sábado, 25 de agosto de 2012

Dualidade


A dualidade subsiste somente em mundos inferiores onde a figura do bem e do mal, do positivo e do negativo, do preto e do branco é necessária para amparar a falta de compreensão do Absoluto e sustentar a desarmonia reinante no pensamento primário dos espíritos que habitam esse orbe.

Nos mundos superiores ou aspecto superior do corpo perfeito, inexiste o dúbio, a incerteza, a paridade. Todos os sentimentos se fundem em perfeita harmonia e sutileza onde a luz não é revelada como luminosidade fotônica e sim um estado de consciência totalmente completo e autossustentado.

A memória dos acontecimentos apoiados em balanças e movimentos de subida e descida e vai e vem desaparecem e surge o Ser Total, aquele que alcançou em si mesmo a paz e a serenidade perenes.

As mentes primárias preservadas no egocentrismo amplificam a dualidade, estendendo a distância entre os polos, criando um campo fértil para o antagonismo e consequentemente postergando oportunidades de solução e crescimento.

Mentes cristalizadas no céu e inferno, anjos e demônios, tendem a esmaecer e transmudar-se, dando lugar a uma nova forma de expressão e visualização em decorrência da Lei do Progresso a que estão definitivamente imantadas.

Cada individualidade que procure estabelecer seus limites e avançar rumo ao amanhecer de suas próprias convicções e só assim estará se libertando dos invisíveis e irresistíveis chamamentos do seu eu inferior. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário