Num certo momento da vida
física encontramos uma facilidade imensa em não dar mais satisfação aos nossos
antigos desejos mesquinhos e até os colocamos mesmo à parte e como
desnecessários.
Arrasta-se diante de
nossos olhos uma série de eventos e coisas que outrora eram de valor
inestimável e faziam parte de nossa jornada como alimento de nossos desejos
irrefreáveis e incontidos.
O tempo nos ensinou e
continua contribuindo para descobertas além-matéria de que os valores perecíveis
não passam de ilusões que subvertem o desejo original de libertação de nossas
crenças e mitos alicerçadas em vivências equivocadas e sem o objetivo
fundamental do espírito em tornar-se vívido e atuante.
O medo infundado de que
logo adiante nada há que nos surpreenderá é substituído pela aspiração de novos
campos de conhecimento, sentimentos e emoções que inequivocamente nos colocam
em um "Todo" sem limites e sem fronteiras para a causa única da vida.
Evos tempos de deserção
dos elementos fundamentais da criação, entretanto necessários para criar calos
robustos na senda infinita, nos lembram insistentemente de que não há caminho
justo e certo e sim aquele que se escolhe, livre-arbitrariamente, para fortalecer os vínculos indecifráveis
para com o "Big-Bang" espiritual.
Motivo de desespero,
agonia e desequilíbrio, as criações mentais advindas de um processo seletivo de
más escolhas e condutas adversas, compulsoriamente atraíram por gravidade de
intenções, os testes e comprovações das evidências tão claras para os olhos
disciplinados e atentos de que meramente não passam de um exercício de
maturação e discernimento do espírito imortal.
Expansão consciencial
provê a possibilidade de contato com energias sutis e diferenciadas, algumas
indeléveis, e apontam para um universo mutável e perene sob leis imutáveis,
reais e infinitamente inquestionáveis.
O florescer de nosso
elemento íntimo integral é o limite ponderável das possibilidades infinitas do
espírito na inter-universalidade, onde a extremidade se deforma e se alonga
sucessiva e ininterruptamente.
Processo único, a
descoberta de que somos seres singelos e singulares, principia nova
"roda-da-vida" numa atividade contínua de retro-alimentação
energética em níveis subsequentes superiores, dando início a um adolescente
ciclo de experimentações e descobertas de potencialidades obscurecidas momentaneamente
pela aspereza de nossa compreensão do imaculado mundo de Deus!
Pensemos nisso...
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