Toda a humanidade almeja a
felicidade. É uma procura constante e às vezes chega aos limites da insanidade.
Despreparada para elevar seus
conceitos de cidadão do universo, submete-se indiscriminadamente a um constante
envolvimento com fórmulas mágicas de sabedoria duvidosa.
O círculo vicioso da conquista de
elementos que lhe parecem satisfazer o ego lhe trás imensas decepções e perda
de identidade.
Para se chegar a nosso interior
iluminado, sem fazer uso de muitas mirongas e sem a necessidade de utilizar-se
de fenômenos extranaturais, é simples e fácil.
Vamos à receita:
•
um pacote de amor, em pó, para que qualquer
brisa possa espalhar às pessoas que estiverem perto ou longe de você;
•
um pedaço generoso de fé, em estado rochoso,
para que seja inabalável;
•
algumas páginas de estudo doutrinário, para que
você possa entender as intuições que recebe;
•
um pacote de desejo de fazer caridade
desinteressada, sem retribuição, para não “desandar” a massa.
Junte tudo isso em um jarro
feito com o barro da resignação e da determinação e reze a seguinte prece:
“Pai recebe esta humilde oferenda dada com a totalidade da minha alma. Revigora o meu corpo físico, meu espírito e principalmente meu coração para que eu possa ser um perfeito veículo dos teus desígnios, procurando dentro de minhas possibilidades visualizar o caminho do bem, do amor e da fraternidade universais. Amém”.
Pronto, se cada um de nós,
habitantes desse efêmero planeta azul assim proceder, bem antes que possamos
imaginar, estaremos convivendo imersos na harmonia, na serenidade e na
completude espiritual de Deus.
Pensemos nisso.