quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Sabemos pedir ajuda?

Devemos auxiliar a quem não sabe pedir? Ou está impossibilitado de pedir?

E não estamos nos referindo à crianças, indivíduos em coma, deficientes ou mesmo aquelas que em presente desespero ou depressão se encontram impedidas de pensar com clareza.
Há ainda aquelas que, devido sua condição de vida, não conseguem nem mesmo expressar seus sentimentos em relação a si mesmo e ao mundo.
“Parece simples pedir ajuda. Entretanto muitas pessoas resistem a isso. Pedir ajuda pode representar não só assumir a própria fragilidade, como também a exposição dessa fragilidade para outras pessoas. Muitos não querem isso porque é incômodo aceitar a própria fragilidade em um mundo feito para fortes. (Orgulho)
Além disso, pessoas aparentemente fortes, ou que se percebem mais predispostas a ajudar do que receber ajuda, podem ter dificuldades em trocar de papel e aceitar auxílio. A falta de flexibilidade pode levar a uma sobrecarga de tarefas e, no íntimo, muitos dos que ajudam desejam ser retribuídos,  querem receber ajuda para aliviar a carga.
Pessoas aparentemente mais frágeis e que pedem ajuda com mais naturalidade, por muitas vezes se restabelecem e superam desafios mais rapidamente do que pessoas aparentemente mais fortes e que resistem a solicitar auxílio.
Todo mundo precisa de ajuda em algum momento da vida, não existe ninguém que não precise de socorro ao longo da caminhada, o que acontece é que nem sempre pedimos ou aceitamos. Às vezes, as pessoas que nos querem bem percebem a nossa necessidade e se aproximam, mas se não admitimos a necessidade de apoio, podemos desperdiçar esses valiosos recursos que a vida nos oferece.
Pedir ajuda, em quaisquer situações da vida: no trabalho, na saúde, na família, pode trazer grande alívio. Podemos dividir o fardo de algumas situações e não precisar “carregar” tudo sozinho e isso nos permite ouvir palavras acolhedoras, encontrar novas formas de enfrentar uma situação que aparentemente não tem saída, ganhar novo ânimo, receber um ombro para descansar nossas preocupações e superar desafios.
A ajuda espiritual, para aqueles que acreditam em algo maior, estar conectado com a sua espiritualidade, seja ela qual for, ajuda muito no processo. Já foi comprovado, através de estudos, que a fé é um importante aliado na superação das dificuldades da vida.

Saber o momento de pedir ajuda, e não ter vergonha em fazê-lo, é fundamental para a nossa saúde psíquica, mostra que reconhecemos o nosso limite e que podemos fazer alguma coisa de bom por nós mesmos. Aceitar ajuda é tornar a vida mais humana e leve.”
Reconhecer nossos limites revela amadurecimento do espírito e percepção de nossa íntima natureza.
Por muito tempo acreditei e aplicava o conceito de que só deveria auxiliar àqueles que formalmente solicitavam ajuda. Hoje tenho minhas sinceras dúvidas. Explico.
Após uma recomendação intuitiva acompanhada de vibrações sutis, claras e abrangentes passei a refletir sobre o tema com um pouco mais de cuidado e atenção. O quadro apresentado trouxe uma ideia muito mais acurada da situação dos indivíduos terrestres e levantou definitivamente uma questão de relevante propositura na aplicação dos ensinamentos de Jesus: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”!
O que vocês acham? Devemos ou não auxiliar aos que se negam a pedir ajuda?
Podemos até não atingir nosso objetivo devido não encontrar as “portas abertas” para que a devida recepção os alcance, entretanto, podemos e devemos concluir que: “Doar é nossa obrigação”. Já receber..., depende inteiramente do livre-arbítrio de nosso alvo.
Pensemos nisso.

Base do estudo: Texto modificado de Marcela Pimenta Pavan (psicóloga)


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