Devemos
auxiliar a quem não sabe pedir? Ou está impossibilitado de pedir?
E não
estamos nos referindo à crianças, indivíduos em coma, deficientes ou mesmo
aquelas que em presente desespero ou depressão se encontram impedidas de pensar
com clareza.
Há
ainda aquelas que, devido sua condição de vida, não conseguem nem mesmo
expressar seus sentimentos em relação a si mesmo e ao mundo.
“Parece simples pedir ajuda. Entretanto
muitas pessoas resistem a isso. Pedir ajuda pode representar não só assumir a
própria fragilidade, como também a exposição dessa fragilidade para outras pessoas.
Muitos não querem isso porque é incômodo aceitar a própria fragilidade em um
mundo feito para fortes. (Orgulho)
Além disso, pessoas aparentemente fortes,
ou que se percebem mais predispostas a ajudar do que receber ajuda, podem ter
dificuldades em trocar de papel e aceitar auxílio. A falta de flexibilidade
pode levar a uma sobrecarga de tarefas e, no íntimo, muitos dos que ajudam
desejam ser retribuídos, querem receber ajuda para aliviar a carga.
Pessoas aparentemente mais frágeis e que
pedem ajuda com mais naturalidade, por muitas vezes se restabelecem e superam
desafios mais rapidamente do que pessoas aparentemente mais fortes e que
resistem a solicitar auxílio.
Todo mundo precisa de ajuda em algum
momento da vida, não existe ninguém que não precise de socorro ao longo da
caminhada, o que acontece é que nem sempre pedimos ou aceitamos. Às vezes, as
pessoas que nos querem bem percebem a nossa necessidade e se aproximam, mas se
não admitimos a necessidade de apoio, podemos desperdiçar esses valiosos
recursos que a vida nos oferece.
Pedir ajuda, em quaisquer situações da
vida: no trabalho, na saúde, na família, pode trazer grande alívio. Podemos
dividir o fardo de algumas situações e não precisar “carregar” tudo sozinho e isso
nos permite ouvir palavras acolhedoras, encontrar novas formas de enfrentar uma
situação que aparentemente não tem saída, ganhar novo ânimo,
receber um ombro para descansar nossas preocupações e superar desafios.
A
ajuda espiritual, para aqueles que acreditam em algo maior, estar conectado com
a sua espiritualidade, seja ela qual for, ajuda muito no processo. Já foi
comprovado, através de estudos, que a fé é um importante aliado na superação
das dificuldades da vida.
Saber o momento de pedir ajuda, e não ter
vergonha em fazê-lo, é fundamental para a nossa saúde psíquica, mostra que
reconhecemos o nosso limite e que podemos fazer alguma coisa de bom por nós
mesmos. Aceitar ajuda é tornar a vida mais humana e leve.”
Reconhecer
nossos limites revela amadurecimento do espírito e percepção de nossa íntima
natureza.
Por
muito tempo acreditei e aplicava o conceito de que só deveria auxiliar àqueles
que formalmente solicitavam ajuda. Hoje tenho minhas sinceras dúvidas. Explico.
Após
uma recomendação intuitiva acompanhada de vibrações sutis, claras e abrangentes
passei a refletir sobre o tema com um pouco mais de cuidado e atenção. O quadro
apresentado trouxe uma ideia muito mais acurada da situação dos indivíduos
terrestres e levantou definitivamente uma questão de relevante propositura na
aplicação dos ensinamentos de Jesus: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a ti mesmo”!
O que
vocês acham? Devemos ou não auxiliar aos que se negam a pedir ajuda?
Podemos
até não atingir nosso objetivo devido não encontrar as “portas abertas” para
que a devida recepção os alcance, entretanto, podemos e devemos concluir que:
“Doar é nossa obrigação”. Já receber..., depende inteiramente do livre-arbítrio
de nosso alvo.
Pensemos
nisso.
Base do
estudo: Texto modificado de Marcela Pimenta Pavan (psicóloga)
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