Nossa individualidade é única e
construída no decorrer de nossas encarnações caracterizadas por experiências
singelas onde em cada uma delas desenvolvemos atributos da inteligência e do
amor. Acrescentamos conhecimento e sabedoria e, desfrutamos da possibilidade,
aos poucos, da espiritualidade inerente ao espírito criado por Deus, até à
perfeição.
Podemos de uma maneira simples
mostrar como se processa esse desenvolvimento do ser através de um poliedro bastante
conhecido de todos, o cubo, sólido geométrico cuja superfície é composta por
seis faces.
As experiências vividas quando
encarnados em uma das faces, necessariamente não preenchem os requisitos para
uma nova encarnação em outra face. Entretanto observamos que elas estão ligadas
umas às outras através de suas arestas e vértices o que nos faz refletir que
uma é dependente da outra. Elas não são independentes.
Traçando outro paralelo, notem
que podemos quando não encarnados, isto é, na irraticidade, no mundo espiritual,
“ver” nossas encarnações, até onde permitido, para tirarmos proveito dos nossos
erros e acertos, analisando a utilização do nosso livre-arbítrio como
ferramenta de liberdade consciente e, crescer. Crescer no entendimento das
possibilidades que temos de alcançar mundos superiores e Crísticos.
A apreciação é voluntária, assim
como seu objetivo.
As faces podem adquirir colorações festivas ou
de tristeza, lisas ou rugosas, brancas ou negras, tudo de acordo com o
aproveitamento das repetidas provas a que estivemos submetidos particularmente
em cada uma delas.
O encadeamento, o desenrolar da
vida é um poliedro de infinitas faces e infinitas experiências e, quanto mais as
tivermos, mais essas faces se multiplicarão, não havendo ponto imaginável de
estagnação. Não há o “Zero Absoluto”.
O universo expande e continuará
expandindo na relação direta em que os espíritos ampliarem sua Consciência Individual,
fundindo-se na Consciência Cósmica Universal.
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