sexta-feira, 18 de março de 2022

O Segredo da Felicidade – Livro Vibrações de Paz em Família – Estudo 39.1 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.


Propôs-lhes outra parábola, dizendo: o reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo. (Mateus 13:24)

 

O homem peregrina pelos tempos em busca da felicidade.

Não a encontrando, afunda-se na ilusão e transfere para o prazer fugaz sua concepção primária do que é ser feliz. Não tendo o estado de plenitude (perfeição, pureza, correção) que anseia, deprime-se, revolta-se e dirige-se para o caminho da dor pelos atalhos da fuga e da irresponsabilidade.

Outras vezes, espera que Deus, nos roteiros da religião, lhe entregue a alegria tão esperada em uma bandeja dourada, sem esforços ou sacrifícios, resolvendo-lhe os problemas da existência.

Não se engane ante a luz meridiana (luz do meio-dia – mais alta) da Verdade em sua consciência. Você sabe que a vida é aquilo que dela fazemos.

Inicie sua obra de paz na intimidade. Comece refletindo com mais sabedoria no teor de suas escolhas perante a vida. Não transfira sua cota de responsabilidade nos acontecimentos que cercam seus passos.

Felicidade é construção individual; não se esqueça jamais de que ela começa e acaba em você mesmo.

 

Já temos o conhecimento de que não devemos forçar nosso amadurecimento diante das dificuldades da vida e que devemos aceitar com serenidade os entraves que porventura nos deparamos.

Felicidade não se adquire em supermercados, farmácias ou lojas de autopeças, isto é, alguma coisa pronta à nossa disposição. Muito mais que, em se tratando de felicidade, cada um de nós molda-a a sua maneira.

É comum ao espírito humano transferir para objetos físicos aquilo que não encontra em seu intelecto, trazendo, às vezes, mais infortúnios do que soluções. Por ex.: fumar, beber, comer em demasia, trabalhar sem descanso, etc..

Quando nos deparamos com um problema temos dois caminhos a percorrer: esquivamo-nos ou encaramos.

Ao nos esquivar estaremos postergando a solução, ou ainda, inserindo outros ingredientes que, talvez, torne o problema muito mais grave.

A solução definitiva é encarar e estabelecer um propósito de acordo com as nossas possibilidades sem, no entanto sobrecarregar nosso íntimo.

A partir desse ponto, se aí já chegamos, é verificar o que podemos fazer por nós mesmos para garantir nossa serenidade e felicidade, considerando com honestidade nossos sentimentos. Entretanto, é fato de que não as encontraremos externamente.

Felicidade passa pelo reconhecimento de nossa falibilidade e sempre será proporcional ao nosso amadurecimento interno e compreensão de nossa existência como ser espiritual em evolução.

Somos nossa própria construção. Sempre e em qualquer momento.



sábado, 12 de março de 2022

Entre Deus e Nós – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 29.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência.  (Coríntios 1:12)

 

Talvez você não seja compreendido diante das decisões que seus entes amados não esperavam.

Talvez ninguém entenda a missão única e particular colocada na mão de cada um de nós perante a vida.

Talvez você sofra calúnias exatamente diante de suas mais puras intenções.

Talvez alguém tente arruinar você por inveja diante da ardência quase incontrolável da disputa pessoal.

Talvez a mentira cerque os seus passos testando sua extrema capacidade de realizar sem nada esperar.

Talvez você receba o chamado para provas que nem imaginava, ainda mesmo no roteiro dos serviços de melhoria espiritual.

Nenhum de nós pode prever quais serão as lições do caminho e, por essa razão, nestes momentos tormentosos, nos quais sentimos que fomos injustiçados com pedradas que não merecíamos, busquemos Deus na consciência para ouvir o que Ele tem a dizer.

Sempre será no altar sagrado da consciência o melhor lugar para encontrar o Pai e saber o que Ele pensa daquilo que estamos fazendo no testemunho de nossa consciência.

 

 

 

Quando as portas se fecham atrás de nós e nos vemos sozinho diante da nossa própria consciência, é de costume tentar justificar a nós mesmos todos aqueles atos praticados em certo período.

Neste momento, comumente, recordamos de tudo aquilo que nos feriu, que nos tirou a serenidade, que balançou nossa fé e raramente fazemos a busca de Deus para o esclarecimento necessário.

Não encontramos todas as explicações para nossas boas e más experiências nessa vida. Normalmente, quando nos encontramos em dúvida, nos sentimos sozinhos e órfãos do Criador e, seria, neste caso, recomendável, nos lembrarmos da Infinita Bondade Divina e de sua presciência.

Lições aprendidas jamais serão esquecidas. É importante fortalecer nosso entendimento e, esquecido de nosso passado, confiar e tirar proveito das experiências pelas quais passamos, sem, no entanto, exteriorizar sentimentos de mágoa e irritação.

Diremos sim que iremos ser cutucados exatamente naqueles pontos que mais nos incomodam, que mais nos incitam o instinto e, é nesse instante, que devemos serenar nosso espírito e procurar as verdadeiras razões da importunação.

Somos seres espirituais à procura das razões da existência e nada melhor que chegar a Deus para receber intuitivamente os esclarecimentos que nos levarão ao entendimento e melhor aproveitamento das adversidades enfrentadas.

Adversidade não é castigo.

É um instrumento de fortalecimento da alma.



sexta-feira, 4 de março de 2022

Deus Aceita-nos Como Somos – Livro - Vibrações de Paz em Família – Estudo 33.2 – Wanderley Oliveira / Espírito Ermance Dufaux.

 

Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;  (Lucas 15:18)

 

Quem deseja maior proximidade com Deus no exercício de sua fé, por muitas vezes terá uma nítida impressão de abandono. Só experimenta esse sentimento quem está à procura de entender os desígnios divinos, porque nessa procura estabeleceu uma relação com Ele.

Essa sensação de abandono é a forma que nós, ainda rebeldes e instáveis, encontramos para dizer ao Pai como nos sentimos sozinhos, sem apoio e sobre como nossa esperança está se extinguindo.

Todavia, Deus nunca abandonou ninguém. Sua onipotência é perfeita e sábia, Sua bondade é incondicional e justa.

Quando nos sentimos abandonados, em verdade, ignoramos o elo com Deus. Deixamos de atender Seus chamados ou não estamos querendo aceitar-Lhe a vontade soberanamente realista e necessária ao nosso aprimoramento.

Deus sempre nos aceita como somos.

Quando você se sentir abandonado por Ele, tenha a humildade do Filho Pródigo. Levante e assuma sua responsabilidade perante os atos, caminhe na direção do dever cumprido, e diga em oração: “Pai, errei perante minha própria consciência, ampara-me para que eu não me sinta só diante de Tuas leis e auxilia-me no recomeço. Acolha-me, Deus, no Teu amor infinito”!

 

Vejam:

Muitas vezes o que acreditamos ser fé verdadeira não passa de uma vontade de que nossos ideais sejam atendidos. “Eu tenho fé de que Deus me atenderá naquilo que estou necessitando!” Eu tenho fé de “que Deus irá me curar”!

Na verdade deveríamos estar solicitando Sua intervenção para nos dar o esclarecimento e a compreensão para entendermos o propósito das dificuldades que encontramos em nosso caminho. O que eu deveria ter feito e não o fiz.

Deus atende nossos pedidos visualizando à frente. Nem sempre recebemos de acordo com o que a nossa fraca compreensão espera. Devemos expandir nossa visão e enxergar ao longe.

Deus conhece nossas necessidades e dispõe daquilo que é e que será proveitoso para nossa evolução espiritual, desde que, estejamos imbuídos de bons sentimentos e boas intenções.

A última frase do último parágrafo é tudo que devemos “observar” (no sentido de uma atitude) na nossa relação com o Criador. “Apesar de todos os meus esforços, errei perante a minha consciência”!