o ser humano, respeitar sua dignidade, suas essências.

Convocação: Chamada, convite - Ato de chamar um ou mais indivíduos para participar de uma ideia, de uma construção, neste caso, de valores.

Participação: Compartilhar, integrar - Participação social implica entender as múltiplas ações que diferentes forças sociais desenvolvem, com o objetivo de integrar-se a elas.

Inclinações: Aptidões, talentos, vocações, propensões – Tendência natural. Interessante não querer ter razão, não pensar pelo outro e não se diminuir.

Capacidades: Competências, habilidades - competência para fazer certo tipo de trabalho em um determinado nível. Potenciais inatos para realizar certos tipos de atividades sejam físicas ou mentais, desenvolvidas ou não desenvolvidas.

ser humano é responsável porque é livre, porque é um ser que decide, escolhe como proceder em sua existência. A liberdade é a capacidade do homem de conduzir-se a si mesmo, de estabelecer, orientado pela consciência, os critérios que nortearão seus atos e escolhas, de decidir-se pelo bem.



sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Pré - Ocupação – Livro Renovando Atitudes – Francisco do Espírito Santo Neto / Hammed

 

“Observai os pássaros do céu: eles não semeiam e nem colhem...”.

“... Observai como crescem os lírios dos campos: eles não trabalham e nem fiam...”.

“... não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta o seu mal.” (Cap. XXV, item 6)

A estratégia da preocupação é nos manter distante do momento presente, imobilizando as realizações do agora em função de coisas que poderão ou não acontecer.

Gastamos, por consequência, um tempo enorme no desperdício de energias preciosas, obcecados com os eventos do porvir sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos comandar é somente nossa própria vida.

São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de familiares e outras tantas. Podemos, porém, nos “pré-ocupar” o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felicidade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem ao poder de nossas possibilidades.

Outra questão é quando passamos por enormes desequilíbrios, causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos antes do tempo certo com as pessoas e coisas, ocasionando insônias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.

Não vamos confundir “pré-ocupação” com “previdência”, porque se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra é irracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje.

Nossa educação social estimula o vício do “pensamento preocupante”, principalmente no convívio familiar, onde teve início o fato de relacionarmos preocupação com “dar proteção”.

Passamos a nos comportar afirmando: “Lógico que eu me preocupo com você, eu o amo”, “Você tem que se preocupar com seus pais”, “Quem tem filhos vive em constante preocupação”.

Pensamos que estamos defendendo e auxiliando os entes queridos, quando na verdade estamos confinando-os e prejudicando-os por transmitir-lhes, à vezes, de modo imperceptível, medo, insegurança e pensamentos catastróficos.

“Não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã, cuidará de si mesmo. A cada dia basta seu mal”.

O Criador provê suas criaturas com o necessário, porque seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade, sem nos dar meios de supri-la. “Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos.”

Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos “pré-ocupar”, convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.

Lecionava o Mestre com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum.

As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns, cooperam da mesma forma para o de outros. Quando há confiança, existe fé, e é essa fé que abre o fluxo divino para manutenção e prosperidade de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis de nossa vida.

 

"As pessoas geralmente pensam que, ao se preocupar com o futuro, vão conseguir encontrar soluções para os problemas".

Ex: Estou preocupado com a manutenção do emprego. Como combater esta preocupação? Há sempre muitos caminhos, entretanto, dois são os principais: O primeiro é ter domínio das emoções e convicto das possibilidades, caso contrário, haverá consequências desastrosas, tais como: depressão, fadiga, fracasso, sofrimento moral, inquietação, sensação de medo. A segunda é refletir sensatamente sobre quais motivos estão me levando à preocupação, combatendo-os na raiz, providenciando pensamentos construtivos, a fim de facilitar as atitudes de combate às nossas dificuldades de lidar com nossas crenças e dúvidas.

"Preocupar-se é algo normal. Mas se você tem os mesmos pensamentos todos os dias e já não consegue controlá-los, então claramente está passando do limite".

Quando estamos imersos em pensamentos obsessivos, devemos se possível, dividi-los e encará-los em partes. Será muito mais fácil compreender o porquê desses pensamentos resistivos e combatê-los um a um, auxiliando na aceitação e delimitação das nossas dificuldades. Todos têm dificuldades e não devemos nos desequilibrar em razão de eventos não previstos, e sim, aproveitá-las para elevar a percepção de nossas capacidades de resistência.

A fé é sem dúvida a melhor ferramenta para combatermos a pré-ocupação crendo no auxílio permanente dos enviados do Criador na sustentação de nossos caminhos rumo à Luz.



sexta-feira, 21 de outubro de 2022

Das nascentes do coração – Ceifa de Luz – Chico Xavier / Emmanuel – Estudo 58

 

Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes. (Pedro 3:8)

 

De todos os tesouros que a divina Providência te confiou, um deles é a piedade (clemência, comiseração, compaixão, dó, indulgência, misericórdia, pena) que podes liberar como um rio de bênçãos das nascentes do coração.

Pensa nas lágrimas que já se passaram pela existência e nunca derrames fel na trilha dos semelhantes. Para isso é necessário raciocines e te enterneça (adoce, afrouxe, amoleça, comova), entre a luz da compreensão e o apoio da caridade.

Compadecemo-nos (apiedar, comiserar, condoer, enternecer) facilmente dos irmãos tombados em necessidades materiais, cujos padecimentos nos sacodem as fibras mais íntimas, mas é preciso igualmente nos condoamos daqueles outros que se sentam diante da mesa farta arrasados de angústia, em face das provações que lhes desabam na vida.

Bastas vezes, perdemos lições e oportunidades preciosas para a aquisição de valores da Espiritualidade maior, tão somente por fixar a observação na face exterior de situações e pessoas.

O entendimento fraternal, no entanto, é clarão da alma penetrando vida e sentimento em suas mais ignotas (ignoradas, desconhecidas) profundezas.

À vista disso, seja a quem for, abençoa e auxilia sempre.

Diante de quaisquer desequilíbrios ou entraves que te venham a surpreender na estrada terrestre molha a tua palavra no bálsamo (lenitivo, curativo) da compaixão, a fim de que te desincumbas dignamente do bem que te cabe cumprir.

Procedamos assim, onde estivermos, na certeza de que, referindo-nos à maioria de nós outros – os Espíritos endividados da Terra -, todas as vantagens que estejamos desfrutando, à frente do próximo, não chegam até nós em função de merecimento que absolutamente não possuímos ainda, mas simplesmente em razão da Misericórdia de Deus.



sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Paz Indestrutível – Ceifa de Luz – Chico Xavier / Emmanuel – Estudo 61

 

E a paz de Deus domine em vossos corações - Paulo (Colossenses 3:15)

Na Terra, muitas vezes, terás o coração cercado:

. De adversários gratuitos;

. De críticas indébitas;

. De acusações sem sentido;

. De pensamentos contraditórios;

. De pedras da incompreensão;

. De espinhos do sarcasmo;

. De ataques e desentendimentos;

. De complicações que não fizeste;

. De tentações e problemas;

. De processos obsessivos;

Entretanto, guarda a serenidade e prossegue agindo na extensão do bem, porque, resguardando a consciência tranquila, terá nos recessos da própria alma a paz de Cristo que ninguém destruirá.

 

O texto lembra a necessidade de resguardar nossos pensamentos, atitudes, palavras e atos em consonância com as boas condutas, a fim de, respaldados na consciência tranquila, ter a certeza da presença de Deus em nossos corações, e desta forma, estarmos convictos de nosso bom comportamento em relação às Leis Divinas.

Consciência tranquila gera um escudo protetor contra todas as manifestações destrutivas que poderiam nos afetar.

Consciência tranquila nos concede um “status” natural de superioridade moral que dificilmente se abate diante dos infortúnios.

Consciência tranquila aplaina e ilumina nossos caminhos no bem, possibilitando sempre boas escolhas.

 


sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Subdesenvolvimento Espiritual – Livro Ceifas de Luz – Estudo 64

 

Ora, quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o não em contendas de disputa. - Paulo (Romanos, 14:1.)

 

Quando a palavra subdesenvolvimento toma lugar na designação de grupos humanos menos dotados de mais amplos recursos, na ordem material da vida terrestre, não será impróprio referir-nos à outra espécie de carência – a carência de valores do espírito.

Isso nos induz a reconhecer a existência de uma retaguarda enorme de criaturas empobrecidas de esperança e coragem, não obstante quase toda ela constituídas de companheiros com destaque merecido na cultura e na prosperidade da Terra.

Abastece-te de suficiente amor para compreendê-los e auxiliá-los.

Pergunta: Como reconhecê-los?

São amigos chamados a caminhar nas frentes da evolução, com áreas enormes de influência e possibilidade no trabalho do bem de todos, mas detentores de escassos recursos no campo do sentimento para suportarem, com êxito, as crises das épocas de mudança.

Esse encontrou diferenças de conduta nos descendentes fascinados pelas experiências passageiras de equipes sociais em transição e se marginalizou nas moléstias da inconformidade; aquele se traumatizou com as provações coletivas em que grupos vários de pessoas se viram defrontadas pela desencarnação em conjunto e se refugiou nas instituições de repouso e tratamento mental; outro observou criaturas queridas a se desgarrarem do lar, para se realizarem livremente nos ideais próprios, e transformou-se em doente complexo; e outros muitos viram a morte dos entes mais caros, arrancados do corpo nas engrenagens da própria civilização e mergulharam-se na dor que acreditam sem consolo.

Se puder enxergar os conflitos impostos ao mundo pelo materialismo que vem desfibrando (enfraquecendo) o ânimo de tantas criaturas, enternece-te com os sofrimentos de quantos se encontram nas faixas do subdesenvolvimento espiritual e trabalhemos nas novas construções de fé.

 

As dificuldades pelas quais passa o ser humano desprovido de evolução espiritual são proporcionais ao seu grau de apego aos bens materiais, como também, às necessidades de se adaptar ao meio ambiente em que vive, mirando quase sempre a aquisição de utilidades transitórias.

Se gasta muito do precioso tempo em discussões estéreis e dispensáveis sob o ponto de vista do espírito, entretanto, assim é e será enquanto esta humanidade não encontrar o caminho da compaixão e da caridade.

As paixões ainda predominam na sociedade terrestre, o que a leva a um estado de apreensões e conflitos constantes, não restando outra opção a não ser embarcar neste ciclo doentio para a manutenção do corpo físico e do orgulho ostensivo.

O texto nos conclama a refletir sobre este estado de coisas e pessoas, e traça uma mudança na linha de comportamento e sentimento para com aqueles que muito sofrem em razão, talvez, das responsabilidades assumidas no astral, ou ainda em razão das provas a que desejaram impor-se por vontade própria, a fim de, acelerar sua evolução espiritual.

O auxílio àqueles que apresentam, no momento, subdesenvolvimento espiritual é obra caritativa e será, sempre, bem avaliado pela Divindade, mas antes de tudo, não podemos esquecer-nos de nos preparar para desempenho satisfatório desta tarefa.

Nem tudo que desejamos será concretizado. Há muitas variáveis no contexto que não nos cabe limitar. O livre-arbítrio dá o tom da intervenção. Somente a maturidade e o entendimento trarão os resultados esperados e no seu devido tempo.

Somos herdeiros de nossas ações.



domingo, 2 de outubro de 2022

Nas trilhas da vida – Ceifa de Luz – Chico Xavier / Emmanuel – Estudo 59

 

Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. (I Pedro 4:10)


Inclinamo-nos ternamente para os que enlouqueceram de dor ou resvalaram em perigosos processos obsessivos; no entanto, é imperioso abeirar-nos com simpatia daqueles outros que suportam aflitivas tribulações e torturantes problemas para serem fiéis aos compromissos que assumem.

Pedimos a Proteção divina para os que viajam em penúria nas sendas do planeta, acampados em choças, carecentes de tudo; entretanto, é forçoso rogar igualmente o amparo do Alto para aqueles outros companheiros da humanidade que jornadeiam em naves douradas, no oceano da experiência terrestre, encarcerados, todavia, em suplícios ocultos.

Exoramos a benção do Pai celeste para os que jazem nos sanatórios e presídios, a fim de que tolerem pacientemente as provas que fizeram jus, segundo os princípios de causa e efeito, mas é justo implorar também o auxílio de Deus para aqueles outros homens e mulheres, em condições de saúde e liberdade, que não se poupam a qualquer sacrifício para o exato desempenho dos encargos edificantes que o mundo lhes indicou.

A ninguém excluas de tua bondade e compreensão.

Somos complementos uns dos outros na Obra divina.

Ninguém se aperfeiçoa sem o concurso de alguém.

Não te iluda com o jogo das aparências.

Deus te situa junto de todos, porque precisas do amparo de todos, e, de algum modo, todos os que te cercam necessitam de ti.

O texto de hoje nos trás a lembrança de que devemos observar o comportamento das pessoas considerando tanto o aspecto material, quanto o aspecto espiritual. Nem sempre o desgaste físico e espiritual é consequência de sofrimentos. Muitas vezes é por abnegação e por dever de consciência.

Se vivêssemos isolados seríamos um eterno vazio. Sem compromissos.

Deus, na sua Eterna Sabedoria, derramou sobre o Universo os seus filhos para que, por interação, pudessem usufruir da possibilidade de criar vínculos que propiciassem a evolução espiritual em todos os aspectos divinos, percorrendo caminhos diversos, para que no final, cada um se torne parte do todo Consciente, espelhando a vitória sobre si mesmo e plenamente satisfeito por ter atingido a perfeição.