Livre-arbítrio

Poderosa arma de libertação ou escravidão do homem, possibilitando alçar voo ao céu das virtudes ou ao desterro no umbral das iniquidades.

Por que razão Deus deu aos homens a capacidade de enxergar em cores e insistimos no preto e branco?

A figura do homem pendente entre um anjo e um demônio, aconselhado ao bem proceder por um e à prática do mal por outro é retrato equivocado das possibilidades de escolha do espírito.

No intuito de inculcar culpa a fatores externos e se eximir das responsabilidades próprias, nos colocamos ao dispor de influências extra-id e nos deixamos levar por proposições fantasiosas perante nossos desígnios.

É preciso tomar para si os encargos da jornada com determinação e clareza de pensamentos. Mente equilibrada é o esteio para o axioma correto, para a conduta correta e a vida correta.

Ninguém é responsável pelos acontecimentos da vida a não ser nós mesmos!

Eventualidade não coaduna e não participa de nossas decisões. O tempo passou, os seres amadureceram, os problemas se multiplicaram e o foco foi alterado.

O homem deve mirar novos horizontes.

Ampliar o campo de observação e aprofundar a acuidade é compromisso ou mesmo uma autoimposição de princípios renovadores ao espírito desperto e preparado para a nova era de progresso moral prestes a se estabelecer no planeta Terra.

A densidade da espera é inversamente proporcional à aceleração do indivíduo em direção à correta utilização do livre-arbítrio para a expansão da Consciência Crística.

Permanecer no ponto neutro é retardar a efetivação dos planos divinos.