A realização dos propósitos
do espírito não se confunde em nenhum momento com a manutenção tão necessária
do corpo físico, apesar de interdependentes.
É possível desistir
espontaneamente do passado atávico e assumir posturas mais adequadas ao despertar dos pensamentos
modernos. Não dos pensamentos difundidos pela mídia que paga pesados tributos ao
passado sombrio.
É importante prestar atenção
especial às peculiaridades espirituais quando imerso no corpo somático. Não
devemos nos entregar a uma necessidade imediata e sim a uma necessidade perene
que é o de armazenar atributos não transitórios.
Uma visão mais abrangente,
mais empolgante, é mais uma questão de esclarecimento e amadurecimento da alma e
não uma simples revolução dos imaturos.
Novas ideias a respeito da
vida surgem em todas as regiões do planeta como que uma difusão mental de
elevada estatura, chamando o homem a refletir com maior profundidade as razões
de sua existência e sua perpetuação. Esses movimentos, vale lembrar, são
cíclicos e invariavelmente trazem propostas que de alguma forma estremecem as
velhas bases, entretanto, são minuciosamente colocadas à disposição daquelas
mentes preparadas para auferir novos conceitos.
Difícil acreditar que, mesmo
imerso o homem em pesado fardo, tenha a necessidade de perpetuar uma forma
viciante e degradante de si próprio caminhando em círculos e não em espirais
ascendentes.
Felizmente, podemos apreciar
inequívoca inovação nas relações interpessoais em alguns núcleos bem
expressivos, que buscam uma convivência embasada em premissas mais amistosas e
parelhas onde se enfatiza a necessidade do todo em detrimento do particular.
O tempo, felizmente, traz
novidades e objetivos diferentes, atitudes diferentes.
Os pensamentos fluem de forma mais
distributiva e imparcial.
É necessário ser competitivo?
Ser o melhor? Ser dominante?
Ou é muito mais agradável
ser o companheiro, o amigo, ser aquele que auxilia, que ajuda, que acompanha,
que levanta e que anima.
Por que das informações
sigilosas dos conglomerados corporativos que de corporativo só no nome e para
alguns?
As comunidades modernas
exigem que as informações sejam claras e objetivas. Não há mais espaço para
segredinhos e patentes!
Nós somos parte de uma
humanidade, interdependente.
Ou caminhamos solidários ou
não subsistiremos aos descalabros perpetrados por mentes antiquadas gananciosas
de poder, de dinheiro, de tudo, como se "Deuses" fossem e passam
destruindo a natureza e tudo mais que nela existe, incluindo primordialmente o
homem comum.
Pobreza
não é sentir falta de bens materiais e sim de bens espirituais!
O
desapego começa dentro de nós mesmos. Menos cobrança, menos necessidades, menos
horário! Mais participação, mais honestidade, mais alegria, mais felicidade!
O que
gera o sofrimento senão o querer mais?
Onde está
o problema de ganhar menos e sobreviver mais? Ser mais feliz com aquilo que
temos? Ser mais fraterno e menos consumidor?
Esquecemos
que estamos somente de passagem e nada levamos desse mundo a não ser nossos
valores internos e a eterna satisfação de haver progredido espiritualmente.
Pensemos
nisso...
Nenhum comentário:
Postar um comentário