sábado, 15 de setembro de 2012

Cubo



Nossa individualidade é única e construída no decorrer de nossas encarnações caracterizadas por experiências singelas onde em cada uma delas desenvolvemos atributos da inteligência e do amor. Acrescentamos conhecimento e sabedoria e, desfrutamos da possibilidade, aos poucos, da espiritualidade inerente ao espírito criado por Deus, até à perfeição.

Podemos de uma maneira simples mostrar como se processa esse desenvolvimento do ser através de um poliedro bastante conhecido de todos, o cubo, sólido geométrico cuja superfície é composta por seis faces.

 

As experiências vividas quando encarnados em uma das faces, necessariamente não preenchem os requisitos para uma nova encarnação em outra face. Entretanto observamos que elas estão ligadas umas às outras através de suas arestas e vértices o que nos faz refletir que uma é dependente da outra. Elas não são independentes.

Traçando outro paralelo, notem que podemos quando não encarnados, isto é, na irraticidade, no mundo espiritual, “ver” nossas encarnações, até onde permitido, para tirarmos proveito dos nossos erros e acertos, analisando a utilização do nosso livre-arbítrio como ferramenta de liberdade consciente e, crescer. Crescer no entendimento das possibilidades que temos de alcançar mundos superiores e Crísticos.

A apreciação é voluntária, assim como seu objetivo.

 As faces podem adquirir colorações festivas ou de tristeza, lisas ou rugosas, brancas ou negras, tudo de acordo com o aproveitamento das repetidas provas a que estivemos submetidos particularmente em cada uma delas.

O encadeamento, o desenrolar da vida é um poliedro de infinitas faces e infinitas experiências e, quanto mais as tivermos, mais essas faces se multiplicarão, não havendo ponto imaginável de estagnação. Não há o “Zero Absoluto”.

O universo expande e continuará expandindo na relação direta em que os espíritos ampliarem sua Consciência Individual, fundindo-se na Consciência Cósmica Universal.



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