segunda-feira, 28 de março de 2022
sexta-feira, 18 de março de 2022
O Segredo da Felicidade – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 39.1 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.
Propôs-lhes
outra parábola, dizendo: o reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a
boa semente no seu campo. (Mateus 13:24)
O homem peregrina pelos tempos em busca da felicidade.
Não a encontrando, afunda-se na ilusão e transfere para o prazer fugaz
sua concepção primária do que é ser feliz. Não tendo o estado de plenitude (perfeição,
pureza, correção) que anseia, deprime-se, revolta-se e dirige-se para
o caminho da dor pelos atalhos da fuga e da irresponsabilidade.
Outras vezes, espera que Deus, nos roteiros da religião, lhe entregue a
alegria tão esperada em uma bandeja dourada, sem esforços ou sacrifícios,
resolvendo-lhe os problemas da existência.
Não se engane ante a luz meridiana (luz do meio-dia – mais
alta) da Verdade em sua consciência. Você sabe que a
vida é aquilo que dela fazemos.
Inicie sua obra de paz na intimidade. Comece refletindo com mais
sabedoria no teor de suas escolhas perante a vida. Não transfira sua cota de
responsabilidade nos acontecimentos que cercam seus passos.
Felicidade é construção individual; não se esqueça jamais de que ela
começa e acaba em você mesmo.
Já
temos o conhecimento de que não devemos forçar nosso amadurecimento diante das
dificuldades da vida e que devemos aceitar com serenidade os entraves que
porventura nos deparamos.
Felicidade
não se adquire em supermercados, farmácias ou lojas de autopeças, isto é,
alguma coisa pronta à nossa disposição. Muito mais que, em se tratando de
felicidade, cada um de nós molda-a a sua maneira.
É
comum ao espírito humano transferir para objetos físicos aquilo que não
encontra em seu intelecto, trazendo, às vezes, mais infortúnios do que
soluções. Por ex.: fumar, beber, comer em demasia, trabalhar sem descanso, etc..
Quando
nos deparamos com um problema temos dois caminhos a percorrer: esquivamo-nos ou encaramos.
Ao
nos esquivar estaremos postergando a solução, ou ainda, inserindo outros
ingredientes que, talvez, torne o problema muito mais grave.
A
solução definitiva é encarar e estabelecer um propósito de acordo com as nossas
possibilidades sem, no entanto sobrecarregar nosso íntimo.
A
partir desse ponto, se aí já chegamos, é verificar o que podemos fazer por nós
mesmos para garantir nossa serenidade e felicidade, considerando com
honestidade nossos sentimentos. Entretanto, é fato de que não as encontraremos
externamente.
Felicidade
passa pelo reconhecimento de nossa falibilidade e sempre será proporcional ao
nosso amadurecimento interno e compreensão de nossa existência como ser
espiritual em evolução.
Somos
nossa própria construção. Sempre e em qualquer momento.
sábado, 12 de março de 2022
Entre Deus e Nós – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 29.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.
Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência. (Coríntios 1:12)
Talvez você não seja compreendido diante das decisões que seus entes
amados não esperavam.
Talvez ninguém entenda a missão única e particular colocada na mão de
cada um de nós perante a vida.
Talvez você sofra calúnias exatamente diante de suas mais puras
intenções.
Talvez alguém tente arruinar você por inveja diante da ardência quase
incontrolável da disputa pessoal.
Talvez a mentira cerque os seus passos testando sua extrema capacidade
de realizar sem nada esperar.
Talvez você receba o chamado para provas que nem imaginava, ainda mesmo
no roteiro dos serviços de melhoria espiritual.
Nenhum de nós pode prever quais serão as lições do caminho e, por essa
razão, nestes momentos tormentosos, nos quais sentimos que fomos injustiçados
com pedradas que não merecíamos, busquemos Deus na consciência para ouvir o que
Ele tem a dizer.
Sempre será no altar sagrado da consciência o melhor lugar para
encontrar o Pai e saber o que Ele pensa daquilo que estamos fazendo no
testemunho de nossa consciência.
Quando as portas se
fecham atrás de nós e nos vemos sozinho diante da nossa própria consciência, é
de costume tentar justificar a nós mesmos todos aqueles atos praticados em
certo período.
Neste momento,
comumente, recordamos de tudo aquilo que nos feriu, que nos tirou a serenidade,
que balançou nossa fé e raramente fazemos a busca de Deus para o esclarecimento
necessário.
Não encontramos
todas as explicações para nossas boas e más experiências nessa vida.
Normalmente, quando nos encontramos em dúvida, nos sentimos sozinhos e órfãos
do Criador e, seria, neste caso, recomendável, nos lembrarmos da Infinita
Bondade Divina e de sua presciência.
Lições aprendidas jamais serão esquecidas. É
importante fortalecer nosso entendimento e, esquecido de nosso passado, confiar
e tirar proveito das experiências pelas quais passamos, sem, no entanto,
exteriorizar sentimentos de mágoa e irritação.
Diremos sim que iremos ser cutucados exatamente
naqueles pontos que mais nos incomodam, que mais nos incitam o instinto e, é
nesse instante, que devemos serenar nosso espírito e procurar as verdadeiras
razões da importunação.
Somos seres espirituais à procura das razões da
existência e nada melhor que chegar a Deus para receber intuitivamente os
esclarecimentos que nos levarão ao entendimento e melhor aproveitamento das
adversidades enfrentadas.
Adversidade não é castigo.
É um instrumento de fortalecimento da alma.
sexta-feira, 4 de março de 2022
Deus Aceita-nos Como Somos – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 33.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.
Levantar-me-ei,
e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti; (Lucas 15:18)
Quem deseja maior proximidade com Deus no exercício de sua fé, por
muitas vezes terá uma nítida impressão de abandono. Só experimenta esse
sentimento quem está à procura de entender os desígnios divinos, porque nessa
procura estabeleceu uma relação com Ele.
Essa sensação de abandono é a forma que nós, ainda rebeldes e instáveis,
encontramos para dizer ao Pai como nos sentimos sozinhos, sem apoio e sobre
como nossa esperança está se extinguindo.
Todavia, Deus nunca abandonou ninguém. Sua onipotência é perfeita e
sábia, Sua bondade é incondicional e justa.
Quando nos sentimos abandonados, em verdade, ignoramos o elo com Deus.
Deixamos de atender Seus chamados ou não estamos querendo aceitar-Lhe a vontade
soberanamente realista e necessária ao nosso aprimoramento.
Deus sempre nos aceita como somos.
Quando você se sentir abandonado por Ele,
tenha a humildade do Filho Pródigo. Levante e assuma sua responsabilidade
perante os atos, caminhe na direção do dever cumprido, e diga em oração: “Pai,
errei perante minha própria consciência, ampara-me para que eu não me sinta só
diante de Tuas leis e auxilia-me no recomeço. Acolha-me, Deus, no Teu amor
infinito”!
Vejam:
Muitas vezes o que
acreditamos ser fé verdadeira não passa de uma vontade de que nossos ideais
sejam atendidos. “Eu tenho fé de que Deus me atenderá naquilo que estou
necessitando!” Eu tenho fé de “que Deus irá me curar”!
Na verdade
deveríamos estar solicitando Sua intervenção para nos dar o esclarecimento e a
compreensão para entendermos o propósito das dificuldades que encontramos em
nosso caminho. O que eu deveria ter feito e não o fiz.
Deus atende nossos pedidos visualizando à
frente. Nem sempre recebemos de acordo com o que a nossa fraca compreensão
espera. Devemos expandir nossa visão e enxergar ao longe.
Deus conhece nossas necessidades e dispõe
daquilo que é e que será proveitoso para nossa evolução espiritual, desde que,
estejamos imbuídos de bons sentimentos e boas intenções.
A última frase do último parágrafo é tudo que
devemos “observar” (no sentido de uma atitude) na nossa relação com o Criador.
“Apesar de todos os meus esforços, errei perante a minha consciência”!